O SIGNIFICADO DO SOFRIMENTO
O sofrimento é útil, bendito, um elemento absolutamente necessário para nossa evolução. Se não existisse a dor, nosso progresso seria infinitamente mais lento.
Nossas dores, tropeços, erros e problemas, no fundo, são os maiores agentes de nosso progresso. São testes que a Divina Providência coloca em nosso caminho para aquilatar nossa capacidade de paciência e resignação.
Bendiga suas dificuldades. Por meio delas aprendemos, nos esclarecemos e aumentamos nossa fé em Deus. Ninguém progride sem luta, sem sofrimento, sem resignação.
Francisco de Assis sempre se referia à dor como sua irmãzinha querida, porque sabia do seu poder e utilidade. Paulo de Tarso sempre se referia, em suas cartas, aos aguilhões que o machucavam e o faziam sofrer, mas, como Francisco de Assis, entendia sua dor e podia dizer inspirado: “Transbordo de júbilo no meio de todas as minhas atribulações” (II Cor. 7-4 ).
fase evolutiva em que vivemos, todos sofrem. A história da humanidade é uma imensa cadeia de sofrimentos, tanto de ordem física como moral. O sofrimento é um apanágio do planeta em que vivemos. Aqui sofre o rico, o pobre, o que mora no palácio e o que mora na choupana, o branco, o índio, enfim, todos sofrem, uns mais outros menos. Entramos na vida chorando e sairemos dela gemendo.
Por que sofremos tanto? Sofremos muito porque erramos muito. E ainda erramos muito movidos por nossa ignorância. Somos mais ignorantes do que maus. O sofrimento, pois, é conseqüência do mal; o mal é conseqüência de nossa ignorância.
Há um ditado que diz: “Quem não quiser andar de braços dados com Jesus andará de braços dados com a dor, e essa dor é tão amiga do homem errado que jamais o abandona enquanto voluntariamente não voltar para os braços de Jesus”.
Aceitemos, pois, nossas dores com muita humildade e resignação. Saibamos, no entanto, sofrer e retirar da dor tudo o que ela possa nos ensinar. Ninguém sofre sem merecer. Se sofre muito é porque erra ou errou muito. Nossos erros advêm de nossa ignorância espiritual. Se todos soubessem por que sofrem, este mundo seria mais ditoso.
Há uma grande verdade que não podemos nos esquecer: “o que plantamos temos de colher”. Paulo, em sua carta aos Gálatas, afirma: “Não queiras errar; de Deus não se zomba, porque aquilo que o homem semear isso também colherá”( Gl.6-7 ).
Colhemos aquilo que plantamos. Ninguém padece sem justa razão, pois Deus não permitiria. O homem é herança de si mesmo, portanto, se é escravo do ontem é dono do amanhã.
Aceitemos nossas provações sem revolta nem reclamações. Sendo Deus a suprema justiça, não permitiria que alguém sofresse sem merecer. Portanto, se alguém sofre justa há de ser a causa de seu sofrimento, e somente a preexistência do espírito pode explicar a desigualdade na repartição do bem e do mal entre os homens.
Nas venerandas páginas da Bíblia encontramos a história de Jó:
“Vivia na terra de Huz um homem por nome Jó, que era irrepreensível e homem de bem, que temia a Deus e evitava o mal. Tinha sete filhos e três filhas. Possuía 7.000 ovelhas, 3.000 camelos, 500 juntas de novilhas, 500 jumentos, além de numerosos fâmulos. Era mais rico que todos os filhos do Oriente. Mas eis que desaba sobre esse homem piedoso e bom a mais tremenda catástrofe!
Perdeu todos os seus haveres. Pereceram-lhe todos os filhos. E ele mesmo se viu coberto de lepra, da cabeça aos pés. Ficou-lhe apenas, como desgraça viva e perene, a mulher insensata e descaridosa.
Nossas dores, tropeços, erros e problemas, no fundo, são os maiores agentes de nosso progresso. São testes que a Divina Providência coloca em nosso caminho para aquilatar nossa capacidade de paciência e resignação.
