Caracterizam os relacionamentos humanos a amizade e a confiança como sendo os elementos que unem uma à outra criatura.
Nessa fase inicial da convivência a alegria desarma os sentimentos e o bem-estar se instala contribuindo para o seu prolongamento.
Nesse ínterim, as conversações cordiais facultam o desvelamento da conduta de cada qual, que relata a sua forma de ser, libera as emoções e narra com bondade o seu lado desconhecido. Com o tempo, as revelações fazem-se mais profundas e significativas, de forma que se passa a identificar melhor o mundo interior do outro até mesmo ocorrências que dormem no seu íntimo. Planos cuidadosos são discutidos, projetos são participados e revelações que dizem respeito ao sentir e ao ser tornam-se parte das conversações que estruturam as afeições.
Nada obstante, o tempo diminui ou aumenta o entusiasmo pela convivência e mais ou menos se desnudam as paisagens pessoais, relativas a si mesmos e a outras pessoas.
Tudo respira confiança e representa inteireza de caráter.
Os grupos sociais são formados pelas afinidades ideológicas ou de outra natureza, e as comunidades crescem dentro dos padrões dos seus interesses.
Parece haver uma bem trabalhada solidificação nos laços do afeto.
De repente, porém, surge um mal-entendimento, uma discrepância opinativa ou de conduta, uma mudança idealística e, não raro, o relacionamento que parecia firme desestrutura-se, abre-se campo à censura, a acusações descabidas, e lamentavelmente à deslealdade.
Narram-se informações verdadeiras e falsificadas sobre um como sobre o outro, ampliam-se os comentários maledicentes e surgem inimizades que levam a combates perversos, inconcebíveis.
A deslealdade é doença moral que afeta a sociedade e a corrompe.
A mudança de opinião de um amigo sobre outro, que se lhe torna até adversário, não deve transformar-se em liça para desmoralização, em mínima homenagem às horas felizes que foram vividas.
No matrimônio, por exemplo, as afeições explodem em júbilos e paixões, apegos e ciúmes até o momento em que algo não corresponde aos egos imaturos nos casais e as brigas, as infâmias, os crimes, os feminicídios covardes destroem vidas. Famílias se desagregam, filhos ficam órfãos de pais vivos e a Humanidade cambaleia por falta de amor e de dignidade.
Na política, é mais que lamentável, a ponto de ser um capítulo chocante da indignidade humana.
Quase ninguém escapa dessa falha moral: a deslealdade!
O ser humano evolui do bruto ao sensível, do animalesco ao angélico, e será sempre de bom alvitre incluir-se a lealdade como fator essencial na educação das criaturas.
Foi um amigo que traiu Jesus e outro que O negou, quando poderia ser bem diferente para o mundo melhor.
Nessa fase inicial da convivência a alegria desarma os sentimentos e o bem-estar se instala contribuindo para o seu prolongamento.
Nesse ínterim, as conversações cordiais facultam o desvelamento da conduta de cada qual, que relata a sua forma de ser, libera as emoções e narra com bondade o seu lado desconhecido. Com o tempo, as revelações fazem-se mais profundas e significativas, de forma que se passa a identificar melhor o mundo interior do outro até mesmo ocorrências que dormem no seu íntimo. Planos cuidadosos são discutidos, projetos são participados e revelações que dizem respeito ao sentir e ao ser tornam-se parte das conversações que estruturam as afeições.
Nada obstante, o tempo diminui ou aumenta o entusiasmo pela convivência e mais ou menos se desnudam as paisagens pessoais, relativas a si mesmos e a outras pessoas.
Tudo respira confiança e representa inteireza de caráter.
Os grupos sociais são formados pelas afinidades ideológicas ou de outra natureza, e as comunidades crescem dentro dos padrões dos seus interesses.
Parece haver uma bem trabalhada solidificação nos laços do afeto.
De repente, porém, surge um mal-entendimento, uma discrepância opinativa ou de conduta, uma mudança idealística e, não raro, o relacionamento que parecia firme desestrutura-se, abre-se campo à censura, a acusações descabidas, e lamentavelmente à deslealdade.
Narram-se informações verdadeiras e falsificadas sobre um como sobre o outro, ampliam-se os comentários maledicentes e surgem inimizades que levam a combates perversos, inconcebíveis.
A deslealdade é doença moral que afeta a sociedade e a corrompe.
A mudança de opinião de um amigo sobre outro, que se lhe torna até adversário, não deve transformar-se em liça para desmoralização, em mínima homenagem às horas felizes que foram vividas.
No matrimônio, por exemplo, as afeições explodem em júbilos e paixões, apegos e ciúmes até o momento em que algo não corresponde aos egos imaturos nos casais e as brigas, as infâmias, os crimes, os feminicídios covardes destroem vidas. Famílias se desagregam, filhos ficam órfãos de pais vivos e a Humanidade cambaleia por falta de amor e de dignidade.
Na política, é mais que lamentável, a ponto de ser um capítulo chocante da indignidade humana.
Quase ninguém escapa dessa falha moral: a deslealdade!
O ser humano evolui do bruto ao sensível, do animalesco ao angélico, e será sempre de bom alvitre incluir-se a lealdade como fator essencial na educação das criaturas.
Foi um amigo que traiu Jesus e outro que O negou, quando poderia ser bem diferente para o mundo melhor.
Divaldo Pereira Franco
Artigo publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião, em 30/04/20
Nenhum comentário:
Postar um comentário