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03 outubro 2019

Depressão e Obsessão: Duas Faces De Uma Doença Espiritual -




DEPRESSÃO E OBSESSÃO: DUAS FACES DE UMA DOENÇA ESPIRITUAL


Como um dos maiores problemas da atualidade podemos apontar a depressão, estado esse pelo o qual o indivíduo perde o interesse e a vontade pelas coisas da vida, trazendo assim vários desajustes emocionais para o ser humano. Em muitos dos casos observados de depressão os acometidos não sabem dizer o porquê de sua falta de interesse pela vida, não podendo assim chegarmos a origem que desencadeou tal processo. Como um dos maiores problemas da atualidade podemos apontar a depressão, estado esse pelo o qual o indivíduo perde o interesse e a vontade pelas coisas da vida, trazendo assim vários desajustes emocionais para o ser humano. Em muitos dos casos observados de depressão os acometidos não sabem dizer o porquê de sua falta de interesse pela vida, não podendo assim chegarmos a origem que desencadeou tal processo.

A obsessão segundo os ensinamentos repassados por Allan Kardec é o domínio que alguns espíritos adquirem sobre certas pessoas, é praticado por espíritos inferiores que procuram dominar o obsediado, é a ação persistente que um espírito exerce sobre um indivíduo. Pode apresentar características muito diversas, desde a simples influência moral sem maiores sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.

Ambos processos, podemos dizer que geralmente tem seu gatilho gerador no afastamento da criatura de seu criador e suas leis. A benfeitora Joanna de Ângelis nos ensina em sua obra “Entrega-te a Deus”, que em todos os casos de depressão ocorre o fenômeno da obsessão, sendo este a causa primária ou não.

Analisando os conhecimentos espíritas podemos definir que, a depressão gerada por uma possível obsessão é aquela em que o espírito obsessor ao qual geralmente fomos o terrível algoz do passado ainda nos vê como a época em que o prejudicamos e procura esse a justiça através da vingança. Já quando desenvolvemos a depressão sem o fenômeno da obsessão como sendo causa primária, acabamos em determinado momento atraindo para nós mesmos o espírito obsessor, através da faixa mental que nos encontramos criando assim afinidade com esse espírito, que na maioria das vezes é mais sofredor do que mal.

Uma vez sintonizado com essas entidades desencarnadas passamos a viver como em estado de simbiose com esses espíritos, que descarregam toda sua faixa vibracional ruim em nosso corpo mental, nos impondo assim um estado de escravidão mental, reduzindo em muitas das vezes nossas forças de nos vermos livres saudavelmente de tais perturbações. Procuramos assim meios mais fáceis de nos libertarmos desse sofrimento, seja pelo isolamento ou até mesmo recorrendo ao suicídio onde a mente doente acha que matando o corpo se verá livre do problema, tal é o poder de controle dessas entidades sobre a mente humana que até mesmo espiritas com conhecimento doutrinário recorrem ao ato de matar o corpo alegando que com elas será diferente.

Como apoio ao tratamento da depressão, aliando-se ao atendimento por profissionais especialistas na área psicológica, vemos a importância na mudança da faixa mental que se encontra o indivíduo quando acometido por tal, como também a busca pelo conhecimento e reflexão das leis divinas, principalmente as leis de justiça, amor e caridade como sendo diretriz de vida. Entender que os problemas do caminho não são punições que Deus nos manda, mas sim encararmos como oportunidades de evolução pessoal, devemos nos matricular a sermos aprendizes do Cristo na escola da vida, vivendo de acordo com as leis de Deus, buscando a fé consciencial e raciocinada. Não basta só conhecermos as leis mas sim, buscarmos refleti-las e compreendê-las em nossa consciência, pois como nos traz Kardec na questão 621 do livro dos espíritos, quando pergunta: “Onde está escrito a lei de Deus?” e os benfeitores respondem: “Na consciência”. Para logo após essa parte do processo colocarmos essas leis em prática nas nossas vidas. Mesmo sendo duro e difícil o acometido deve buscar se ver não como sendo somente a vítima, mas também como o principal responsável por sua cura, estimulando a fé em Deus e em si mesmo. Lembremo-nos o que o mestre Jesus falava sempre logo após os milagres como maneira de estimular a fé naqueles que haviam sido curados, Jesus sempre apontava que a fé do indivíduo foi a responsável pela salvação, jamais ressaltou que havia sido ele quem havia os curados, lembremos algumas passagens:

“ E lhe disse, filha a tua fé te salvou; vai te em paz e te verás livre do teu mal.” Marcos:10,52.

“ Mas Jesus disse a mulher, a tua fé te salvou, vai-te em paz.” Lucas: 7,50.

Extenso e preocupante demais é o assunto, seria egoísmo de nossa parte querer tratar o assunto em apenas algumas linhas, como também não podemos de deixar de salientar a importância da busca por ajuda especializada por profissionais da psicologia e psiquiatria. Viemos através deste texto mostrar e despertar a responsabilidade de que nós somos co-criadores com Deus e que nossa mente co-criadora é peça fundamental no nosso sucesso ou fracasso.

Apontamos nossas direções em busca da fé racionalizada que pode ser encarada frente a frente com todos os problemas com o crivo da razão, a fé racionalizada e consciencial que nos dá a confiança para amar e confiar em Deus que é causa primeira de todas as coisas, sabedoria infinita, soberanamente justo e bom e que mesmo as coisas que aos nossos olhos estão totalmente erradas aos olhos do pai estão sobre o controle dele. Saibamos seguir a Jesus que é o caminho, a verdade e a vida, que possui o fardo leve e o jugo suave.


Deivid Machado

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