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19 novembro 2007

Silêncio e Consciência - Joanna de Ângelis

Silêncio e Consciência

O silêncio interior resulta da tranqüilidade emocional que a vontade bem dirigida imprime no comportamento do homem.

Sem essa quietação íntima muitas realizações permanecem inconclusas ou são terminadas com precipitação, portanto, imperfeitamente.

O correto direcionamento das aspirações, o exercício da prece, a reflexão em torno das leituras edificantes, geram o clima psíquico indispensável para a harmonia interna.

Mediante essa conquista desanuvia-se a área dos sentimentos retos, que elegem valores expressivos e duradouros, capazes de sobreviver ao desgaste do tempo e às variações emocionais.

Com o silêncio íntimo, os estados de consciência se tornam valiosos mecanismos de progresso.

Durante a lucidez o homem se educa, se disciplina, cumpre deveres, conquista espaços evolutivos.

Na fase do sono, porque liberado das paixões mais primitivas, desgarra-se, parcialmente, das roupas físicas e aprende com abnegados Instrutores que o promovem, levando-o a aprender em definitivo as finalidades da vida, a fim de entregar-se sem reserva a essa conquista.

Há homens que, no estado de consciência lúcida, continuam dormindo, anestesiados pelos tóxicos que expelem, como efeito daquilo que cultivam...

Quando em sono, padecem, agredidos por malfeitores espirituais com os quais se afinizam e se mesclam.

Reserva-te a alegria de manter-te sempre lúcido, em qualquer estado de consciência.

Aprofunda a mente nos objetivos essenciais da tua existência e silencia teus tormentos, canalizando forças para a tua paz.

Jesus, invariavelmente, após as estafantes realizações fugia das multidões insaciáveis e fazia silêncio, buscando, na oração, a plenitude com Deus.

Ditado por Joanna de Ângelis
Livro:Viver e Amar
Psicografia:Divaldo Franco

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