Paralítico de nascença, o magro doentinho, com oito anos de idade, não falava, não andava, não chegava a sentar-se, via muito mal, quase nada ouvia da esfera humana. O choramingo do menino enfermo inspirava piedade. André Luiz
Perguntei a Richard Simonetti:
— Como explicar que uma criança tenha uma doença grave ou terminal? Trata-se de castigo divino?
Respondeu Richard:
— A criança não está sendo castigada, nem punida, pois a lei divina não é punitiva e sim educativa. Nós estamos vendo o presente da criança, não estamos considerando aquele espírito que veio com comprometimentos do pretérito.
Sofrimentos pessoais ou de familiares abalam nossas convicções. Infelizmente, nem sempre as filosofias e religiões têm respostas consoladoras. Para melhor entendermos os mecanismos da vida, melhor seria se considerássemos a dor e a deficiência como reflexos de atos negativos que cometemos. Como assim? A criança da narrativa inicial nunca fez nada de errado. Como justificar esse sofrimento?
Fomos programados para o bem e para o equilíbrio. Todavia, se não correspondemos às regras divinas, desajustamo-nos espiritualmente. Se não encontramos justificativa para nossos sofrimentos na presente existência, surge a chave da reencarnação para indicar que, provavelmente, as causas das nossas dores residem em vidas pretéritas.
Dores físicas e morais desbastam nossas arestas e formam nossa experiência. Para nós, espíritos rebeldes e endividados, o sofrimento às vezes passa a ser o único caminho para a elevação.
Deus nos oferece diariamente oportunidades de conhecimento do bem, a fim de evitarmos o mal. Nem sempre, contudo, aproveitamo-nos desses meios, tornando-se necessárias providências mais amargas para que despertemos do orgulho, do egoísmo e da vaidade.
André Luiz continua com a narrativa a respeito do enfermo do início deste texto:
Há quase dois séculos, decretou a morte de muitos compatriotas numa insurreição civil. Valeu-se da desordem político-administrativa para vingar-se de desafetos pessoais, semeando ódio e ruínas.
Na espiritualidade, foi perseguido por suas vítimas. Muitas delas já o perdoaram, mas remanescem duas almas obstinadas, em processo final de transformação.
Sofrimentos pessoais ou de familiares abalam nossas convicções. Infelizmente, nem sempre as filosofias e religiões têm respostas consoladoras. Para melhor entendermos os mecanismos da vida, melhor seria se considerássemos a dor e a deficiência como reflexos de atos negativos que cometemos. Como assim? A criança da narrativa inicial nunca fez nada de errado. Como justificar esse sofrimento?
Fomos programados para o bem e para o equilíbrio. Todavia, se não correspondemos às regras divinas, desajustamo-nos espiritualmente. Se não encontramos justificativa para nossos sofrimentos na presente existência, surge a chave da reencarnação para indicar que, provavelmente, as causas das nossas dores residem em vidas pretéritas.
Dores físicas e morais desbastam nossas arestas e formam nossa experiência. Para nós, espíritos rebeldes e endividados, o sofrimento às vezes passa a ser o único caminho para a elevação.
Deus nos oferece diariamente oportunidades de conhecimento do bem, a fim de evitarmos o mal. Nem sempre, contudo, aproveitamo-nos desses meios, tornando-se necessárias providências mais amargas para que despertemos do orgulho, do egoísmo e da vaidade.
André Luiz continua com a narrativa a respeito do enfermo do início deste texto:
Há quase dois séculos, decretou a morte de muitos compatriotas numa insurreição civil. Valeu-se da desordem político-administrativa para vingar-se de desafetos pessoais, semeando ódio e ruínas.
Na espiritualidade, foi perseguido por suas vítimas. Muitas delas já o perdoaram, mas remanescem duas almas obstinadas, em processo final de transformação.
O outrora verdugo, revestido agora de piedosa criança, está em fase final de resgate. A presente encarnação completará sua cura efetiva.
Voltemos a Simonetti:
Essa breve existência vai representar uma espécie de escoamento dos desajustes perispirituais que esse espírito acumulou no passado, para que, numa próxima encarnação, ele possa vir em melhores condições.
Fiquemos com as sábias palavras de Eckhart Tolle:
O sofrimento é necessário até que você se dê conta de que ele é desnecessário.
Sidney Fernandes – 1948@uol.com.br
Fonte: Kardec Rio Preto
Fonte: Kardec Rio Preto
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