FUI AO CÉU E VOLTEI
A EQM – “Experiência de Quase Morte” nunca foi tão divulgada como tem sido ultimamente.
Relatos de todos os tipos, nos mais diversos pontos do Globo Terrestre, dão-nos conta das inúmeras situações vividas, seja em ambientes fechados como salas de cirurgia de hospitais ou em ambientes abertos.
A médica ortopedista norte-americana, Dra. Mary C. Neal vivenciou uma EQM e a relatou no livro cujo título é o mesmo deste ensaio.
Treinada em mergulho e canoagem, foi durante um passeio no Chile, onde estava com o marido e um grupo de amigos, para a prática da canoagem, que se deu a experiência.
A descer o Rio Fuy, aproximou-se de uma queda d’água, planejando a melhor forma de transpô-la, mas algo, no entanto, deu errado, e a força da água em movimento intenso e violento arrastou-a para o fundo do rio, mantendo-a submersa, sem chances de se livrar da situação.
De formação presbiteriana e católica, lembrou-se de rezar, fervorosamente, colocando-se nas mãos de Deus e aceitando, resignadamente, o “Seja feita a Sua vontade”, e então uma sensação de calma e paz invadiu-a e percebeu-se abraçada por alguém, que pensava ser Deus, sentindo-se afagada e confortada.
A médica ortopedista norte-americana, Dra. Mary C. Neal vivenciou uma EQM e a relatou no livro cujo título é o mesmo deste ensaio.
Treinada em mergulho e canoagem, foi durante um passeio no Chile, onde estava com o marido e um grupo de amigos, para a prática da canoagem, que se deu a experiência.
A descer o Rio Fuy, aproximou-se de uma queda d’água, planejando a melhor forma de transpô-la, mas algo, no entanto, deu errado, e a força da água em movimento intenso e violento arrastou-a para o fundo do rio, mantendo-a submersa, sem chances de se livrar da situação.
De formação presbiteriana e católica, lembrou-se de rezar, fervorosamente, colocando-se nas mãos de Deus e aceitando, resignadamente, o “Seja feita a Sua vontade”, e então uma sensação de calma e paz invadiu-a e percebeu-se abraçada por alguém, que pensava ser Deus, sentindo-se afagada e confortada.
Múltiplos pensamentos vieram a sua consciência: a situação em que se encontrava, a vida que tivera até então, a família, os fatos e valores que desenvolvera e muito mais.
Acostumada a situações críticas, pressentiu a morte e revisou toda a sua vida.
Os esforços de resgate eram infrutíferos e o tempo passava rapidamente. Foram mais de catorze minutos submersa.
Foi então que se sentiu saindo do corpo e do fundo do rio, e ao emergir levitando sobre a água encontrou cerca de quinze a vinte espíritos – palavras dela – que entendia terem sido enviados por Deus para acompanhá-la naquela viagem rumo ao Céu. Esses espíritos a cumprimentaram com alegria e ela reconheceu alguns como sendo pessoas com as quais tinha convivido nesta sua vida e que tinham deixado o mundo físico pela porta da morte do corpo. Os corpos desses espíritos não tinham, nos seus limites, a nitidez que os corpos materiais possuem, apresentando certo embaçamento.
Desdobrou-se o fenômeno através da comunicação exclusivamente mental, do sentimento de amor absoluto, da perceção de um colorido intenso, e um grande corredor brilhante e belíssimo, sem comparação com algo na Terra. Nesse momento reviu o corpo na beira do rio, já resgatado, mas não houve nenhum interesse em voltar para ele, e sentiu o esforço que os envolvidos no resgate faziam para ressuscitá-la, e isso a enervava porque não queria mais voltar à condição de encarnada.
Ao se aproximar do fim do túnel, os espíritos que a acompanhavam disseram a ela que era preciso voltar. Aconselharam-na a voltar, porque ainda havia muito o quê fazer na Terra, seu programa de vida continuaria por muito tempo ainda. Protestou e protestou, mas teve que voltar para o corpo e assumi-lo novamente, acordando sob os cuidados dos socorristas que não haviam desanimado, embora tivesse passado tanto tempo.
