Total de visualizações de página

16 novembro 2008

Vida Mental - Joanna de Ângelis

VIDA MENTAL

A vida mental responde pelas atitudes comportamentais, expressando-se em formas de saúde ou doença conforme o teor vibratório de que se revista.
O bombardeio de petardos contínuos, portadores de alta carga destrutiva, agindo sobre os tecidos sutis da alma, desarticula as engrenagens do perispírito que reflete, no corpo e na emoção, as enfermidades de etiologia difícil de ser detectada pelos métodos comuns.

À exceção dos severos problemas de saúde defluentes das reencarnações passadas, como as viroses e psicoses profundas, as mutilações e deficiências traumatizantes, as baciloses e idiotias irreversíveis que se gravaram como necessidade provacional ou expiatória, grande parte dos males que pesam na economia da área do equilíbrio fisiopsíquica decorre da ação da mente desgovernada, sujeita à indisciplina de conduta e, sobretudo, rebelde, fixada aos caprichos das paixões mais primitivas.

É natural e justo que a descarga mental desagregadora lançada contra alguém, primeiramente atinja os equipamentos que lhe sustentam a onda emissora.

Acumulando cargas deletérias, desconjuntam-se os delicados tecidos sustentados pela energia, ocasionando os desastres no campo da inarmonia propiciadora de distúrbios variados e contaminações compreensíveis.

A ação imunológica do organismo desaparece sob a contínua descarga das forças perniciosas, abrindo espaço para as calamidades físicas e psicológicas.
Relacionemos algumas ocorrências.
A impetuosidade bloqueia a razão e desarticula o sistema nervoso central.

A queixa e o azedume emitem ondas pessimistas que sobrecarregam os sistemas de comunicação, produzindo envenenamento mental.

A ira obnubila o discernimento e produz disfunções gastrintestinais pelos tóxicos que lança na organização biológica.

A mágoa enlouquece, em razão de produzir fixações que se transformam em monoideísmo avassalador.

A insatisfação perturba o senso de observação e afeta o ritmo circulatório, promovendo quadros depressivos, ou excitantes e prejudiciais.

O ciúme enceguece e desencadeia disritmias emocionais pela tensão que domina os neurônios condutores do pensamento.

A maledicência incorpora a calúnia e ambas desorganizam a escala de valores, aumentando os estímulos no aparelho endocrínico que se exaure.

A ansiedade e o medo desestruturam o edifício celular dando margem a distonias complexas.
A vingança, sob qualquer aspecto agasalhada, corrói os sentimentos, qual ácido destruidor, abrindo brechas para a amargura, o suicídio, alucinação...

Não nos referimos aos componentes obsessivos, por desnecessário, que tais atitudes facultam por sintonia.

Vários tipos de cânceres, alergias e infecções na esfera física, e neuroses, esquizofrenias e psicoses na faixa psíquica, têm as suas gêneses no comportamento mental e nos seus efeitos morais.

A ação dos medicamentos e de várias psicoterapias por não alcançarem os centros mentais geradores do mau comportamento, tornam-se inócuos, quando não constituem sobrecarga nos órgãos encarregados dos fenômenos de assimilação e de eliminação...

Compreensível, portanto, que as construções positivas do bem e o cultivo das virtudes evangélicas produzam quadros de saúde e de bem-estar pelos estímulos e recursos que oferecem à organização fisiopsíquica do homem.

Mantém-te equilibrado a qualquer preço, para que não pagues o preço da culpa.
Não sejas aquele que se faz o mau exemplo.
Sê discreto e aprende a superar-te.
Vence os pequenos problemas e percalços com dignidade, a fim de superares os grandes desafios da vida com honradez.
Podes o que queres.

Resolve-te, em definitivo, por ser cristão, não te permitindo o que nos outros censuras, sem desculpismos nem uso de medidas infelizes com as quais esperas do próximo aquilo que ainda não podes ser.

Por: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco

Nenhum comentário: