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04 junho 2013

Linguagem do Perdão - Joanna de Ângelis



LINGUAGEM DO PERDÃO

“Repara em uma vida de provações o que a outrem fez sofrer em anterior existência. As vicissitudes que experimenta são, por sua vez, uma correção temporária e uma advertência quanto às imperfeições que lhe cumpre eliminar de si, a fim de evitar males e progredir para o bem.” CÉU E INFERNO – 1ª. parte, Cap. V – Item 3.
A pedra bruta perdoa as mãos que a ferem, transformando-se em peça de estatuária valiosa.

A lama suporta o fogo e perdoa o oleiro, convertendo-se em vaso precioso.

A fonte desrespeitada perdoa quem lhe revolve o lodo, oferecendo água cristalina depois.

O grão de trigo esmagado perdoa o agricultor que o atira ao solo, multiplicando-se em muitos grãos que enriquecem a mesa.

O ferro deixa-se dobrar sob altas temperaturas e perdoa os que o modelam, construindo segurança e conforto.

A Natureza tudo perdoa, transformando o mal aparente em bem real.

A peça apodrecida sobre o solo é absorvida e renasce em nova forma, vitalizando plantas e animais, como mensagem de perdão da terra.

Tudo ama, tudo perdoa...

Perdoa a mão que te ultraja, a boca maldizente que te calunia, o olhar invigilante que te magoa, o espírito que a enfermidade vergasta e que te persegue...

Perdoar é impositivo para cada hora e todo instante.

No laboratório somático que serve de veículo temporário ao espírito, o amor de Deus vibra em perdão e harmonia como mensagem atuante e vigorosa, produzindo oportunidades e realizando tarefas.

Aprende, assim, a converter o mal que te fazem em bem que possas fazer.

E, se for necessário voltares ao ofensor e dele novamente sofreres ultraje, recorda que o Mestre preconizou o perdão indistinto e incondicional tantas vezes quantas fossem as ofensas.

Persevera no trabalho com que a vida te honra a reencarnação, perdoando sempre e sem cessar, e despertarás, um dia, depois de toda dor e toda sombra, além-da-matéria, libertado das ofensas e da morte no abençoado Reino do nosso Mestre, perdoado e feliz...
 

De “Espírito e Vida”
De Divaldo P. Franco
Pelo Espírito Joanna de Ângelis

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