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04 maio 2006

Fatalidade e Livre Arbítrio - Emmanuel

Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma, em prece, roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento. Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos. Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas... Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor...
Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor...
E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a benção da volta.
Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.
O egoísmo e a vaidade costumam retomar
o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se fossem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.
É, por isso, que fatalidade e livre arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária. Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.
Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.

Emmanuel

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