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31 março 2006

A importância do Sorriso na Casa Espirita

A IMPORTÂNCIA DO SORRISO NA CASA ESPÍRITA
Joaquim Ladislau Pires Júnior

Outro dia um amigo me confidenciou que estava muito preocupado com a ausência de sorrisos e calor humano no interior das instituições espíritas. E que se nossa Doutrina é otimista, trazendo nova luz para a vida por que é que há tanta gente carrancuda dentro das instituições?

Não pude deixar de concordar com ele.

De fato, tenho percebido que muitas instituições, através de seus dirigentes e trabalhadores, à guisa de manter a seriedade doutrinária comprometem o seu bom humor, a simpatia, o calor humano, como se o mundo se resumisse às suas carrancas, ao sofrimento e ao pessimismo.

Não podemos esquecer que normalmente quem procura o centro espírita está com dificuldades, está desanimado, está sofrendo. Se mantemos uma postura sisuda, com humor fechado, e sem a luz de um sorriso, devemos saber que temos a chance de estarmos contribuindo para influenciar negativamente aqueles que nos procuram, piorando a sua situação.

Talvez por um atavismo judaico-cristão associado com a idéia equivocada de que o sofrimento é enobrecedor e é sinal de evolução (o que está errado, evidentemente) é que esses irmãos e irmãs que preferem a carranca ao sorriso estejam agindo assim.

Que jamais faltem sorrisos nos centros espíritas, pois nada mais animador do que ser recebido com um sorriso e com calor humano. Pois nós não somos máquinas. Somos seres humanos, seres espirituais, tendo o compromisso de transformar o mundo para melhor. Para que sombras em nosso rosto?

Não podemos esquecer que o abismo atrai o abismo e que sorrir sempre é a garantia de espalhar a paz e a alegria a contagiar aqueles que estão ao nosso redor, onde quer que seja.

E a casa espírita detém um papel de fundamental importância como irradiadora da luz, sendo nossa postura a lâmpada a propagar essa boa energia. Se fechamos o nosso rosto, estaremos impedindo o fluxo dessa luz. Pois “cara” fechada não é sinal de evolução.

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Se o teus olhos forem bons



"Os teus olhos são a luz do teu corpo. Se eles forem bons, todo o teu corpo terá luz; mas se eles forem maus, todo o teu corpo será tenebroso. Se, pois, a luz que há em ti são trevas, quão grande não serão essas mesmas trevas!" (Mateus, 6:22-23.)"


Diz um refrão popularque "os olhos são o espelho da alma". Isso quer dizer que nossas qualidades anímicas (da alma) expressam-se ou dão-se a conhecer pela simplicidade ou má indole com que olhamos e consideramos os outros, as coisas e os acontecimentos.
Pessoas há que só têm olhos para enxergar o lado mau de tudo.
Desconfiadas, vivem com medo de serem ludibriadas em seus afetos ou prejudicadas em seus interesses; maliciosas, não confiam em ninguém e estão sempre a fazer mau juízo do próximo; pessimistas, encaram os fatos da existência invariavelmente pelos seus aspectos menos felizes, e quando solicitadas a opinar sobre a conveniência de qualquer realização, só sabem desencorajar, desmerecer, demolir.

Vendo unicamente o mal onde quer que pousem suas vistas, esperando constatemente o pior de qualquer evento, essas pessoas mantêm-se em sintonia com o astral inferior, envolvem-se em trevas cada vez mais densas, caem num estado de alma mórbido e desgraçado, acabando, geralmente, em deplorável ruína.
Tornam-se, assim, vítimas daquilo que admitem, criam e nutrem persistentemente em si mesmas.

