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25 outubro 2011

Poder para o Prazer - Joanna de Ângelis


PODER PARA O PRAZER

Todos aspiram a algum tipo de poder. Até o poder da mentira é mencionado com suficiente força para se conseguir algum triunfo, e não são poucos os indivíduos que o utilizam, terminando por infamar, destruir, malsinar...

Mediante o poder adquire-se a possibilidade de manipular vidas, alterar comportamentos, atingir os cumes das vaidades doentias.

É inata essa ambição, porquanto está presente nos animais expressando-se em força, mediante a qual sobrevive o espécime mais forte.

O homem, no entanto, porque pensa, recorre ao poder a fim de desfrutar de mais prazer, e o faz individualmente, tornando-se um perigo quando o transferiu para as massas que, através de pressões violentas, alteram a conduta do próprio grupo social: sindicatos para a defesa de empregados; agremiações para proteção dos seus membros; clubes para recreações; condomínios para guarda de algumas elites; clínicas de variadas especialidades para a proteção da saúde...

Graças a essa força transformada em poder coletivo o processo de evolução da humanidade tornou-se factível, mas também as guerras irromperam cada vez mais cruéis, as calamidades sociais mais desastrosas, o crime organizado mais virulento... Nessa marcha, com a soma do poder nas mãos de governos arbitrários, a possibilidade da destruição de milhões de vidas e mesmo do planeta, torna-se uma realidade nunca descartada dos estudiosos do comportamento coletivo dos povos.

O poder, quando em pessoas imaturas, corrompe-as, assim como se torna instrumento de perversão de outros indivíduos que se lhe entregam inermes e ansiosos.

Tudo, porém, guardando-se a ambição do prazer que se poderá usufruir.

De "Amor, imbatível amor", capítulo "Poder para o prazer"
De Divaldo P. Franco
Pelo Espírito de Joanna de Ângelis

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