Bendiga suas dificuldades. Por meio delas aprendemos, nos esclarecemos e aumentamos nossa fé em Deus. Ninguém progride sem luta, sem sofrimento, sem resignação.
Francisco de Assis sempre se referia à dor como sua irmãzinha querida, porque sabia do seu poder e utilidade. Paulo de Tarso sempre se referia, em suas cartas, aos aguilhões que o machucavam e o faziam sofrer, mas, como Francisco de Assis, entendia sua dor e podia dizer inspirado: “Transbordo de júbilo no meio de todas as minhas atribulações” (II Cor. 7-4 ).
fase evolutiva em que vivemos, todos sofrem. A história da humanidade é uma imensa cadeia de sofrimentos, tanto de ordem física como moral. O sofrimento é um apanágio do planeta em que vivemos. Aqui sofre o rico, o pobre, o que mora no palácio e o que mora na choupana, o branco, o índio, enfim, todos sofrem, uns mais outros menos. Entramos na vida chorando e sairemos dela gemendo.
Por que sofremos tanto? Sofremos muito porque erramos muito. E ainda erramos muito movidos por nossa ignorância. Somos mais ignorantes do que maus. O sofrimento, pois, é conseqüência do mal; o mal é conseqüência de nossa ignorância.
Há um ditado que diz: “Quem não quiser andar de braços dados com Jesus andará de braços dados com a dor, e essa dor é tão amiga do homem errado que jamais o abandona enquanto voluntariamente não voltar para os braços de Jesus”.
Aceitemos, pois, nossas dores com muita humildade e resignação. Saibamos, no entanto, sofrer e retirar da dor tudo o que ela possa nos ensinar. Ninguém sofre sem merecer. Se sofre muito é porque erra ou errou muito. Nossos erros advêm de nossa ignorância espiritual. Se todos soubessem por que sofrem, este mundo seria mais ditoso.
Há uma grande verdade que não podemos nos esquecer: “o que plantamos temos de colher”. Paulo, em sua carta aos Gálatas, afirma: “Não queiras errar; de Deus não se zomba, porque aquilo que o homem semear isso também colherá”( Gl.6-7 ).
Colhemos aquilo que plantamos. Ninguém padece sem justa razão, pois Deus não permitiria. O homem é herança de si mesmo, portanto, se é escravo do ontem é dono do amanhã.
Aceitemos nossas provações sem revolta nem reclamações. Sendo Deus a suprema justiça, não permitiria que alguém sofresse sem merecer. Portanto, se alguém sofre justa há de ser a causa de seu sofrimento, e somente a preexistência do espírito pode explicar a desigualdade na repartição do bem e do mal entre os homens.
Nas venerandas páginas da Bíblia encontramos a história de Jó:
“Vivia na terra de Huz um homem por nome Jó, que era irrepreensível e homem de bem, que temia a Deus e evitava o mal. Tinha sete filhos e três filhas. Possuía 7.000 ovelhas, 3.000 camelos, 500 juntas de novilhas, 500 jumentos, além de numerosos fâmulos. Era mais rico que todos os filhos do Oriente. Mas eis que desaba sobre esse homem piedoso e bom a mais tremenda catástrofe!
Perdeu todos os seus haveres. Pereceram-lhe todos os filhos. E ele mesmo se viu coberto de lepra, da cabeça aos pés. Ficou-lhe apenas, como desgraça viva e perene, a mulher insensata e descaridosa.
Sentou-se, então, o milionário, subitamente reduzido a mendigo, sobre um monturo e, com o caco de um vaso partido, última relíquia da sua fortuna, raspava o pus que lhe escorria das fétidas chagas.
E dizia Jó em meio a sua dor:
“Nu saí do seio de minha mãe...
Nu voltarei ao seio da terra...
O Senhor me deu...
O Senhor me tirou...
Bendito seja o nome do Senhor...”
A atitude de compreensão de Jó diante da grande tragédia que se abateu sobre sua vida demonstra a grandeza e a evolução do seu espírito. Entendeu, sem revolta, o porquê do sofrimento e soube, assim, sofrer com resignação, teve calma, paciência e não se desesperou.”
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