Muito difícil foi pensar que a História
Vivida ali, seis décadas atrás,
Representasse a goela mais voraz
Do homem feroz qual desumana escória.
Agora são jardins e monumentos
Enaltecendo as pérolas da paz,
Para que nunca o ódio contumaz
Possa aninhar-se em nossos sentimentos.
Lembremos o começo de um agosto,
Na manhã clara, fresca e espreguiçante...
Logo depois das oito, num instante,
Um clarão infernal tomava posto.
Era a bomba de urânio que explodia,
Cento e quarenta mil seres morriam,
Prédios no chão, cadáveres jaziam,
Sem poder se ocultar, ninguém fugia.
Num raio gigantesco a destruição...
Choros, gritos, lamento, desespero,
Denunciavam o humano destempero
E a dureza do humano coração.
Essa horrenda tragédia nos mostrava
Toda falta que faz o amor no mundo,
Os desvios da fé e o mais profundo
Egoísmo, em cruel e aguda clava.
Hiroshima hebetada, então, chorava
Mortos, deficientes, gente dorida,
Sem saber como prosseguir na vida,
Em meio a tanta dor que a revoltava.
Sem conseguir conciliar o seu sono,
Não suspeitava o povo japonês
Que o país tremeria ‘inda outra vez,
Padecendo em terrível abandono.
Pouco tempo passou, foram três dias,
P’ra que a sanha mortal, como um demônio,
Explodisse outra bomba, a de plutônio,
Aumentando tormentas e agonias.
Tanta cerebração foi envolvida
P’ra forjar o sombrio projétil,
Dando vazão ao sentimento vil
Da humana inteligência combalida.
Quanto orgulho infernizando a jornada
De azes homenageados pela ciência,
De cérebros com brilho e competência,
Que se comprometeram pela estrada.
Não te utilizes para espezinhar,
Nem submeter os irmãos ao teu lado,
Do intelecto brilhante e coroado
Com que deves servir, crescer e amar.
Aplica a inteligência, o gênio e a fama,
Para estender o amor e o bem na Terra.
Valoriza o saber que te descerra
Toda luz que hoje o teu cérebro inflama.
Valoriza teu tempo, de verdade,
Faz da mente um relicário de luz
Que te possa trazer bênçãos a flux,
Cooperando para tua liberdade.
Considera que o tempo decorrido
Entre sombra, egoísmo e frialdade
Faz-te vítima da própria maldade,
A responder por todo o mal vivido.
Pensemos, pois, nas urbes japonesas:
Crianças, jovens, todos sob escombros.
Por essas dores jamais demos de ombros.
Convertamos o saber em belezas!
Louvado seja o cérebro que cria
Ensejos de progresso e salvação
De quem carece e espera a ocasião
De viver paz, progressos e alegria.
Glória a quem fez da inteligência a luz
Que orientou, que aprumou e deu alento
Ao que, no mundo, vagava ao relento,
Vendo-se a sós sob o peso da cruz.
Crendo ou não, quem te nutre é o Pai Celeste,
Nosso Deus, que é a Suprema Inteligência,
Supremo Amor e Suprema Clemência,
Que para a tua perfeição tudo investe.
Guarda-te, irmão, das sugestões das sombras,
Estudando e aumentando o teu saber
Com Jesus, para que possas viver
Num porvir sem mais dor, guerras ou bombas.
Vivida ali, seis décadas atrás,
Representasse a goela mais voraz
Do homem feroz qual desumana escória.
Agora são jardins e monumentos
Enaltecendo as pérolas da paz,
Para que nunca o ódio contumaz
Possa aninhar-se em nossos sentimentos.
Lembremos o começo de um agosto,
Na manhã clara, fresca e espreguiçante...
Logo depois das oito, num instante,
Um clarão infernal tomava posto.
Era a bomba de urânio que explodia,
Cento e quarenta mil seres morriam,
Prédios no chão, cadáveres jaziam,
Sem poder se ocultar, ninguém fugia.
Num raio gigantesco a destruição...
Choros, gritos, lamento, desespero,
Denunciavam o humano destempero
E a dureza do humano coração.
Essa horrenda tragédia nos mostrava
Toda falta que faz o amor no mundo,
Os desvios da fé e o mais profundo
Egoísmo, em cruel e aguda clava.
Hiroshima hebetada, então, chorava
Mortos, deficientes, gente dorida,
Sem saber como prosseguir na vida,
Em meio a tanta dor que a revoltava.
Sem conseguir conciliar o seu sono,
Não suspeitava o povo japonês
Que o país tremeria ‘inda outra vez,
Padecendo em terrível abandono.
Pouco tempo passou, foram três dias,
P’ra que a sanha mortal, como um demônio,
Explodisse outra bomba, a de plutônio,
Aumentando tormentas e agonias.
Tanta cerebração foi envolvida
P’ra forjar o sombrio projétil,
Dando vazão ao sentimento vil
Da humana inteligência combalida.
Quanto orgulho infernizando a jornada
De azes homenageados pela ciência,
De cérebros com brilho e competência,
Que se comprometeram pela estrada.
Não te utilizes para espezinhar,
Nem submeter os irmãos ao teu lado,
Do intelecto brilhante e coroado
Com que deves servir, crescer e amar.
Aplica a inteligência, o gênio e a fama,
Para estender o amor e o bem na Terra.
Valoriza o saber que te descerra
Toda luz que hoje o teu cérebro inflama.
Valoriza teu tempo, de verdade,
Faz da mente um relicário de luz
Que te possa trazer bênçãos a flux,
Cooperando para tua liberdade.
Considera que o tempo decorrido
Entre sombra, egoísmo e frialdade
Faz-te vítima da própria maldade,
A responder por todo o mal vivido.
Pensemos, pois, nas urbes japonesas:
Crianças, jovens, todos sob escombros.
Por essas dores jamais demos de ombros.
Convertamos o saber em belezas!
Louvado seja o cérebro que cria
Ensejos de progresso e salvação
De quem carece e espera a ocasião
De viver paz, progressos e alegria.
Glória a quem fez da inteligência a luz
Que orientou, que aprumou e deu alento
Ao que, no mundo, vagava ao relento,
Vendo-se a sós sob o peso da cruz.
Crendo ou não, quem te nutre é o Pai Celeste,
Nosso Deus, que é a Suprema Inteligência,
Supremo Amor e Suprema Clemência,
Que para a tua perfeição tudo investe.
Guarda-te, irmão, das sugestões das sombras,
Estudando e aumentando o teu saber
Com Jesus, para que possas viver
Num porvir sem mais dor, guerras ou bombas.
Sebastião Lasneau
Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, em 15.08.2007,
na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói-RJ.
na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói-RJ.
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