É de suma importância que aprendamos a ver o bem em todos e em toda a parte, para que o bem se manifeste e cresça em nossa vida.
Acreditando no bem, mentalizando o bem e esperando apenas o bem, nossos dias transcorrerão tranquilos e ditosos, pois, como disse o Mestre, "o que buscarmos, acharemos".
Em verdade, sendo o universo criação de Deus, o Supremo Bem, tudo é bom, tudo obedece a uma finalidade justa, útil e necessária. Até mesmo o que nos fere e faz sofrer e, por isso, "parece" ser um mal, converte-se em benefício para nossas almas, pois fá-las exercitar as virtudes que lhes faltam (a paciência, a resignação, a fé, etc.), preparando-as para um futuro melhor.

Não percamos tempo, portanto, na identificação do mal, ainda que a pretexto de fugirmos dele.
Abramos os olhos e estejamos atentos, isto sim, para nos apercebemos das centenas de oportunidades que se nos oferecem, diariamente, para a prática do bem.
Ajamos sempre com sinceridade de propósito e, onde estivermos: no lar, na rua ou no trabalho, procuremos ser solícitos para com os que nos rodeiam, ajudando-os como e quanto nos seja possível.

Se contraírmos esse hábito, não deixando passar uma só ocasião de servir, se mantivermos aceso o ideal de tornar-nos um instrumento pelo qual o Amor de Deus possa chegar aos nossos irmãos, todo o nosso ser se tornará luminoso, irradiando simpatia, calor humano e felicidade.
Teremos alcançado, então, a glória de ser considerados "filhos da Luz".

Retirado do Livro "O Sermão da Montanha" de Rodolfo Calligaris, editora FEB.

30 março 2006

Biografia Yvonne A.Pereira

Yvonne do Amaral Pereira

Yvonne do Amaral Pereira nasceu em 24 de dezembro de 1900, na antiga Vila de Santa Tereza de Valença, hoje Rio das Flores, sul do estado do Rio de Janeiro, filha de Manoel José Pereira Filho, um pequeno negociante, e de Elizabeth do Amaral Pereira
Aos vinte e nove dias de nascida, sofreu uma sufocação que a deixou em estado cataléptico, como morta, tendo sido velada, mas sua mãe, não acreditando na morte da filha, fez fervorosa prece a Maria de Nazaré, pedindo por uma definição, após o que acorda aos prantos.
Aos quatro anos já se comunicava com Espíritos, os quais considerava pessoas normais encarnadas. Duas entidades lhe eram particularmente caras: o Espírito Charles, que foi seu orientador durante toda a sua existência e na sua atividade mediúnica, e o Espírito Roberto de Canalejas, médico espanhol que fora encarnado em meados do século XIX.

Na vida adulta, manteve contatos mediúnicos regulares com entidades como o Dr. Bezerra de Menezes, Camilo Castelo Branco, Frederic Chopin, dentre outras.

O fenômeno de catalepsia repetiu-se aos oito anos, associado a desprendimento parcial.

O seu lar era espírita, pelo que cedo tomou contato com um livro espírita, tanto que, aos doze anos, ganhou do pai “O Evangelho segundo o Espiritismo” e “O Livro dos Espíritos”, obras que a acompanharam pelo resto da vida, com leituras repetidas, valendo como um bálsamo para as horas difíceis.

Aos treze anos, começou a freqüentar as sessões práticas de Espiritismo.

Instruiu-se apenas com o curso primário, tornando-se autodidata.

Por força da necessidade, desde cedo precisou trabalhar para o seu próprio sustento, fazendo costuras, bordados, rendas, flores, etc..

Grande parte das reportagens de além-túmulo, dos romances, das crônicas e contos que relatou, foram coletados no mundo espiritual através do processo de desdobramento, na hora do sono reparador.

A sua mediunidade, porém, foi diversificada, tendo sido médium psicógrafa e receitista de Homeopatia.

No receituário homeopático, trabalhou em diversos centros espíritas das várias cidades em que morou durante os cinqüenta e quatro anos de atividade, tendo se constituído uma médium independente, exercendo a caridade quando fosse procurada pelos sofredores.

Foi uma esperantista convicta e trabalhou com afinco para a sua difusão.

Escreveu muitos artigos que se perderam, publicados em jornais populares.

