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19 dezembro 2016

AIDS: Por que o vírus HIV sofrre mutação - Luiz Fernando Lopes

 

AIDS: POR QUE O VÍRUS HIV SOFRE MUTAÇÃO?


A AIDS, é o resultado da promiscuidade sexual. Quando abusamos do sexo corrompemos a sua função, e sofremos as consequências dessa injunção.

Até o momento a AIDS é incurável. Uma das maiores dificuldades em encontrar uma cura para a doença é que o vírus HIV sofre mutação. Quando a ciência produz um medicamento eficaz para interromper o ciclo viral, ocorre uma modificação na estrutura do micro-organismo, e ele assume uma nova identidade. Este fenômeno é consequência do desequilíbrio do psiquismo humano que aderiu ao mau uso do sexo. É a mente indisciplinada que induz o vírus a se tornar agressivo ao organismo.

Os amigos espirituais nos dizem que, devido à promiscuidade sexual, o vírus sofreu a interferência do psiquismo humano e se potencializou para atingir o sistema imunológico, destruindo as células de defesa do organismo. Isto demonstra que há um perfeito inter-relacionamento entre o psíquico e o físico, conforme demonstrado pela psiconeuroimunoendocrinologia, mediante experiências admiráveis realizadas em laboratórios, a respeito da imunoglobulina encontrada na saliva.

Portanto, a vida sexual promiscua, a falta de higiene e a mente desorganizada contribuíram para dar ao vírus uma maior resistência.

A mente não é o cérebro. A mente é a autora do pensamento, que o cérebro recebe e decodifica. A mente pode viver sem o cérebro, mas o cérebro não pode permanecer lúcido e com as suas funções sem mente, que é o Espírito imortal. Em momentos de exacerbação do instinto sexual ou do ódio, ficamos vulneráveis e mais suscetíveis a contrair infecções. Na hora em que nos elevamos emocionalmente, em que sorrimos e amamos, adquirimos resistências imunológicas contra vários tipos de microrganismos.

Aprendemos com o Evangelho, e reconfirmamos com a Doutrina Espírita, que a nossa sementeira é livre, mas a colheita tornasse-nos compulsória. Assim, o ser humano é o responsável pela atual problemática de natureza pandêmica, ameaçadora e cruel. Embora a gravidade que envolve o problema da AIDS, muitas criaturas ainda permanecem distraídas e insensatas, permitindo-se a promiscuidade sexual e o abuso as drogas injetáveis em grupo, com agulhas contaminadas, na falsa confiança de que não lhes acontecerá a infecção letal. Ao mesmo tempo, governos levianos permitem-se descuidar das análises do sangue, distribuindo-o em condições lastimáveis, assim infectando incontáveis números de pacientes que se tornam vítimas indefesas.

Nenhum de nós está livre da contaminação. Mas como explicar o caso dos hemofílicos, que foram contaminados em transfusões de sangue, e não em comportamentos de promiscuidade? Qual seria a razão de alguém se contaminar mesmo tendo uma vida saudável? A explicação obedece aos imperativos da Lei de Causa e Efeito.

Se eles não fizeram nada para adquirirem a doença nesta encarnação, a causa desse episódio repousa em vidas anteriores. A tese também é válida para os casos em que uma criança nasce e logo está contaminada.

Portanto, indivíduos que receberam transfusão de sangue contaminado e crianças que nasceram com o vírus transmitido pelo organismo da mãe, estão incurso em um problema cármico expiatório. Por outro lado, nos casos daqueles que se infectaram por promiscuidade sexual ou por agulhas compartilhadas no uso de drogas, foram eles que escolheram contrair a doença. Não estava no mapa reencarnatório traçado anteriormente. Trata-se do efeito do seu comportamento atual.

Quando o indivíduo modifica a sua estrutura moral e psíquica para melhor, a sua vida torna-se mais feliz, menos afetada, não somente pela AIDS, mas também por outros fatores destrutivos. Como é uma doença sem cura até este momento, toda terapia que fazemos é de misericórdia, não de esperança em uma recuperação total. Tenho visto que todos os pacientes soropositivos que não assumem o seu estado desencarnam rapidamente. Quando o paciente admite que é portador de um vírus que vai levá-lo à morte e com isso muda de comportamento, ele elabora psiquicamente fatores que sustentam a vida, alongando mais a sua existência.

Portanto, a proposta apresentada pelo mundo espiritual repousa nos alicerces da dignificação do ser e da sua constante transformação para melhor.

O vírus passa por mutação. Toda vez que a ciência está a ponto de produzir uma vacina eficaz, ele muda a estrutura molecular, e o medicamento perde a eficácia. Mas segundo os benfeitores da vida maior, é licito que acalentemos esperanças para que esses, como outros flagelos que afligem a humanidade, sejam vencidos. No entanto, em razão do próprio atraso do ser humano, que teima em permanecer na ignorância ou na indiferença a respeito das Leis de Deus, a cura da AIDS, por exemplo, não será para breves tempos. Não obstante, já se encontram reencarnados na Terra os missionários encarregados de debelarem esse mal, apresentando, oportunamente, não somente a terapia eficiente para a libertação da grave enfermidade, como também uma vacina para prevenir do seu contágio.

Felizmente, a medicina conseguiu elaborar medicamentos que controlam a proliferação do vírus, e oferece ao indivíduo soropositivo uma maior sobrevida. Porém, ninguém tenha ilusões quanto a isso.

Vale considerar que, se não houver uma real transformação moral e espiritual do ser humano, libertando-se desse terrível adversário que é o vírus HIV, os seus atos gerarão outro equivalente, senão pior.

A partir do final do século XX, fatores psíquicos permitiram que o vírus atingisse a humanidade em larga escala, conforme já mencionamos. É que, chegando ao extremo da perversão dos nossos sentidos, pelo barateamento e pela vulgaridade promiscua das nossas emoções, a Divindade nos permite uma forma de reflexão, não como um freio ao exercício do sexo em si mesmo, mas como um apelo ao exercício equilibrado do ato sexual.


Fonte: Livro Sexo e Consciência de Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.

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