O SEXO
Face à vulgarização das falsas necessidades sexuais, aturdes-te, perdendo o rumo do comportamento.
Apelos vis se apresentam nos veículos de comunicação de massa, e os comentários descem a expressões chulas, regadas de baixezas, fazendo do sexo um instrumento de servilismo que o leva à situação mais grotesca do que a animal, de onde procede.
Até certo modo, é compreensível a moderna reação cultural, a esse respeito, como consequência aos séculos de ignorância e proibição. Todavia, substituir-lhe a função precípua pela malversação danosa, é lamentável para o próprio homem.
O sexo é para a vida, e não esta para aquele.
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Diante das atitudes insensatas e as conotações servis a que está levada a função genésica, dirige-a, tu, com equilíbrio, a fim de que o seu desregramento não te conduza à alucinação.
O sexo foi colocado abaixo do cérebro para ser por este conduzido.
Posto na cabeça pela revolução dos frustrados, ei-lo transformado em peça principal do corpo, em detrimento da própria vida.
Conduze-o com equilíbrio, a fim de que não derrapes na sofreguidão que enlouquece, sem resolver o problema.
De “Episódios diários”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis
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