A sua obra mediúnico-literária totaliza vinte livros, sobressaindo-se "Memórias de um Suicida".

Desencarnou no Rio de Janeiro em 09 de março de 1984.

29 março 2006

Saudades de Jesus

Saudades de Jesus

Estávamos na residência do Chico. Seu estado de saúde não lhe permitia deslocar-se até o Centro.
A multidão se comprimia lá na rua em frente.
Quando o portão se abriu, a fila de pessoas tinha alguns quarteirões.
Foram passando uma a uma em frente ao Chico.
Pessoas de todas as idades, de todas as condições sociais e dos mais distantes lugares do país.
Algumas diziam:
- Eu só queria tocá-lo...
- Meu maior sonho era conhecê-lo...
- Só queria ouvir sua voz e apertar sua mão.
Uns queriam notícias de familiares desencarnados, espantar uma idéia de suicídio. Outros nada diziam, nada pediam, só conseguiam chorar.
Com uma simples palavra do Chico, seus semblantes se transfiguravam, saíam sorridentes.
Ao ver as pessoas ansiosas para tocá-lo, a interminável fila, a maneira como ele atendia
a todos fiquei pensando: "Meu Deus, a aura do Chico é tão boa... seu magnetismo é tão grande,
que parece que pulveriza nossas dores e ameniza nossas ansiedades".
De repente, ele se volta para mim e diz:
- Comove-me a bondade de nossa gente em vir visitar-me. Não tenho mais nada para dar. Estou quase morto. Por que você acha que eles vêm?
Perguntou-me e ficou esperando a resposta.
Aí, pensei: Meu Deus, frente a um homem desses, a gente não pode mentir nem dizer qualquer coisa que possa vir ofender a sua humildade (embora ele sempre diga que nunca se considerou humilde).
Comecei então a pensar que quando Jesus esteve conosco, onde quer que aparecesse, a multidão o cercava. Eram pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais e dos mais distantes lugares. Muitos iam esperá-lo nas estradas, nas aldeias ou nas casas onde Ele se hospedava. Onde quer que aparecesse, uma multidão o cercava. Tanto que Pedro lhe disse certa vez: "Bem vês que a multidão te comprime". Zaqueu chegou a subir numa árvore para vê-lo.
Ver, tocar, ouvir era só o que queriam as pessoas.
Tudo isso passou pela minha cabeça com a rapidez de um relâmpago. E como ele continuava olhando para mim esperando a resposta, animei-me a dizer:
- Acho que eles estão com saudades de Jesus.
Palavras tiradas do fundo do coração, penso que elas não ofenderam sua modéstia.
A multidão continuou desfilando. Todos lhe beijavam a mão e ele beijava a mão de todos.
Lá pelas tantas da noite, quando a fila havia diminuído sensivelmente, percebi que seus lábios estavam sangrando. Ele havia beijado a mão de centena de pessoas.
Fiquei com tanta pena daquele homem, nos seus 88 anos, mais de setenta dedicados ao atendimento de pessoas, que me atrevi a lhe perguntar:
- Por que você beija a mão deles?
A humildade de sua resposta continuará emocionando-me sempre:
- Porque não posso me curvar para beijar-lhes os pés.

Adelino da Silveira -"Momentos com Chico Xavier"

Viver Kardec - Bezerra de Menezes

Viver Kardec

Allan Kardec
Nos estudos,
Nas cogitações,
Nas atividades,
Nas obras
A fim de que a nossa fé
não se faça hipnose,
pela qual o domínio da
sombra se estabelece
sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos
de ilusão e sofrimento.
Seja Allan Kardec:
Não apenas crido ou sentido.
apregoado ou manifestado a nossa
bandeira, mas suficientemente:
Vivido
Sofrido
Chorado
Realizado em nossas próprias vidas.
Sem esta base é difícil forjar o
caráter espírita cristão que o mundo espera de nós pela unificação.

Bezerra de Menezes

28 março 2006

O Lugar Certo (Slide PPS com Audio)

Para refletir!
Clique neste link: O Lugar Certo
para baixar ou visualizar esta mensagem.

