EXIGÊNCIAS INCOERENTES
Como todas as criaturas, também os trabalhadores do Evangelho, à maneira de Paulo de Tarso, trazem dentro de si grandes conflitos.
Cada um tem experiências, capacidades, qualidades, sentimentos próprios, defeitos e antigas fraquezas. É indubitável que a humanidade ainda vida entre atmosferas de sombras acumuladas há muitos e muitos séculos. Já conseguimos admitir que, juntamente com os valores espirituais, cada um de nós carrega também inúmeras deficiências e dificuldades a serem vencidas.
No entanto, se já conseguimos perceber que todos temos áreas problemáticas a vencer, respeitemos os conflitos de nossos companheiros de seara evangélica dispostos a cooperar, atribuindo-lhes tarefas condizentes com suas virtudes, para evitar que suas lutas interiores interfiram nas decisões organizacionais da Casa Espírita.
Ao verificarmos a observação de Paulo, é necessário socorrer a nós mesmos.
Os que fazem policiamento da vida do próximo descuidam de sua conquista espiritual, que lhes cabe exclusivamente realizar.
O problema da sublimação das almas, por isso mesmo, é difícil de ser resolvido, porque desviamos constantemente a atenção sobre nossas vidas para reparar e corrigir as dificuldades alheias.
O apóstolo quando proclama "não consigo entender o que faço; pois não pratico o que quero, mas faço o que detesto", quer dizer: o que almeja é a jornada redentora da qual tem plena consciência, mas faz o que detesta, isto é, sente vibrações adversas que convertem o campo íntimo em zona de batalha.
Paulo conhecia a lei em profundidade, razão pela qual estava tão ciente da luta que se instalara em sua intimidade, sentindo as pelejas entre o "homem velho" e o "homem novo".
Se o Apóstolo dos Gentios enfrentava semelhantes conflitos, sofrendo o aguilhão da dor moral, que dizer da esmagadora maioria ainda iniciante na doutrina do Cristo?
Não cabe aos dirigentes espíritas fazer tribunal impiedoso de julgamento e crítica a vida dos outros. Antes, comete-lhes conceder a estes local, tempo e recursos para que possam desenvolver seus potenciais adormecidos e, conseqüentemente, realizar conquistas evolucionais, sem exigências incoerentes.
Se a Misericórdia Divina alcança a todos nós, por que haveremos então de reativar uma atmosfera inquisitorial em relação ao comportamento daqueles que nos cercam a existência?
Observação cuidadosa e investigação minuciosa, cumpre, sim, à criatura promover, mas unicamente em si mesma. Já os outros despertarão para suas necessidades de mudança ou transformação moral, assim que estiverem preparados.
Cabe aos orientadores ampliar a sua compreensão perante o grupo de obreiros espíritas com os quais trabalham e vivenciam o despertar da Vida Superior.
Lembremo-nos de que, em se tratando dos outros, poderemos cooperar, repassando-lhes o pouco que já acumulamos dos bens imortais e desejando-lhes somente muita paz sob as bênçãos de Deus. No momento aprazado, tomarão contato com a Sabedoria Divina, de onde saíram e para onde haverão de voltar um dia.
Cada um tem experiências, capacidades, qualidades, sentimentos próprios, defeitos e antigas fraquezas. É indubitável que a humanidade ainda vida entre atmosferas de sombras acumuladas há muitos e muitos séculos. Já conseguimos admitir que, juntamente com os valores espirituais, cada um de nós carrega também inúmeras deficiências e dificuldades a serem vencidas.
No entanto, se já conseguimos perceber que todos temos áreas problemáticas a vencer, respeitemos os conflitos de nossos companheiros de seara evangélica dispostos a cooperar, atribuindo-lhes tarefas condizentes com suas virtudes, para evitar que suas lutas interiores interfiram nas decisões organizacionais da Casa Espírita.
Ao verificarmos a observação de Paulo, é necessário socorrer a nós mesmos.
Os que fazem policiamento da vida do próximo descuidam de sua conquista espiritual, que lhes cabe exclusivamente realizar.
O problema da sublimação das almas, por isso mesmo, é difícil de ser resolvido, porque desviamos constantemente a atenção sobre nossas vidas para reparar e corrigir as dificuldades alheias.
O apóstolo quando proclama "não consigo entender o que faço; pois não pratico o que quero, mas faço o que detesto", quer dizer: o que almeja é a jornada redentora da qual tem plena consciência, mas faz o que detesta, isto é, sente vibrações adversas que convertem o campo íntimo em zona de batalha.
Paulo conhecia a lei em profundidade, razão pela qual estava tão ciente da luta que se instalara em sua intimidade, sentindo as pelejas entre o "homem velho" e o "homem novo".
Se o Apóstolo dos Gentios enfrentava semelhantes conflitos, sofrendo o aguilhão da dor moral, que dizer da esmagadora maioria ainda iniciante na doutrina do Cristo?
Não cabe aos dirigentes espíritas fazer tribunal impiedoso de julgamento e crítica a vida dos outros. Antes, comete-lhes conceder a estes local, tempo e recursos para que possam desenvolver seus potenciais adormecidos e, conseqüentemente, realizar conquistas evolucionais, sem exigências incoerentes.
Se a Misericórdia Divina alcança a todos nós, por que haveremos então de reativar uma atmosfera inquisitorial em relação ao comportamento daqueles que nos cercam a existência?
Observação cuidadosa e investigação minuciosa, cumpre, sim, à criatura promover, mas unicamente em si mesma. Já os outros despertarão para suas necessidades de mudança ou transformação moral, assim que estiverem preparados.
Cabe aos orientadores ampliar a sua compreensão perante o grupo de obreiros espíritas com os quais trabalham e vivenciam o despertar da Vida Superior.
Lembremo-nos de que, em se tratando dos outros, poderemos cooperar, repassando-lhes o pouco que já acumulamos dos bens imortais e desejando-lhes somente muita paz sob as bênçãos de Deus. No momento aprazado, tomarão contato com a Sabedoria Divina, de onde saíram e para onde haverão de voltar um dia.
Do livro "Conviver e Melhorar" - Bautira
Psicografada por Francisco do Espírito Santo Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário