Outros estudiosos, lúcidos e sérios, empreenderam o tentame de interpretar o homem, elucidando os mistérios nos quais ele se encontrava oculto.
Através dos tempos foram realizadas pesquisas demoradas e aprofundada a sonda de averiguação no corpo ciclópico do conhecimento, buscando-se respostas.
Livros memoráveis foram escritos, abordando o fenômeno da vida e especialmente o ser pensante, significando um passo audacioso nas interpretações valiosas.
Ninguém, no entanto, logrou penetrar tanto nas causas geradoras da vida em si mesma conforme ele o conseguiu.
Sócrates contentou-se em ouvir o seu daimon.
Buda mergulhou em profundo silêncio, descobrindo a felicidade íntima.
Pitágoras construiu a sua escola de sabedoria iniciática em Crotona e transmitiu a técnica do conhecimento imortalista.
Os cristãos primitivos, que se celebrizaram pela busca e dedicação à verdade, defrontaram a Espiritualidade e apaziguaram-se.
Os santos da escatologia católica, em retiros, silêncios e sacrifícios, superaram-se, abrindo espaços para futuras experiências ditosas...
Dante Alighieri vislumbrou as paisagens post-mortem, fazendo grandioso legado à posteridade.
Allan Kardec, entretanto, encarou com coragem os fenômenos da vida e entregou-se por inteiro ao trabalho de demitizá-la dos tabus teológicos, das superstições da ingenuidade, dos arrazoados anticientíficos, que desfrutavam de cidadania cultural.
De princípio, sem parti pris, investigou com absoluta serenidade as manifestações mediúnicas, demandando as suas causas e procurando compreendê-las com o escalpelo da razão, fato após fato, buscando encontrar uma linguagem universal lógica, irrecusável, eliminando todas as hipóteses que não as enfrentassem com segurança.
Identificada essa causa, verificou a qualidade moral dos agentes propiciadores e suas consequências éticas profundas.
Refundiu, ante as sucessivas evidências, as conclusões estabelecidas de começo até quando confirmadas pela demonstração experimental que lhes concedeu legitimidade.
Restituiu a Deus a dignidade perdida ante a vulgar conceituação antropomórfica que os homens Lhe emprestaram e estudou as origens da vida, nos elementos espiritual e material, constitutivos do Universo, para proclamar o mecanismo da evolução num processo constante e irreversível, através das etapas sucessivas da reencarnação que atesta a Sabedoria Divina e propõe a todos os seres a fatalidade da perfeição relativa, que certamente alcançarão.
Passou pelo crivo da observação os antigos postulados religiosos e os analisou com os instrumentos de que dispunha, mediante a constante comunicação com os Espíritos, o que resultou na reformulação da ideia da morte, aniquilando em definitivo esse fantasma de que se utilizavam os fátuos das religiões e das crendices para concederem bênçãos e maldições ao talante da astúcia e do suborno mediante os bens perecíveis.
Allan Kardec situou Jesus no Seu devido lugar como o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens para servir-lhes de modelo e guia, tornando-O o amigo e irmão mais sábio, que nos ensinou a técnica da felicidade, sem fugir, Ele mesmo, à exemplificação até o holocausto, justo e simples, mestre e companheiro de todas as criaturas.
Enquanto permaneciam os ditames impostos pela presunção dos teólogos, confundindo as leis civis, transitórias, com as leis divinas, Kardec apoiou-se na lei natural – o amor – para lecionar deveres e responsabilidades iguais para todos os homens, que são os construtores do próprio destino.
Perscrutou os problemas decorrentes da exploração do homem pelo homem e recordou a igualdade de direitos e deveres, eliminando todo e qualquer privilégio de casta, credo, posição social e econômica, concedendo à caridade, envilecida pelo pieguismo e adulteração de finalidade, o seu verdadeiro sentido paulino e social, que propicia o socorro ao carente, de imediato, quando for o caso, promovendo-o em seguida, a fim de realizar-se na comunidade onde vive.
Abriu as portas para a investigação paranormal, pioneiro que permanece insuperado, pedagogo e psicólogo exemplar, equilibrado em todas as colocações apresentadas, que fazem de O Livro dos Espíritos, por ele escrito com a cooperação dos Mentores da Humanidade, uma Obra ímpar, que desafia o segundo século de publicação sem sofrer qualquer fissura no seu conteúdo, num período em que todo o conhecimento sofreu contestação e alterou a face cultural da Terra.
O Livro dos Espíritos, desse modo, não é apenas a pedra angular sobre a qual se ergue a Doutrina Espírita, mas, também, é o tratado de robusta estrutura para orientar a Economia, a Sociologia, a Psicologia, a Embriologia, a Ética, então desvairadas, elucidando a Antropologia, a Biologia, a Fé, cujos fundamentos necessitavam da preexistência e sobrevivência do ser inteligente, que o Espiritismo comprovou e tornou acessível a todo examinador consciente e responsável.
Assim, sem O Livro dos Espíritos, com seus parâmetros soberanos e esclarecedores, não existe Doutrina Espírita, tanto quanto sem Allan Kardec não existiria esse colosso granítico demarcador da Humanidade, que é O Livro dos Espíritos, que o porvir bendirá, tornando-se manual iluminativo para as consciências do presente e do futuro.
Através dos tempos foram realizadas pesquisas demoradas e aprofundada a sonda de averiguação no corpo ciclópico do conhecimento, buscando-se respostas.
Livros memoráveis foram escritos, abordando o fenômeno da vida e especialmente o ser pensante, significando um passo audacioso nas interpretações valiosas.
Ninguém, no entanto, logrou penetrar tanto nas causas geradoras da vida em si mesma conforme ele o conseguiu.
Sócrates contentou-se em ouvir o seu daimon.
Buda mergulhou em profundo silêncio, descobrindo a felicidade íntima.
Pitágoras construiu a sua escola de sabedoria iniciática em Crotona e transmitiu a técnica do conhecimento imortalista.
Os cristãos primitivos, que se celebrizaram pela busca e dedicação à verdade, defrontaram a Espiritualidade e apaziguaram-se.
Os santos da escatologia católica, em retiros, silêncios e sacrifícios, superaram-se, abrindo espaços para futuras experiências ditosas...
Dante Alighieri vislumbrou as paisagens post-mortem, fazendo grandioso legado à posteridade.
Allan Kardec, entretanto, encarou com coragem os fenômenos da vida e entregou-se por inteiro ao trabalho de demitizá-la dos tabus teológicos, das superstições da ingenuidade, dos arrazoados anticientíficos, que desfrutavam de cidadania cultural.
De princípio, sem parti pris, investigou com absoluta serenidade as manifestações mediúnicas, demandando as suas causas e procurando compreendê-las com o escalpelo da razão, fato após fato, buscando encontrar uma linguagem universal lógica, irrecusável, eliminando todas as hipóteses que não as enfrentassem com segurança.
Identificada essa causa, verificou a qualidade moral dos agentes propiciadores e suas consequências éticas profundas.
Refundiu, ante as sucessivas evidências, as conclusões estabelecidas de começo até quando confirmadas pela demonstração experimental que lhes concedeu legitimidade.
Restituiu a Deus a dignidade perdida ante a vulgar conceituação antropomórfica que os homens Lhe emprestaram e estudou as origens da vida, nos elementos espiritual e material, constitutivos do Universo, para proclamar o mecanismo da evolução num processo constante e irreversível, através das etapas sucessivas da reencarnação que atesta a Sabedoria Divina e propõe a todos os seres a fatalidade da perfeição relativa, que certamente alcançarão.
Passou pelo crivo da observação os antigos postulados religiosos e os analisou com os instrumentos de que dispunha, mediante a constante comunicação com os Espíritos, o que resultou na reformulação da ideia da morte, aniquilando em definitivo esse fantasma de que se utilizavam os fátuos das religiões e das crendices para concederem bênçãos e maldições ao talante da astúcia e do suborno mediante os bens perecíveis.
Allan Kardec situou Jesus no Seu devido lugar como o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens para servir-lhes de modelo e guia, tornando-O o amigo e irmão mais sábio, que nos ensinou a técnica da felicidade, sem fugir, Ele mesmo, à exemplificação até o holocausto, justo e simples, mestre e companheiro de todas as criaturas.
Enquanto permaneciam os ditames impostos pela presunção dos teólogos, confundindo as leis civis, transitórias, com as leis divinas, Kardec apoiou-se na lei natural – o amor – para lecionar deveres e responsabilidades iguais para todos os homens, que são os construtores do próprio destino.
Perscrutou os problemas decorrentes da exploração do homem pelo homem e recordou a igualdade de direitos e deveres, eliminando todo e qualquer privilégio de casta, credo, posição social e econômica, concedendo à caridade, envilecida pelo pieguismo e adulteração de finalidade, o seu verdadeiro sentido paulino e social, que propicia o socorro ao carente, de imediato, quando for o caso, promovendo-o em seguida, a fim de realizar-se na comunidade onde vive.
Abriu as portas para a investigação paranormal, pioneiro que permanece insuperado, pedagogo e psicólogo exemplar, equilibrado em todas as colocações apresentadas, que fazem de O Livro dos Espíritos, por ele escrito com a cooperação dos Mentores da Humanidade, uma Obra ímpar, que desafia o segundo século de publicação sem sofrer qualquer fissura no seu conteúdo, num período em que todo o conhecimento sofreu contestação e alterou a face cultural da Terra.
O Livro dos Espíritos, desse modo, não é apenas a pedra angular sobre a qual se ergue a Doutrina Espírita, mas, também, é o tratado de robusta estrutura para orientar a Economia, a Sociologia, a Psicologia, a Embriologia, a Ética, então desvairadas, elucidando a Antropologia, a Biologia, a Fé, cujos fundamentos necessitavam da preexistência e sobrevivência do ser inteligente, que o Espiritismo comprovou e tornou acessível a todo examinador consciente e responsável.
Assim, sem O Livro dos Espíritos, com seus parâmetros soberanos e esclarecedores, não existe Doutrina Espírita, tanto quanto sem Allan Kardec não existiria esse colosso granítico demarcador da Humanidade, que é O Livro dos Espíritos, que o porvir bendirá, tornando-se manual iluminativo para as consciências do presente e do futuro.
Vianna de Carvalho
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
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