O SERES HUMANOS E OS ANIMAIS
A ligação dos seres humanos e os animais em nosso planeta, segundo ás pesquisas científicas, remontam do período neolítico há cerca de doze mil anos quando os homens começaram a aprender a cultivar a terra e plantar, além de criar animais. Essa relação entre homens e animais permitiu que ambos pudessem coevoluir adaptando-se aos novos tempos.
Com o passar do tempo a relação que era meramente de subsistência, vendo o animal como uma fonte de armazenamento de alimentos e força para o trabalho, passou a ter um envolvimento emocional e de respeito.
Atualmente com os movimentos de proteção dos animais esses nossos irmãozinhos estão conquistando direitos à vida e ao respeito à sua existência.
Nas obras básicas espíritas aprendemos que os animais são seres imortais e que assim como os homens estão no processo evolutivo através da Lei de Reencarnação progredindo de estágio em estágio. Espera-se que na relação com os seres humanos eles possam evoluir com nosso auxílio e respeito no caminho ao progresso espiritual de forma fraterna e harmoniosa.
Segundo a questão 595 do Livro dos Espíritos sobre os animais terem livre-arbítrio a espiritualidade responde que:
“Não são simples máquinas, como supondes*, mas sua liberdade de ação é limitada pelas suas necessidades, e não pode ser comparada à do homem. Sendo muito inferiores a este, não têm os mesmos deveres. Sua liberdade é restrita aos atos da vida material”.
Assim, através dessa relação do ser humano com os animais, somos responsáveis por sua educação e pela reeducação de seus instintos agressivos. Se falharmos nesse processo somos responsáveis por suas atitudes.
“O animal atravessa longas eras de provas a fim de domesticar-se, tanto quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para instruir-se”… (Emmanuel)
Com o passar do tempo a relação que era meramente de subsistência, vendo o animal como uma fonte de armazenamento de alimentos e força para o trabalho, passou a ter um envolvimento emocional e de respeito.
Atualmente com os movimentos de proteção dos animais esses nossos irmãozinhos estão conquistando direitos à vida e ao respeito à sua existência.
Nas obras básicas espíritas aprendemos que os animais são seres imortais e que assim como os homens estão no processo evolutivo através da Lei de Reencarnação progredindo de estágio em estágio. Espera-se que na relação com os seres humanos eles possam evoluir com nosso auxílio e respeito no caminho ao progresso espiritual de forma fraterna e harmoniosa.
Segundo a questão 595 do Livro dos Espíritos sobre os animais terem livre-arbítrio a espiritualidade responde que:
“Não são simples máquinas, como supondes*, mas sua liberdade de ação é limitada pelas suas necessidades, e não pode ser comparada à do homem. Sendo muito inferiores a este, não têm os mesmos deveres. Sua liberdade é restrita aos atos da vida material”.
Assim, através dessa relação do ser humano com os animais, somos responsáveis por sua educação e pela reeducação de seus instintos agressivos. Se falharmos nesse processo somos responsáveis por suas atitudes.
“O animal atravessa longas eras de provas a fim de domesticar-se, tanto quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para instruir-se”… (Emmanuel)
Segundo Ricardo de Melo, em seu artigo “Nós e os Animais”, “nosso compromisso enquanto espíritas é nos conscientizarmos de quem somos. E os animais estão caminhando na sua trajetória evolutiva, assim como todos nós humanos, afinal, somos todas criaturas de Deus. Como o contato dos humanos com os animais produz um efeito muito positivo para ambos, é muito importante entendermos melhor essa relação e como estamos conectados de maneira profunda. Devemos tratar os animais com carinho e respeito. A ideia não é humanizá-los, mas respeitar as necessidades de seu reino”.
Mas será que os animais são apenas instintivos? Na questão 593 do Livro dos Espíritos a espiritualidade nos informa que:
“Ainda nisso há um sistema. É bem verdade que o instinto domina na maioria dos animais: mas não vês que há os que agem por uma vontade determinada? É que têm inteligência, porém ela é limitada”.
Mas será que os animais são apenas instintivos? Na questão 593 do Livro dos Espíritos a espiritualidade nos informa que:
“Ainda nisso há um sistema. É bem verdade que o instinto domina na maioria dos animais: mas não vês que há os que agem por uma vontade determinada? É que têm inteligência, porém ela é limitada”.