Jovens Dificeis - Emmanuel

Jovens Difíceis
Terás talvez contigo jovens difíceis para instalar covenientemente na vida. Inquestionavelmente é preciso apoiá-los quanto se nos faça possível.
Capacitemo-nos, porém, de que ampará-los não será traçar-lhes a obrigação de copiar-nos os tipos de felicidade ou vivência.
Claro que não nos compete o direito de abandoná-los a si próprios quando ainda inexperientes. Entretanto, isso não significa devamos destruir-lhes a vocação, furtando-lhes a autenticidade que se lhes caracteriza a existência.
Sonharemos para nossos filhos, no Mundo, invejável destaque nas profissões liberais com primorisas titulações acadêmicas, mas é provável hajam renascido conosco para os serviços da gleba, aspirando adquirir duros calos nas mãos a fim de se realizarem na elevação que demandam.
De outras vezes ideamos para eles a formação do lar em que nos premiem o anseio de possuir respeitáveis descendentes. Noentanto, é possível estejam conosco para longas experiências em condições de celibato, carregando problemas e provas que lhes dizem respeito ao burilamento pessoal.
Ás vezes gritamos revoltados contra eles, exigindo que adotem o modo de ser. Frequentemente, porém, se isso acontece, acabamos por perdê-los em mãos que lhes deslustram os sentimentos.ou lhes estragam a vida, quando não os empurramos, inconscientemente, para furna dos tóxicos ou para os despenhadeiros do desequilíbrio mental com que se matriculam nos manicômios.
Compatece-te dos filhos que pareçam diferentes de ti.
Aceita-os como são e auxilia a cada um deles na integração com o trabalho em que se façam dignos da vida que vieram viver.
Ampara-os sem imposição e sem violência.
Antes de te surgirem à frente filhos do teu amor, são filhos de Deus, cujo Amor Infinito vela em nós e por nós.
Ainda mesmo quando evidenciem características inquietantes, abençoa-os e orienta-os, quanto possível, a fim de que mantenham por esteios vivos de rendimento do bem no Bem Comum.
E mesmo quando não te possam compartilhar do teto e se te afastem da companhia, a pretexto de independência, abençoa-os mesmo assim, compreendendo que todos nós , desde que nos vinculemos à ordem e ao trabalho no dever que nos compete, sem prejudicar a ninguém, desfrutamos por Lei Divina o privilégio de descobrir qual é para nós o melhor caminho de agir e servir, viver e sobreviver.

Emmanuel - Francisco Cândido Xavier Do Livro "Na era do espírito" Edição GEEM

27 março 2006

Trabalho Sempre - Emmanuel

Trabalho Sempre

Trabalho será sempre o prodígio da vida, criando reconforto e progresso, alegria e renovação.
*
Se a dificuldade te visita, elege nele o apoio em que te escores e surpreenderás, para logo, a precisa libertação.
*
Quando a névoa da tristeza te envolva em melancolia, procura nele o clima a que te acolhas e observar-te-ás, sob novo clarão de encorajamento e esperança.
*
Ante a mágoa que te busque, à vista de ofensas com que absolutamente não contavas, utiliza-o por remédio salutar e obterás, em tempo breve, a bênção da compreensão e a tranqüilidade do esquecimento.
*
Debaixo da preterição que te fira, refugia-te nele e recuperarás sem demora o lugar a que o mérito te designa.
*
À frente de injúrias que te amarfanhem o coração, insiste nele e, com a bênção das horas, olvidarás escárnio e perseguição, colocando-te no rumo certo da verdadeira felicidade.
*
Perante a dor dos próprios erros cometidos, persevera com ele no cotidiano e, a breve espaço, granjearás serenidade e restauração.
*
Nos momentos claros da senda, trabalha e entesourarás mais luz no caminho.
*
Nos instantes escuros, trabalha e dissolverás qualquer sombra, desvelando a estrada que o Senhor te deu a trilhar.
*
Tudo o que o homem possui de útil e belo, grande e sublime se deve ao trabalho, com que se lhe engrandece a presença no mundo.
*
Haja, pois, o que houver, ampliem-se obstáculos, agigantem-se problemas, intensifiquem-se lutas ou se agravem provações, trabalha sempre no bem de todos, porque, trabalhando na Seara do Bem, podes conservar a certeza de que Deus te sustentará.
* * *
Francisco Cândido Xavier. Da obra: Coragem.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEC, 1978.

