Qual deve ser a atitude do Espírita diante das violações dos direitos autorais.
Se eu fosse Asclépios, o sublime visitante dos círculos mais altos da vida do nosso planeta, que ficou conhecido por meio do livro Obreiros da Vida Eterna de André Luiz e psicografia do médium Chico Xavier, eu retiraria uma folha do meu pergaminho e com apenas poucas linhas terminaria este texto citando o versículo doze do capítulo do Evangelho de Mateus: "Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas".
Certamente as pessoas entenderiam imediatamente o que tenho para dizer.
Contudo, sou apenas mais um habitante da crosta terrestre, na luta pela evolução e vou ter que me estender um pouco mais que Asclépios.
Pirataria é crime. Não existe meio termo ou relativização desse tipo de delito.
Enviar cópias de PDFs de livros, espalhar por aí vídeos com direitos autorais reservados ou comprar cópias não autorizadas de CDs ou DVDs é desonesto. É trapacear, em um só golpe, quem acreditou e investiu dinheiro em um sonho, quem dedicou tempo e trabalho para escrever ou filmar uma obra e também ser desonesto com o sistema de impostos do governo. Significa um pouco pior do que “não dar a César o que é de César”, é jogar contra toda uma cadeia de pessoas e organizações.
Violar os direitos autorais não é errado apenas porque a lei humana não permite, isso todos já sabem, mas também porque viola o que Kardec chamou no capítulo XI do Evangelho Segundo o Espiritismo de "a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo”. Ele se referiu ao mandamento “amar ao próximo como a si mesmo”.
Independente de ser Espírita ou não, atentar contra o direito do próximo é antiético, não importa se isso é feito com a desculpa de ajudar quem quer que seja. Ainda mais que quando se trata de uma obra espírita, na maioria das vezes, boa parte da receita é destinada a manter atividades humanitárias de várias instituições.
Algumas pessoas tentam justificar a pirataria e sua difusão com questões como: "é a mensagem do Espiritismo e de Jesus, enviando de graça estou divulgando a Doutrina", ou "e as pessoas que não podem comprar, como vão ter acesso ao nosso conteúdo?" ou por último, tentam defender que todo conteúdo espírita deveria ser distribuído de graça. Pessoal, nós só podemos doar o que nos pertence. Mesmo aquilo que circula na internet ou está com o link no site de alguma Casa Espírita pode não ter licença para ser compartilhado.
Até as obras de Chico Xavier e de Divaldo Franco não escaparam de ter PDFs piratas dos seus livros circulando sem qualquer pudor em sites e grupos das casas espíritas. Isso é ainda mais surpreendente porque todos sabem que os direitos autorais dessas obras foram doadas para apoiar a manutenção da Federação Espírita Brasileira e da Mansão do Caminho. Eles não liberaram as obras para domínio público.
Sabemos que as pessoas que compartilham esses conteúdos fazem com boa vontade e a Lei de Deus sempre leva em conta a intenção, mas é nosso dever como espíritas saber interpretar o texto impecável de Allan Kardec sobre o que é ser um Homem de Bem: "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem”.
Algumas vezes, recebemos o conteúdo ilegal, como aconteceu comigo recentemente com o filme "Divaldo, o Mensageiro da Paz", pelas mãos de amigos queridos e não paramos para pensar que aquilo estava ferindo o direito de alguém.
Grande parte das pessoas se acostumaram tanto com o jeitinho brasileiro que qualquer chance de economizar, ou de favorecer um amigo para que não gaste dinheiro, as isenta de refletir e lembrar que pessoas que não conhecemos podem estar sendo prejudicadas.
Amar e respeitar o próximo e ter empatia, não serve apenas para aqueles que podemos ver e nos são familiares. Essa lei deve ser aplicada para toda a humanidade.
É importante lembrar que precisamos ser melhores do que quem avança sobre as cargas dos caminhões que tombam e furtam o produto que está no chão. De alguma forma aquelas pessoas tentam se convencer de que um veículo de rodas para o ar é símbolo de permissão para cometer um crime.
A internet também não é um carro tombado.
Existem incontáveis conteúdos gratuitos sendo produzidos e publicados todos os dias nas diversas plataformas digitais que podem e devem ser compartilhados sem custo.
É nossa obrigação respeitar, prestigiar e ser grato por encontrarmos pessoas dispostas a investir na divulgação da Doutrina Espírita.
Agora, acredito que encontrei a palavra que o nosso irmão dos ciclos mais altos nos falaria após retirar uma outra folha de seu pergaminho alvinitente e ler para nós o versículo dezoito do capítulo cinco da carta de Paulo para os Tessalonicenses: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco".
A única forma de sermos gratos a quem dedicou trabalho, tempo e dinheiro em produzir uma obra para a divulgação da Doutrina Espírita é honrando os seus direitos e sendo honestos com eles mesmos em suas ausências.
