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04 maio 2007

Dubiedade de Valores - Momento Espírita

DUBIEDADE DE VALORES

Muitos homens vivem segundo um sistema dúbio de valores.
Constituem-se em severos críticos dos semelhantes, mas se permitem muitas baixezas.
Reclamam dos políticos desonestos.
Falam mal do colega preguiçoso.
Criticam a família do vizinho.
Entretanto, não guardam grande honestidade em seu atuar.
Se a oportunidade se apresenta, procuram o lucro fácil.
Se o caixa do mercado erra no troco, silenciam.
Na ausência do chefe, trabalham mais lentamente.
Usam o telefone da empresa para tratar de assuntos particulares.
Esse gênero de comportamento revela um caráter preguiçoso e hipócrita.
A criatura tem discernimento suficiente para identificar o comportamento ético ideal.
Tanto é assim que sabe quando seus conhecidos se desviam dele.
Entretanto, não se anima a viver com correção.
A pessoa que opta por ser leviana, sempre encontra desculpas para seu proceder.
Algumas frases permitem identificar alguém ocupado em justificar seus equívocos:

Não sou de ferro!
Sou apenas um homem!
A vida é curta!
Não sou santo!
Todo mundo faz isso!

Quem conhece o certo, mas age errado, vive dissociado de sua consciência.
Ocorre que a Lei Divina encontra-se inscrita na consciência de cada espírito.
Chegará um momento em que contas terão de ser prestadas a esse severíssimo juiz.
Por mais que a criatura procure retardar o encontro com sua consciência, ele ocorrerá.
Então, não haverá desculpas possíveis.
A um estranho é possível enganar.
Mas a si mesmo ninguém consegue ludibriar.
Segundo a máxima bíblica, "A quem mais foi dado, mais será pedido".
Quem erra por ignorância recompõe-se facilmente com as Leis Divinas.
Mas quem erra, quando conhece o caminho correto, complica-se grandemente.
Mesmo o processo de retardar o acertamento de contas tem um preço severo.
Esse constante violar da própria essência gera enfermidades inumeráveis.
Fobias, neuroses e distúrbios os mais variados surgem na vida de quem tenta fugir de sua realidade íntima.
Agir conscientemente errado implica violar o próprio estado evolutivo e viver uma mentira.
Assim, pare de se enganar.
Como deseja ser feliz, preserve a integridade de seu ser.
Não viole sua essência, não se permita agir errado.
Pouco importa se os outros são levianos.
O seu compromisso é com a sua consciência.
Se o vizinho é desonesto, ele está semeando dores para o futuro.
Mais cedo ou mais tarde, terá de devolver o que não lhe pertence.
O homem que rouba, prepara um amanhã terrível para si mesmo.
Quem desonra os lares alheios estabelece vínculos que só romperá a custo de muitas lágrimas.
Como você não deseja miséria e dor em seu destino, viva segundo um padrão ilibado de conduta.
Seja rigorosamente leal, trabalhador e generoso.
Examine diariamente seus atos.
O que não é admirável no próximo também não é bom para você.
Retifique constantemente seu proceder.
Estabeleça um sistema elevado de valores para nortear sua vida e guarde fidelidade a ele.
Ao término da experiência terrena, todos fazem um balanço do que viveram.
Cuide para que este seja um momento de glória, em que se reconheça como um ser humano digno e bom.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

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