26 março 2006

Vestido Azul

VESTIDO AZUL - autor desconhecido

Em uma escola da cidade do interior, uma das alunas se destacava pela sua beleza com traços finos e elegantes, porém a sua mãe não lhe dava banhos constantes e ela ia muito suja frequentar às aulas. Até que um dia, entra na escola um novo professor e vendo a situação resolve presentear a menina com um vestido novo, mesmo sabendo que o dinheiro ia fazer-lhe falta.

No final da aula o professor entrega o presente à menina, um lindo vestido azul. A mãe da menina achando a filha tão linda no vestido novo, começa a lhe dar banhos e a cuidar dos seus cabelos e unhas. Sendo assim a beleza da menina destacou-se ainda mais.

O Pai vendo a filha tão bonita no novo vestido azul sente-se envergonhado em dar-lhe uma casa tão suja e feia para morar, então, combinou com a sua esposa para que ela cuidasse dos afazeres da casa e plantasse um jardim, que ele consertaria o telhado e pintaria a casa.

Em pouco tempo a velha casinha tornou-se uma nova casa, com um lindo jardim e com cercas novas, destacando-se no bairro. Os vizinhos vendo a transformação na casa da menina do vestido azul, resolveram também pintar suas casas e plantar flores, e pouco a pouco todo o bairro ficou diferente: limpo, alegre e florido.

Um dos vizinhos achando o bairro tão bonito, resolve ir até a Prefeitura para pedir por esgoto, asfalto e iluminação, e consegue.

Em pouco tempo o lugar tinha se transformado num dos bairros mais visitados pelos novos moradores, como exemplo de limpeza e organização.

Jamais o professor pensou que através do seu pequeno gesto ocorreriam tantas transformações.

Ele deu a sua colaboração.

Todos somos úteis a alguém, reflita nisso!

Seja voluntário de uma Instituição, pratique a caridade, auxilie seus familiares, um vizinho, visite um asilo, um orfanato e leve um livro .Conte estórias para as crianças, desperte sorrisos, perdoe-se por falhas cometidas, e de hoje em diante escreva episódios de fraternidade, compreensão e caridade em sua vida. Visite um enfermo, um parente distante ou um amigo, comente a ele somente boas notícias, leve esperanças, beijos e abraços. Faça orações a humanidade rogando paz e amor entre todos e quando menos perceber o seu dia passará mais depressa e ao deitar a cabeça em seu travesseiro, você com certeza se sentirá muito melhor, porque você exercitou o bem a você, ao seu próximo e ao Pai Maior.

Que Jesus lhe abençoe, muita paz.

Divaldo Pereira Franco costuma usar este conto em suas palestras.

Esnobismo - André Luiz

ESNOBISMO - André Luiz

Um exotismo existe que ameaça as fileiras espíritas sem ser qualquer das excentricidades que aparecem no movimento doutrinário, à conta de extravagância marginal. Disparate talvez pior, porquanto, se nas atividades paralelas ao caminho real da idéia espírita somos impelidos a reconhecer muita gente caracteristicamente sincera nas intenções louváveis, nessa outra esquisitice vamos encontrar para logo a máscara de atitudes e maneiras, em desacordo com os princípios arejados da Nova Revelação.

Reportamo-nos ao esnobismo que comparece, muita vez, em nossas formações, qual praga enquistada em plantação valiosa.

Companheiros que se deixam vencer por semelhante prejuízo fornecem em pouco tempo os sinais que lhe são conseqüentes.