Por isso, peço perdão por ter abordado esse assunto de uma forma menos delicada do que o iluminado Asclépios faria, mas acredito que é a única maneira de entendermos de uma vez por todas a gravidade que envolve a pirataria e porque ela não é de Deus.
Contudo, sou apenas mais um habitante da crosta terrestre, na luta pela evolução e vou ter que me estender um pouco mais que Asclépios.
Pirataria é crime. Não existe meio termo ou relativização desse tipo de delito.
Enviar cópias de PDFs de livros, espalhar por aí vídeos com direitos autorais reservados ou comprar cópias não autorizadas de CDs ou DVDs é desonesto. É trapacear, em um só golpe, quem acreditou e investiu dinheiro em um sonho, quem dedicou tempo e trabalho para escrever ou filmar uma obra e também ser desonesto com o sistema de impostos do governo. Significa um pouco pior do que “não dar a César o que é de César”, é jogar contra toda uma cadeia de pessoas e organizações.
Violar os direitos autorais não é errado apenas porque a lei humana não permite, isso todos já sabem, mas também porque viola o que Kardec chamou no capítulo XI do Evangelho Segundo o Espiritismo de "a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo”. Ele se referiu ao mandamento “amar ao próximo como a si mesmo”.
Independente de ser Espírita ou não, atentar contra o direito do próximo é antiético, não importa se isso é feito com a desculpa de ajudar quem quer que seja. Ainda mais que quando se trata de uma obra espírita, na maioria das vezes, boa parte da receita é destinada a manter atividades humanitárias de várias instituições.
Algumas pessoas tentam justificar a pirataria e sua difusão com questões como: "é a mensagem do Espiritismo e de Jesus, enviando de graça estou divulgando a Doutrina", ou "e as pessoas que não podem comprar, como vão ter acesso ao nosso conteúdo?" ou por último, tentam defender que todo conteúdo espírita deveria ser distribuído de graça. Pessoal, nós só podemos doar o que nos pertence. Mesmo aquilo que circula na internet ou está com o link no site de alguma Casa Espírita pode não ter licença para ser compartilhado.
Até as obras de Chico Xavier e de Divaldo Franco não escaparam de ter PDFs piratas dos seus livros circulando sem qualquer pudor em sites e grupos das casas espíritas. Isso é ainda mais surpreendente porque todos sabem que os direitos autorais dessas obras foram doadas para apoiar a manutenção da Federação Espírita Brasileira e da Mansão do Caminho. Eles não liberaram as obras para domínio público.
Sabemos que as pessoas que compartilham esses conteúdos fazem com boa vontade e a Lei de Deus sempre leva em conta a intenção, mas é nosso dever como espíritas saber interpretar o texto impecável de Allan Kardec sobre o que é ser um Homem de Bem: "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem”.
Algumas vezes, recebemos o conteúdo ilegal, como aconteceu comigo recentemente com o filme "Divaldo, o Mensageiro da Paz", pelas mãos de amigos queridos e não paramos para pensar que aquilo estava ferindo o direito de alguém.
Grande parte das pessoas se acostumaram tanto com o jeitinho brasileiro que qualquer chance de economizar, ou de favorecer um amigo para que não gaste dinheiro, as isenta de refletir e lembrar que pessoas que não conhecemos podem estar sendo prejudicadas.
Amar e respeitar o próximo e ter empatia, não serve apenas para aqueles que podemos ver e nos são familiares. Essa lei deve ser aplicada para toda a humanidade.
É importante lembrar que precisamos ser melhores do que quem avança sobre as cargas dos caminhões que tombam e furtam o produto que está no chão. De alguma forma aquelas pessoas tentam se convencer de que um veículo de rodas para o ar é símbolo de permissão para cometer um crime.
A internet também não é um carro tombado.
Existem incontáveis conteúdos gratuitos sendo produzidos e publicados todos os dias nas diversas plataformas digitais que podem e devem ser compartilhados sem custo.
É nossa obrigação respeitar, prestigiar e ser grato por encontrarmos pessoas dispostas a investir na divulgação da Doutrina Espírita.
Agora, acredito que encontrei a palavra que o nosso irmão dos ciclos mais altos nos falaria após retirar uma outra folha de seu pergaminho alvinitente e ler para nós o versículo dezoito do capítulo cinco da carta de Paulo para os Tessalonicenses: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco".
A única forma de sermos gratos a quem dedicou trabalho, tempo e dinheiro em produzir uma obra para a divulgação da Doutrina Espírita é honrando os seus direitos e sendo honestos com eles mesmos em suas ausências.
Por isso, peço perdão por ter abordado esse assunto de uma forma menos delicada do que o iluminado Asclépios faria, mas acredito que é a única maneira de entendermos de uma vez por todas a gravidade que envolve a pirataria e porque ela não é de Deus.
Jaime Machado
Fonte: Intelítera
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