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09 fevereiro 2007

Desculpemos - Meimei

Desculpemos

Desculpemos, infinitamente.

Tudo na vida se reveste de importância

fundamental no aprimoramento comum.

Dura é a pedra e áspera se nos afigura

a longa extensão de areia, entretanto,

fazem o leito das águas para que o rio

não se perca. Obscura é a noite, mas, sem ela,

as criaturas desconheceriam as estrelas.

Desditosa e feia é a lagarta, contudo,

é tecelã dos fios de seda nobre que honra os

ideais da beleza terrestre.

Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento,

jamais seriamos advertidos pela verdade.

Sempre que a mágoa ou a ofensa nos

bater a porta, desculpemo-las tantas vezes

quantas se fizerem necessárias.

É pelo esquecimento de nossos

erros que o senhor se impõe sobre nós,

porque só a bondade torna a vida realmente

grande e em condições de ser divinamente

vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida

em gloriosa plenitude.


Meimei

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