Kardec comenta sobre essa resposta:
“Além do instinto, não se poderia negar a certos animais a prática de atos combinados, que denotam a vontade de agir num sentido determinado e de acordo com as circunstâncias. Há neles, portanto, uma espécie de inteligência, mas cujo exercício é mais precisamente concentrado sobre os meios de satisfazer as suas necessidades físicas e prover à conservação. Não há entre eles nenhuma criação, nenhum melhoramento; qualquer que seja a arte que admiremos em seus trabalhos, aquilo que faziam antigamente é o mesmo que fazem hoje, nem melhor nem pior, segundo formas e proporções constantes e invariáveis. Os filhotes separados de sua espécie não deixam de construir o seu ninho de acordo com o mesmo modelo, sem terem sido ensinados. Se alguns são suscetíveis de uma certa educação, esse desenvolvimento intelectual, sempre fechado em estreitos limites, é devido à ação do homem sobre uma natureza flexível, pois não fazem nenhum progresso por si mesmos, e esse progresso é efêmero, puramente individual, porque o animal, abandonado a si próprio, não tarda a voltar aos limites traçados pela Natureza”.
Portanto é a nossa interação com eles que fazem com que muitas vezes demonstrem atitudes quase humanas.
No Livro dos Espíritos nas questões 596 á 610 a espiritualidade nos traz respostas a várias questões, como a espiritualidade dos animais, erraticidade e sua evolução e é uma boa dica de leitura para compreendermos a responsabilidade que temos ao adotar um animal ou conviver com eles.
Nesse momento pandêmico que vivemos podemos observar como a relação com os animais vem se fortalecendo e crescendo. É só dar uma volta nas redes sociais e vemos pessoas que adotaram ou foram “adotadas” por seus pets e a transformação em suas vidas. Infelizmente na mesma linha ainda vemos muita crueldade deferida a eles. Esse processo é longo e sabemos o quanto se paramos para refletir nas informações trazidas pela ciência. Cabe a nós a busca do conhecimento e em nosso caminho evolutivo caminhar lado a lado com nossos irmãos sejam humanos sejam animais.
“Além do instinto, não se poderia negar a certos animais a prática de atos combinados, que denotam a vontade de agir num sentido determinado e de acordo com as circunstâncias. Há neles, portanto, uma espécie de inteligência, mas cujo exercício é mais precisamente concentrado sobre os meios de satisfazer as suas necessidades físicas e prover à conservação. Não há entre eles nenhuma criação, nenhum melhoramento; qualquer que seja a arte que admiremos em seus trabalhos, aquilo que faziam antigamente é o mesmo que fazem hoje, nem melhor nem pior, segundo formas e proporções constantes e invariáveis. Os filhotes separados de sua espécie não deixam de construir o seu ninho de acordo com o mesmo modelo, sem terem sido ensinados. Se alguns são suscetíveis de uma certa educação, esse desenvolvimento intelectual, sempre fechado em estreitos limites, é devido à ação do homem sobre uma natureza flexível, pois não fazem nenhum progresso por si mesmos, e esse progresso é efêmero, puramente individual, porque o animal, abandonado a si próprio, não tarda a voltar aos limites traçados pela Natureza”.
Portanto é a nossa interação com eles que fazem com que muitas vezes demonstrem atitudes quase humanas.
No Livro dos Espíritos nas questões 596 á 610 a espiritualidade nos traz respostas a várias questões, como a espiritualidade dos animais, erraticidade e sua evolução e é uma boa dica de leitura para compreendermos a responsabilidade que temos ao adotar um animal ou conviver com eles.
Nesse momento pandêmico que vivemos podemos observar como a relação com os animais vem se fortalecendo e crescendo. É só dar uma volta nas redes sociais e vemos pessoas que adotaram ou foram “adotadas” por seus pets e a transformação em suas vidas. Infelizmente na mesma linha ainda vemos muita crueldade deferida a eles. Esse processo é longo e sabemos o quanto se paramos para refletir nas informações trazidas pela ciência. Cabe a nós a busca do conhecimento e em nosso caminho evolutivo caminhar lado a lado com nossos irmãos sejam humanos sejam animais.
Que sejamos luz.
Juliana Procópio
Fonte: Blog Letra Espírita
Fonte: Blog Letra Espírita
Referências:
1-Nós e os animais, https://www.gruposcheilla.org.br/blog/2017/10/25/nos-e-os-animais/ (acesso em 05/05/2021).
2-Uma questão espiritual: O Animal e o Homem. Sueli Ines Arruda Issa. In Jornal IEE Jul/Ago 2013. In http://ieesp.org.br/wp-content/uploads/2017/04/Jornal-IEE-Jul-Ago-2013-final-folheto.pdf (acesso em 05/05/2021).
3-Relação entre homens e animais transforma comportamentos dos humanos e dos bichos, http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252020000100004#:~:text=Acredita%2Dse%20que%20a%20domestica%C3%A7%C3%A3o,criar%24-0animais%20como%20reserva%20alimentar (acesso em 08/05/2021).
http://luzdoespiritismo.com/o-livro-dos-espiritos/livro-segundo-mundo-espirita-ou-dos-espiritos/cap-xi-os-tres-reinos/ii-os-animais-e-os-homens-perguntas-592-610-o-livro-dos-espiritos (acesso em 08/05/2021).
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