Muito se tem pesquisado, falado e escrito sobre a passagem de Jesus pelo planeta Terra. Há, ainda hoje, incertezas a respeito da época exata em que ele viveu e se alguns acontecimentos foram entendidos e traduzidos corretamente, mas a inexatidão de datas e palavras não alteram a mensagem de amor que ele deixou; não existem dúvidas sobre a importância e a singeleza de seus ensinamentos morais, que transcorrem o tempo e as gerações.
Jesus ensinou através do seu exemplo. Em apenas três anos de peregrinação por uma pequena região não deixou nada escrito, não criou religião, não ostentou nenhum título terreno, não fundou escolas e nem ensinou nelas. Sua cátedra eram os lugares por onde passava e as lições transmitidas por palavras que exalavam sabedoria e humildade. Proclamou o amor, o perdão, a paz, tornando-se modelo vivo e inesquecível da mensagem que deixou.
Utilizou-se de coisas simples, como um grão de mostarda para falar de fé (Mateus 17: 14 a 19); referiu-se à semente que cai em diferentes tipos de solo para fazer compreender a diversidade de sentimentos em relação à luz da sua palavra (Mateus 13: 1 a 9); exemplificou no samaritano (Lucas, 10: 25 a 37) e na doação da viúva (Marcos, 12: 41 a 44) a prática da caridade; tocou o coração e a razão dos que o ouviam, contando histórias, utilizando-se de situações cotidianas de seu tempo, a fim de ser compreendido por todos.
Espírito de luz, curava, sem julgar a origem do mal; ouvia as mazelas do povo, esclarecendo e consolando. Nunca quis ser glorificado ou temido, ao contrário, queria ser amigo e irmão. Tratava a todos com igual amor, paciência e devotamento.
Flávio Josefo, historiador do povo hebreu, no século I, em sua obra Antiguidades Judaicas, fez as seguintes considerações sobre Jesus: "Nesta época viveu Jesus, um homem excepcional, porque realizava coisas prodigiosas. Conquistou muitos adeptos entre os judeus e até entre os helenos. Quando, por denúncia dos notáveis, Pilatos o condenou à cruz, os que lhe tinham dado afeição não deixaram de o amar, porque ele apareceu-lhes ao terceiro dia, de novo vivo, como os divinos profetas o haviam declarado. Nos nossos dias ainda não acabou a linhagem dos que, por causa dele, se chamam cristãos."
No lugar do Cristo crucificado, exalando tristeza e dor, em cada coração deve estar o Cristo vivo, irradiando esperança e fé: "Eu vos tenho falado estas coisa para que tenhais paz em mim. No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu tenho vencido o mundo."
Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questiona (nº 625): Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Jesus. No comentário que segue a essa questão, Kardec afirma: "Jesus é o exemplo da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece Jesus como o mais perfeito modelo, a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei (...)"
Jesus foi o maior Mestre de que se têm notícias. Sábio, equilibrado, possuía uma bondade inteligente que cativava. Com seu amor a Deus e à humanidade demonstrou o caminho para a verdade e a vida. E continua a convidar-nos - ontem, hoje e sempre - a caminhar na estrada do amor, seguindo seus passos.
Jesus ensinou através do seu exemplo. Em apenas três anos de peregrinação por uma pequena região não deixou nada escrito, não criou religião, não ostentou nenhum título terreno, não fundou escolas e nem ensinou nelas. Sua cátedra eram os lugares por onde passava e as lições transmitidas por palavras que exalavam sabedoria e humildade. Proclamou o amor, o perdão, a paz, tornando-se modelo vivo e inesquecível da mensagem que deixou.
Utilizou-se de coisas simples, como um grão de mostarda para falar de fé (Mateus 17: 14 a 19); referiu-se à semente que cai em diferentes tipos de solo para fazer compreender a diversidade de sentimentos em relação à luz da sua palavra (Mateus 13: 1 a 9); exemplificou no samaritano (Lucas, 10: 25 a 37) e na doação da viúva (Marcos, 12: 41 a 44) a prática da caridade; tocou o coração e a razão dos que o ouviam, contando histórias, utilizando-se de situações cotidianas de seu tempo, a fim de ser compreendido por todos.
Espírito de luz, curava, sem julgar a origem do mal; ouvia as mazelas do povo, esclarecendo e consolando. Nunca quis ser glorificado ou temido, ao contrário, queria ser amigo e irmão. Tratava a todos com igual amor, paciência e devotamento.
Flávio Josefo, historiador do povo hebreu, no século I, em sua obra Antiguidades Judaicas, fez as seguintes considerações sobre Jesus: "Nesta época viveu Jesus, um homem excepcional, porque realizava coisas prodigiosas. Conquistou muitos adeptos entre os judeus e até entre os helenos. Quando, por denúncia dos notáveis, Pilatos o condenou à cruz, os que lhe tinham dado afeição não deixaram de o amar, porque ele apareceu-lhes ao terceiro dia, de novo vivo, como os divinos profetas o haviam declarado. Nos nossos dias ainda não acabou a linhagem dos que, por causa dele, se chamam cristãos."
No lugar do Cristo crucificado, exalando tristeza e dor, em cada coração deve estar o Cristo vivo, irradiando esperança e fé: "Eu vos tenho falado estas coisa para que tenhais paz em mim. No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu tenho vencido o mundo."
Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questiona (nº 625): Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Jesus. No comentário que segue a essa questão, Kardec afirma: "Jesus é o exemplo da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece Jesus como o mais perfeito modelo, a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei (...)"
Jesus foi o maior Mestre de que se têm notícias. Sábio, equilibrado, possuía uma bondade inteligente que cativava. Com seu amor a Deus e à humanidade demonstrou o caminho para a verdade e a vida. E continua a convidar-nos - ontem, hoje e sempre - a caminhar na estrada do amor, seguindo seus passos.
Publicado no Jornal Seara Espírita,
ano IV, nº 37, dezembro 2001
ano IV, nº 37, dezembro 2001
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