Em Conclusão, em O Livro dos Espíritos, no item VII, Allan Kardec anota:
2º os que lhe percebem as consequências morais;
3º os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.
“O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Daí, três classes, ou, antes, três graus de adeptos:
1º os que creem nas manifestações e se limitam a comprová-las; para esses, o Espiritismo e uma ciência experimental;
2º os que lhe percebem as consequências morais;
3º os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.
Qualquer que seja o ponto de vista, científico ou moral, sob que considerem esses estranhos fenômenos, todos compreendem constituírem eles uma ordem, inteiramente nova, de ideias, que surge e da qual não pode deixar de resultar uma profunda modificação no estado da Humanidade e compreendem igualmente que essa modificação não pode deixar de operar-se no sentido do bem.”
O interesse pelo maravilhoso, pelo fenômeno e pelo sobrenatural ainda é uma realidade muito viva entre nós, e se sobrepõe à curiosidade para desvendar do que se trata, ou qual seria a razão da fenomenologia espiritual. Como a diversidade humana é muito grande, no que se refere ao desenvolvimento intelecto-moral, há, naturalmente, diversos entendimentos a respeito.
No entanto, devido ao fatalismo imposto por Deus às Suas criaturas, a perfeição, mais cedo ou mais tarde todos se interessarão pelo aspecto moral decorrente da intervenção espiritual no mundo material.
O interesse pelo maravilhoso, pelo fenômeno e pelo sobrenatural ainda é uma realidade muito viva entre nós, e se sobrepõe à curiosidade para desvendar do que se trata, ou qual seria a razão da fenomenologia espiritual. Como a diversidade humana é muito grande, no que se refere ao desenvolvimento intelecto-moral, há, naturalmente, diversos entendimentos a respeito.
No entanto, devido ao fatalismo imposto por Deus às Suas criaturas, a perfeição, mais cedo ou mais tarde todos se interessarão pelo aspecto moral decorrente da intervenção espiritual no mundo material.
Essa condição está expressa, ainda em O Livro dos Espíritos:
O Espiritismo se tornará crença comum, ou ficará sendo partilhado, como crença, apenas por algumas pessoas?
“Certamente que se tornara crença geral e marcará nova era na historia da Humanidade, porque esta na natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos.” (1)
À resposta dada pelos Espíritos Superiores, comenta Allan Kardec:
“As ideias só com o tempo se transformam; nunca de súbito. De geração em geração, elas se enfraquecem e acabam por desaparecer, paulatinamente, com os que as professavam, os quais vem a ser substituídos por outros indivíduos imbuídos de novos princípios, como sucede com as ideias políticas. Vede o paganismo. Não ha hoje mais quem professe as ideias religiosas dos tempos pagãos.
Todavia, muitos séculos apos o advento do Cristianismo, delas ainda restavam vestígios, que somente a completa renovação das raças conseguiu apagar. Assim será com o Espiritismo. Ele progride muito; mas, durante duas ou três gerações, ainda haverá um fermento de incredulidade, que unicamente o tempo aniquilara. Sua marcha, porem, será mais célere que a do Cristianismo, porque o próprio Cristianismo e quem lhe abre o caminho e serve de apoio. O Cristianismo tinha que destruir; o Espiritismo só tem que edificar.”
“Bebe água mais limpa quem chega primeiro à fonte”, diz o ditado popular, e que poderíamos adaptar para a condição dos que acessam o conhecimento espírita e se esforçam por compreendê-lo. Adquirem condições de acertar mais, errando menos, tirando com isso melhor proveito da encarnação aqueles que optam pelo estudo e pela prática da moral decorrente dos seus ensinos. É o progresso que se acelera em benefício dos que se esforçam para consegui-lo, não nos esquecendo que a soma do progresso individual trará como resultado o progresso da humanidade, e a conseqüente alteração do estágio evolutivo do planeta.
É uma reação em cadeia que se acelera na medida em que quanto mais nos desenvolvemos, mais adquirimos a consciência de que, por nossa vez, poderemos ajudar o progresso daqueles que conosco ombreiam a escalada evolutiva, assim como o fazem os Espíritos Superiores, capitaneados por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todavia, muitos séculos apos o advento do Cristianismo, delas ainda restavam vestígios, que somente a completa renovação das raças conseguiu apagar. Assim será com o Espiritismo. Ele progride muito; mas, durante duas ou três gerações, ainda haverá um fermento de incredulidade, que unicamente o tempo aniquilara. Sua marcha, porem, será mais célere que a do Cristianismo, porque o próprio Cristianismo e quem lhe abre o caminho e serve de apoio. O Cristianismo tinha que destruir; o Espiritismo só tem que edificar.”
“Bebe água mais limpa quem chega primeiro à fonte”, diz o ditado popular, e que poderíamos adaptar para a condição dos que acessam o conhecimento espírita e se esforçam por compreendê-lo. Adquirem condições de acertar mais, errando menos, tirando com isso melhor proveito da encarnação aqueles que optam pelo estudo e pela prática da moral decorrente dos seus ensinos. É o progresso que se acelera em benefício dos que se esforçam para consegui-lo, não nos esquecendo que a soma do progresso individual trará como resultado o progresso da humanidade, e a conseqüente alteração do estágio evolutivo do planeta.
É uma reação em cadeia que se acelera na medida em que quanto mais nos desenvolvemos, mais adquirimos a consciência de que, por nossa vez, poderemos ajudar o progresso daqueles que conosco ombreiam a escalada evolutiva, assim como o fazem os Espíritos Superiores, capitaneados por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pensemos nisso.
Referência:
(1) O Livro dos Espíritos, item 798.
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