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22 agosto 2012

Vigilância - Bezerra de Menezes


VIGILÂNCIA

Compete a cada criatura, diante da consciência, garantir uma segurança moral, na execução dos ensinamentos do Divino Mestre, para que os seus passos possam ser firmes, ante a função espiritual dos compromissos assumidos.

Cautela constitui vigilância, assegurando a força necessária para a viagem do despertamento dos dons imortais do coração.

Vigiemos nossos pensamentos em todas as áreas, de modo que eles sirvam de instrumentos às ideias elevadas.

Quando o resguardo não consegue dominar as ideias, cerquemo-las na sua transformação para fala, em todos os entendimentos, de maneira que a palavra educada incentive a esperança, aliviando os que sofrem e aumentando a alegria nos que padecem pelos caminhos da existência.

Se, por ventura, tens o dom da escrita, toma todas as precauções que o dever do cristão te aconselha ; examina o que escreves, lê e relê tuas páginas; espera um pouco e torna a ler, no sentido de que a luz da verdade fique mais presente, de modo a entender a evolução coletiva, infundindo nela, como em cada companheiro, a fé que inova os sentimentos para uma alegria mais pura.

A confiança abençoa a vida nos seus seguimentos de ascensão, e a caridade salva e leva as criaturas a entenderem e viverem o amor.

A amplitude que o progresso levou aos instintos fez nascer a razão.
O exercício do raciocínio é permanente e deve ser dirigido com vigilância em todas as nossas faculdades.

Vigiar e orar não deixa e ser o alimento da alma, bem como filtragem do que absorvemos espiritualmente, e quando isso é feito em nome de Jesus e com Ele no coração, é motivo de glória, para a glória do Espírito.

De “Páginas Esparsas 2”
De João Nunes Maia
Por Bezerra
Página recebida no Centro Espírita Ismênia de Jesus,
Ribeirão Pires, SP,
15/08/84.

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