Continuam espíritas e afirmam-se espíritas, mas começam afetando possuir orientação de natureza superior, passando a excessiva admiração pelas novidades em voga. E, desprevenidamente, sem maior atenção pelos ensinos da Doutrina que abraçam, cristalizam despropósitos no modo de ser.

Habitualmente, apaixonam-se por exterioridades sociais e escolhem classe determinada para freqüentar. Isolam-se em grupo segregacionista, conquanto se supunham representantes da mais alta ortodoxia em matéria de opinião.

Acreditam muito mais em títulos transitórios do academicismo e em facilidades econômicas do que no valor substancial das pessoas.

Estimam espetáculos acima do serviço, e evidenciam apreço além do que é justo aos medalhões do mundo, à medida que se fazem mais distantes e envergonhados de quaisquer relações com os humildes.

Estão sempre dispostos a ordenar no trabalho em assuntos de organização, horário, local e condições, sem permitir que o trabalho os comande nas disposições e disciplinas com que foi estabelecido.

Nas obras de beneficência, tratam irmãos em penúria como se fossem párias sociais, ao passo que se inclinam reverentes perante qualquer figura de relevo mundano de mérito duvidoso.

Nós, os espíritas desencarnados e encarnados, devemos estar de sentinela contra semelhante absurdo.

O esnobismo - repitamos - é parasito destruidor da árvore de nossos princípios e realizações.

Vigiemo-nos. Imitemos o lavrador correto que zela pela própria lavoura, e, se o esnobismo surge, sorrateiro, em nossas atividades, procuremos de imediato, dar o fora com ele.

( Do livro "Estude" )


24 março 2006

Meimei

Meimei
Seu nome de batismo, aqui na terra, foi Irma Castro. Nasceu a 22 de Outubro de 1922, em Mateus Leme - MG.

Aos dois anos de idade, sua família transferiu-se para Itaúna-MG.
Pai, mãe e quatro irmãos: Ruth, Carmen, Alaide e Danilo. Os pais eram Adolfo Castro e Mariana Castro. Com 5 anos ficou orfã de pai.
Meimei foi, desde criança, diferente de todos pela sua beleza física e inteligência invulgar. era alegre, comunicativa, espirituosa, espontânea.
O convívio com ela, em família foi,
para todos, uma dádiva do Céu.
Cursou com facilidade o primário, matriculando-se, depois, na Escola Normal de Itaú; porém, a moléstia que sempre a perseguia desde pequena
- nefrite - manisfestou-se mais uma vez quando cursava com brilhantismo o segundo ano Normal. Primeira aluna da classe, teve que abandonar os estudos. Mas, muito inteligente e ávida de conhecimentos, foi apurando sua cultura através da boa leitura, fonte de burilamento do seu espírito. Onde quer que aparecesse, era alvo de admira
çào de todos, irradiando beleza e encantamento, atraindo a atenção de quem a conhecesse. Ela, no entanto, modesta, não se orgulhava dos dotes que Deus lhe dera. Profundamente caridosa, aproximava-se dos humildes com a esmola que podia oferecer ou uma palavra de carinho e estímulo. Pura, no seu modo simples de ser e proceder, não era dada a conquistas próprias da
sua idade, apesar de ser extremamente bela. Pertencia a digna sociedade de Itaúna.
Algum tempo depois, transferiu-se para Belo Horizonte, em compania de uma das irmãs, Alaide, a fim de arranjar colocação. Estava nu
m período bom de saúde, pois a moléstia de que era portadora, ia e vinha, dando-lhe até, às vezes, a esperança de que havia se curado. Foi nessa época que conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos. Viviam um lindo sonho de amor,
mas que durou 2 anos apenas, quando adoeceu novamente. Esteve acamada 3 meses, vítima da pertinaz doença - nefrite crônica. Apesar de todos os esforços e desvelos do esposo, cercada de médicos, veio a falecer no dia
1º Outubro de 1946, em Belo Horizonte.
Logo depois, seu espírito, já esclarecido, começou a manifestar-se através de mensagens psicografadas por Francisco Cândido Xavier, e prossegue nessa linda missão de esclarecimento e consolo, em páginas organizadas em várias obras mediúnicas, que têm se espalhado por todo o Brasil e até além das fronteiras.
Seu nome "Meimei" (expressão chinesa que significa "amor puro"), agora tão venerado como um "Espírito de Luz", foi lhe dado em vida, carinhosamente, pelo esposo Arnaldo Rocha.

