O EGOÍSMO
O egoísmo, ninguém o desconhece, consiste no “excessivo amor ao próprio bem, sem atender ao dos outros”.
É, por isso, considerado a pior chaga da Humanidade e o maior obstáculo ao reinado do Bem na face a Terra.
Inútil, porém, apenas malsiná-lo. Mais vale que o estudemos e saibamos como transformá-lo, conduzindo-o à sublimação.
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Dia virá em que, compreendendo melhor os postulados do vero Cristianismo, passará a interessar-se e a trabalhar para o bem-estar universal, por saber que, não obstante as diferenças de cor, credo, raça ou nacionalidade, todos somos irmãos, porque filhos do mesmo Pai Celestial.
Estabelecendo: “ama o teu próximo como a ti mesmo”, Deus reconhece como natural e legítimo o amor de cada criatura a si mesma, por ser esse amor a base de todo o progresso humano e o alimento indispensável ao fortalecimento de nossa individualidade.
Não deve, todavia, estacionar aí, nas manifestações do egoísmo. À medida que formos tomando consciência de quanto é bom o Amor, devemos exercitá-lo no trato com nossos semelhantes, de sorte que, expandindo-se e purificando-se, venha a converter-se em altruísmo (amor ao próximo).
De início, não pode o homem imaginar qual a “vantagem” de amar o próximo, parecendo-lhe que todo e qualquer sacrifício pelo bem alheio importa em diminuição do próprio bem.
Aos poucos, porém, vai percebendo que o Amor é a Suprema Lei Divina e que, pelos desígnios da Providência, todo o bem que fizermos aos outros volve para nós mesmos, duplicadamente, em bênçãos e alegrias.
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Amar a Deus amando o próximo, esse o cabedal que nos cumpre conquistar e a razão de ser de nossas existências.
Vivamos, pois, por esse ideal, para que a paz e a felicidade façam morada em nossos corações!
Fonte: do título em epígrafe, de “Páginas de Espiritismo Cristão”, de Rodolfo Calligaris
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