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15 maio 2006
Ilação Espirita - Albino Teixeira
O impulso de odiar, quando não extirpado de nossa alma, será sempre fator de desequilíbrio. Primeiramente, leva à grande perturbação. Da grande perturbação, conduz à doença. Da doença, transporta à agressividade exagerada. Da agressividade exagerada, leva à delinqüência potencial. Da delinqüência potencial, é capaz de sair para loucura e crime, angústia ou queda, pela fermentação da culpa. E, na fermentação da culpa, o espírito pode atravessar muitos séculos em reencarnações de tratamento ou reajuste. Capacitemo-nos de que não vale odiar, de nenhum modo, e em tempo algum, de vez que somos espíritos eternos que Deus criou e não nos é lícito olvidar que Deus nos ama e sustenta, ampara e abençoa, promovendo recursos, tanto em nosso favor, quanto em favor dos outros, até que todos atinjamos as fontes da perfeição e da alegria. A face disso, toda vez que o impulso de odiar se nos reponte do ser, retornemos ao ensinamento do perdão, no Evangelho, e indaguemos de Jesus, nos recessos de nós próprios: - Senhor, quantas vezes, por dia, devo mostrar amor aos meus semelhantes? E a voz dele decerto se nos repercutirá no imo do coração: - Não digo que mostres amor tão-somente uma vez, mas setenta vezes sete vezes.
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