A vida sem pressa (Slide com audio)

Leia esta linda mensagem:
Clique neste link: A vida sem pressa .
Para entrar no site e abrir ou salvar no seu computador, esta mensagem em powerpoint.

A Bênção do Trabalho

A Bênção do Trabalho

É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.

Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.

Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.

Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a humanidade e nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de mãe.

O trabalho é uma instituição de Deus.

SENDA DE PERFEIÇÃO

Quem move as mãos no serviço,
Foge à treva e à tentação.
Trabalho de cada dia
É senda de perfeição.

* * *

Meimei

(Mensagem do livro "Pai Nosso", recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier - Edição FEB.)

23 março 2006

Esperança



A esperança é a luz do cristão.
Nem todos conseguem, por enquanto, o vôo sublime da fé, mas a força da
esperança é tesouro comum.
Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual,
mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.
A dor costuma agitar os que se encontram no "vale da sombra e da morte", onde o
medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o "ranger de dentes", nas "trevas
exteriores", mas existe a luz interior que é a esperança.
A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça
inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que
ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria
modificações redentoras e descerra visões mais altas.
A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir... O homem, ainda mesmo que
se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.
Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão
acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a
esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre
maior. Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o "Vinde a mim ..."
Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da
esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.

Fonte desconhecida (link para o o site)

22 março 2006

Bezerra de Menezes

Algo sobre Bezerra de Menezes

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu em Riacho do Sangue, Ceará, em 29 de agosto
de 1831 e desencarnou no Rio de Janeiro, no dia 11 de abril de 1900.
Foi homem ilustre, servindo sua Pátria através de funções relevantes, inclusive na política, revelando-se como verdadeiro Apóstolo mediante o santo exercício da medicina, conquistando, por isso, a reconhecida e carinhosa alcunha de "médico dos pobres".
Pode-se dimensionar a grandeza de sua alma, através do seguinte episódio, entre muitos de
que foi nobre protagonista:

"Em certa ocasião, entrou em seu consultório uma pobre mulher com o filho enfermo nos braços. Bezerra auscultou o pequeno, examinou-o bem e receitou, dizendo:
- Volta à sua casa, minha filha, e dá à criança estes remédios, de hora em hora.
Compre-os na farmácia...
- Comprar? Com quê, doutor? Não tenho nem pão para dar ao meu filho... - disse ela chorando.
Sentindo toda aquela angústia materna,
ele respondeu, docemente:
- Não se aflija, minha filha. Vou ajudá-la.
Nós estamos no mundo para sofrer com nossos irmãos de suas mesmas dores... Porém, o médico não tinha nenhuma moeda nos bolsos. Todo seu dinheiro, tão pouco, havia dado a um cliente anterior. Observou ao seu redor. Nada havia que pudesse servir. A pobre mulher chorava. De repente, surgiu uma esperança, verde esperança, brilhando em seu anel de médico. Retirou-o numa atitude de total desprendimento e caridade, dizendo:

- Tome, minha filha, leve isto para sua casa. Poderá comprar leite, remédios, e algumas
coisas mais para seu filhinho..."