Desde então aprofundou sua vivência nos valores espirituais, ajudando o próximo também a conseguir o mesmo, dando um novo sentido a sua vida.
Há muito mais para se ler em seu interessantíssimo livro que aqui não é possível registrarmos, mas cabe-nos ainda uma última observação: durante o período de recuperação dos traumas físicos causados pelo acidente a Dra. Mary começou a ter desdobramentos espirituais, e se via conversando com um mensageiro de Deus que a orientava sobre os aspetos transcendentes da vida, mas principalmente sobre o planejamento espiritual que traçamos para a vida física.
Tudo o que a Dra. Mary experimentou ajudou- lhe a solidificar a sua fé, e a certeza de uma vida melhor além da vida física. E, para nós, ao lermos seu relato, embora este não seja novidade, o que ela nos conta serve para verificarmos, na prática, o que temos aprendido através da Revelação Espírita que nos permite desenvolver a fé de forma racional e produtiva, para nós e para aqueles que nos circundam durante a vida física.
Foi então que se sentiu saindo do corpo e do fundo do rio, e ao emergir levitando sobre a água encontrou cerca de quinze a vinte espíritos – palavras dela – que entendia terem sido enviados por Deus para acompanhá-la naquela viagem rumo ao Céu. Esses espíritos a cumprimentaram com alegria e ela reconheceu alguns como sendo pessoas com as quais tinha convivido nesta sua vida e que tinham deixado o mundo físico pela porta da morte do corpo. Os corpos desses espíritos não tinham, nos seus limites, a nitidez que os corpos materiais possuem, apresentando certo embaçamento.
Desdobrou-se o fenômeno através da comunicação exclusivamente mental, do sentimento de amor absoluto, da perceção de um colorido intenso, e um grande corredor brilhante e belíssimo, sem comparação com algo na Terra. Nesse momento reviu o corpo na beira do rio, já resgatado, mas não houve nenhum interesse em voltar para ele, e sentiu o esforço que os envolvidos no resgate faziam para ressuscitá-la, e isso a enervava porque não queria mais voltar à condição de encarnada.
Ao se aproximar do fim do túnel, os espíritos que a acompanhavam disseram a ela que era preciso voltar. Aconselharam-na a voltar, porque ainda havia muito o quê fazer na Terra, seu programa de vida continuaria por muito tempo ainda. Protestou e protestou, mas teve que voltar para o corpo e assumi-lo novamente, acordando sob os cuidados dos socorristas que não haviam desanimado, embora tivesse passado tanto tempo.
Desde então aprofundou sua vivência nos valores espirituais, ajudando o próximo também a conseguir o mesmo, dando um novo sentido a sua vida.
Há muito mais para se ler em seu interessantíssimo livro que aqui não é possível registrarmos, mas cabe-nos ainda uma última observação: durante o período de recuperação dos traumas físicos causados pelo acidente a Dra. Mary começou a ter desdobramentos espirituais, e se via conversando com um mensageiro de Deus que a orientava sobre os aspetos transcendentes da vida, mas principalmente sobre o planejamento espiritual que traçamos para a vida física.
Tudo o que a Dra. Mary experimentou ajudou- lhe a solidificar a sua fé, e a certeza de uma vida melhor além da vida física. E, para nós, ao lermos seu relato, embora este não seja novidade, o que ela nos conta serve para verificarmos, na prática, o que temos aprendido através da Revelação Espírita que nos permite desenvolver a fé de forma racional e produtiva, para nós e para aqueles que nos circundam durante a vida física.
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
Fonte: Doutrina Espírita
Fonte: Doutrina Espírita
Nota do Autor:
(1) O livro objeto deste Ensaio é Fui ao Céu e voltei, Mary C. Neal, Textos Editores Ltda.
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