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21 julho 2012

Prazeres - Lilian Karla Buniak Pinto


Prazeres


Nada faz sentido se não sabem os homens utilizar o coração para reformar-se na intimidade e pureza de Deus.

Milhares de seres humanos hoje se perdem na insensatez mundana dos prazeres mais fúteis e insignificantes.

Espelham-se em autoridades viris, e esquecem de observar a própria alma, promulgar a virtude e modificar os corações tão sedentos de fé.

Devido esta conduta, a luxúria toma conta e as conseqüências são as peripécias e tropeços causados pelos desvios e tendências incalculáveis resultantes da falta de equilíbrio e canalização de boas energias.

Triste saber que milhares de nossos irmãos vivem hoje ainda na infância intelectual, o que o Evangelho Segundo o Espiritismo resume brilhantemente como indivíduos viciosos, sujeitos à materialidade, submetidos ao jugo do instinto e não pertencentes à ordem superior da razão.

Cultivam filosofias que não passam de meros instrumentos do saber humano e que não chegam aos pés do ensino divino, pois são voltados para a satisfação do próprio egoísmo, da própria materialidade e do próprio prazer.

A sociedade hoje cria suas próprias leis, e afunda-se cada vez mais no ócio mental das próprias irresponsabilidades criadas.

A vida, para muitos da sociedade terrena, ainda não é exemplo de sabedoria e aprendizagem divina, pelo contrário, é trampolim para a perda da existência nos malefícios causados pelos desregramentos: sexo sem compromisso, drogas, álcool, imprudências alimentares e de condutas, corrupções, adultérios e materialismo.

O tempo se vai, e os dias trazem oportunidades de resgates e mudanças a cada um.

Os olhos trazem oportunidades de ver muito mais além do que a materialidade pede.

Os ouvidos trazem oportunidade para a prática do silêncio e reflexão.

E as mãos? Quantos necessitados do toque profundo da caridade e do amparo!

A escuridão está na mente de cada um, e a luz no coração!

Explicar tamanha invigilância é fácil, pois a sublimidade é doce e simples como uma rosa, mas não o é para o preguiçoso, egoísta e vaidoso, a esses restam os infortúnios e tropeços das próprias condutas.

Saber viver é saber progredir utilizando a própria consciência para a auto-análise e prática das leis divinas.

A sede mata, e não se deve esperar a fonte secar com a falta de prática das leis divinas!

As conseqüências todos sabem!


Bibliografia:

Obras básicas de Allan Kardec:

A Gênese
O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Livro dos Espíritos
O Livro dos Médiuns
O Céu e o Inferno
Obras Póstumas



Médium de psicografia, oradora espírita, freqüenta a Associação Espírita Nosso Lar na cidade de Catanduva/SP desde 1999.


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