Possuidor de grande inteligência, desde os quinze anos falava fluentemente o latim que ensinava a seus condiscípulos, ajudando seu professor. Escritor emérito, não somente destacou-se em obras de excelente qualidade, como também, na vida pública, como romancista, político e filósofo. Sua bibliografia espírita, relevante e consoladora, sensibilizou a opinião pública, por muitos anos, através de
uma coluna permanente no jornal O País, no Rio de Janeiro, sob o pseudônimo de Max.
Exerceu a Presidência da Federação Espírita Brasileira, aos sessenta e quatro anos de idade, em cuja função desencarnou, deixando inconsoláveis os pobres, os sofredores,aqueles que suas abnegadas mãos confortavam e socorriam.
Do mundo espiritual prossegue o Venerando Benfeitor. Ainda hoje ampara a todos quantos solicitam fervorosos o seu auxílio.
No Movimento Espírita, tornou-se uma espécie de Embaixador do Espiritismo no Além, interligando os dois planos da vida: o visível e o invisível. Faz-se presente na maioria dos eventos espíritas relevantes, sempre conclamando-nos à fraternidade, à paz, à solidariedade, ao trabalho com Jesus.

Aborto não Realizado

A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura. Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens. A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...

Seu primeiro impulso foi o aborto.
Tomou uns chás que, em vez de "resolver",
a debilitaram ainda mais.
Recuperada, buscou uma dessas pessoas
que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam
levar adiante a gestação.
Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara.
Laura voltou para casa preocupada,
mil situações lhe passavam pela mente.
À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas
foi vencida pelo sono.
No sonho viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir.
Durante todo o dia não conseguiu tirar
aquela imagem da mente, de sorte que
esqueceu a gravidez.
Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a
agradável sensação de tão doce quanto
agradável "Obrigado". Era como se ainda
visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível.
Desistiu do aborto. Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...
Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve consternada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura,
ante uma extasiada multidão:
"....Agradeço sobretudo à minha mãe,
que me alimentou o corpo e o espírito,
dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida."
E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível: "Obrigado!"
Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo "obrigado", doce e agradável de um sonho, há 23 anos...

A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega-se a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção.
Perde a oportunidade de dar à luz um espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.
Se você, mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo
e permita-se ser mãe.
Permita-se sentir, daqui a alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.
Conceda-se a alegria, de daqui a alguns anos ornamentar o pescoço com a jóia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer:
"Obrigado mamãe, por ter me permitido
nascer e crescer, e fazer parte desse mundo negado a tantos filhos de Deus."
Todos nós voltaremos a nascer um dia...
Se continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos espíritos com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos negando a nós mesmos a chance
de uma mãe ou pai, no futuro.

Equipe de Redação do Momento Espirita
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Frases Espiritas

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Consulte o Bem

O maledicente desejará que você observe, tanto quanto ele, o lado desagradável da vida alheia.
A criatura vacilante e frágil esperará que suas forças sejam quebradiças.
O discutidor aguardará seu comparecimento às disputas, a propósito de tudo e de todos.
O ingrato não se alegrará em vê-lo reconhecido aos outros.
O personalista não se refozijará, identificando-lhe o respeito aos adversários.
O revoltado tentará afivelar a mascara da rebeldia em seu rosto.
O imcompreensível procurará mergulhar sua mente no fundo das pertubações.
O neurastênico pedir-lhe-á não sorrir.
O insensato reclamará sua adesão à loucura.
O homem imperfeitamente espiritualizado sempre busca igualar os semelhantes a si mesmo. Lembre-se, contudo, de que você é você, com tarefa original e responsabilidades diferentes e , se pretende a felicidade real, não deve esquecer a consulta aos padrões do bem, com o Cristo, em todas as horas de sua vida.

Retirado do livro "Agenda Cristã - Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz"

Perdão - Jair Presente

Perdão é luz no caminho

Que restaura e regenera.

Alma nobre que perdoa,

Se doente ou atormentada,

Pela fé se recupera.

Depressões, crises, angústias,

Desilusão e tristeza

Rogam a paz do perdão,

Encontrando segurança

E a bênção da fortaleza.

O coração revoltado

É doente grave ou louco,

Buscando amor e esperança,

Já que pode renovar-se

Perdoando, pouco a pouco.

Psicografia : Chico Xavier