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10 novembro 2007

Novo Alvorecer, Nova Chance - Bezerra de Menezes

Novo Alvorecer, Nova Chance

Muitas vezes nos assemelhamos na vida a uma pessoa de pouca cultura, de poucas chances, mas que tem uma ânsia imensa de trabalhar e, por isso, o Senhor lhe deu um animal que pode puxar uma carroça. Lhe deu um cavalo, um cavalo bem rústico, desses que suportam muito peso, a calor, o frio e é paciente. Esse homem, atrelando o cavalo à carroça foi capaz de prover o sustenta dos seus filhos, construir uma casa, abrigar‑se das intempéries e, dignamente, cumprir a sua rota na Terra.

Q que o cavalo transportava na carroça não era da conta dele. Poderia ser estrume, madeira, legumes, frutas; animais, também, como ele, em evolução; poderia ser homens, objetos, utensílios, mudança... A carroça simplesmente estava ali para servir e transportar tudo que nela se colocasse, a missão do cavalo era transportar a carroça, era suprir as necessidades do seu dona.

Nós também recebemos um corpo, esse corpo que nós recebemos tem que transportar pesadas cargas, tem que, ás vezes, transportar os estrumes que trouxemos de outras vidas, nas tendências e viciações, o ouro precioso de nossa reforma interior, o madeirame abençoada para fazermos urna nova morada de luz, de. proteção, outros animais em evolução, para amá‑los, cuidar deles, respeitá‑los, como também, ajudarmos na mudança interior de outros, transportando‑os para um nova roteiro, para novas esperanças, para nova vida.

Depois dessa tarefa cumprida assim, poderemos realmente agradecer cada encarnação que nada mais representa do que uma chance de caminhar, como a chance que o senhor deu para o seu servo na forma do cavala, para que ele tivesse um trabalha digno, para que ele pudesse prover as suas necessidades, que pudesse, realmente, fazer com que ele estruturasse a sua família e a sua vida, mesmo com poucos recursos. Todos nós trazemos poucos recursos, porque as recursos que trazemos de nossas bagagens são pequenos, poderiam ser enormes, mas ainda arrastamos corpos enfermos, como eu arrastei, com limitações, com necessidades.

Tudo isso, para que? Para aprendermos que, na verdade, a pousa função na Terra ê, tão somente, de servir, transportar, crescer. Dar chance àquele que nos governa os destinos de melhorarmos cada vez mais, de progredirmos, de respeitarmos.

A natureza deve ser respeitada, a natureza humana muito mais. Tudo o que nos cerca Jesus respeita, nós devemos respeitar também, não podemos moldar as criaturas nos nossos moldes. Cada criatura tem os seus débitos, sente e ama de forma diferente, mas todas estão transportando inúmeras chances de crescimento que, podemos dizer, são infinitas. Se vivemos diante do que é finito é, exatamente, para valorizar esse infinito que é Deus, na sua misericórdia, na sua bondade, no seu amor.

Saibamos seguir a voz do nosso dano, transportar aquilo que for colocada para ser transportado, mas que façamos a nossa tarefa com amar e perfeição, parque gratidão terá o senhor por aqueles que não só trabalham, mas trabalham com louvor, em seu nome, ajudando aquele que sofre a sofrer menos, a sorrir mais, a ter mais esperança.

Que a amargura jamais nos tome a alma, porque existe sempre azoa chance nova em cada alvorecer. Se o anoitecer nos envolve nas suas sombras densas, o Sol nos aquece com o seu calor, use um novo dia, cheio de possibilidades, de renovação, de transmutação, de tudo aquilo que passamos de ruim para alguma coisa boa e sólida.

Ditado por Bezerra de Menezes
Mensagem recebida por Shyrlene Soares Campos dia 04/04/2000,
no Núcleo Servos Maria de Nazaré - Uberlândia‑MG

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