A medida que se avolumam o desespero e os desvios de conduta entre as criaturas terrestres, aumentando os índices dos crimes hediondos e a terrível avalanche dos caminhantes sem roteiro, a maioria delas vencida pelos desconsertos da emoção e pela perda do sentimento nobre da alegria de viver, as notáveis conquistas da inteligência deste século de tecnologia e de ciência perdem o brilho, por não haverem conseguido tornar o ser humano mais feliz do que os seus antepassados...
As gloriosas aquisições que lhe facultaram uma existência mais longa, assinalada por muitas comodidades e recursos para a fácil locomoção, para as comunicações, para o desaparecimento e a diminuição de várias enfermidades físicas, infelizmente não lhe alteraram as angústias, as dores morais, nem lhes preencheram as necessidades de acompanhamento, de afeto, de autorrealização.
Um grande número de seres humanos movimenta-se como sonâmbulo inconsequente, transitando de um para outro lado, sem se dar conta do que lhe sucede em volta, enquanto outros, desarvorados, atiram-se na correria intérmina pela busca de coisa nenhuma, acumulando haveres sem maior significado pela impossibilidade de armazenar paz interior e enriquecimento espiritual.
O vazio existencial domina as diversas classes sociais, mesmo aquelas ditas privilegiadas pelo poder temporal, pelos haveres amoedados, pelas posições de destaque social e político, empurrando-as para a drogadição, o sexo exaustivo, o alcoolismo, o tabagismo, a agressividade, em que se desgastam e sucumbem.
A perda de objetivos relevantes caracteriza-lhes a fuga para a futilidade e o prazer que não satisfazem as ânsias do coração nem as aspirações profundas do pensamento.
Quanto mais aumenta a população terrestre mais se amplia a área da solidão, impondo grande silêncio aos relacionamentos, em decorrência da desconfiança que assalta, zombeteira as criaturas, armando-as, quase sempre, umas contra as outras, quando se deveriam amar umas às outras.
Os condomínios de luxo multiplicam-se numericamente assinalados pelos mecanismos de proteção aos seus residentes que constroem ilhas de prazer distanciando-se cada vez mais da sociedade em geral, impossibilitados de viverem em paz e em saudável alegria, porque, mesmo nesses seletos paraísos, a maquilagem da ilusão não consegue ocultar a realidade pessoal, mascarando as suas faces sem modificar os seus sentimentos...
Predador, o ser humano parece retornar à caverna em mecanismo defensivo-agressivo, ansiando por afeição e entendimento fraterno..
Dois mil anos de mensagem cristã, incontáveis denominações religiosas, exibições doutrinárias utilizando os mais avançados mecanismos da cibernética e da informática, e pouquíssima religiosidade no comportamento e na ação dos novos crentes! Técnicos em administração de empresas orientam núcleos de fé religiosa, preocupados em acumular poder e finanças, falhando, porém, nos objetivos essenciais, porque, embora esses lugares se apresentem repletos de assistentes, os mesmos sorriem combatendo-se mutuamente através das rixas de fluentes da insegurança psicológica, da inveja, da insensatez, do quase total desconhecimento ou crença na imortalidade do Espírito, que prosseguirá após a disjunção molecular com o patrimônio do que fez durante a vilegiatura carnal, conduzindo os valores reais que lhe caracterizam o processo evolutivo e não com a aparência habilmente cuidada.
E tão fácil, no entanto, seguir pela trilha percorrida por Jesus! Ele não se preocupou em ter, em amealhar, mas em ser, em distribuir.
Jamais se prendeu às questões transitórias, sempre preocupado com aquelas de natureza imorredoura.
Nunca se dispôs a prejudicar quem quer que fosse desculpando até mesmo os que se compraziam em Lhe ser adversários perversos e impertinentes.
Aberto ao amor, nunca se impôs, deixando livres todos quantos se Lhe acercassem, embora os sentimentos nem sempre edificantes que os assinalavam.
Jamais se dedicou à censura, à maledicência, à perda de tempo nos jogos de interesses materiais.
Desobrigou-se de todos os deveres que Lhe diziam respeito com naturalidade, sem ostentação, afável e simples como o lírio do campo, sempre vigilante em relação ao verbo servir sem esperar resposta dos que se beneficiavam da Sua bondade.
Filho excelente de Deus, jamais se jactou dessa condição superior, misturando-se aos mais infelizes, aos perseguidos e indesejados, tendo paciência incomum com as suas misérias e mesquinhezes, sem deixar de atender aos outros infelizes mergulhados no poder temporal, nos negócios de César, nas disputas de toda natureza...
Absolutamente consciente da Sua missão entre as criaturas humanas, dignificou-as com a Sua ternura, orientando-as e vivendo de tal forma que ninguém pudesse duvidar da autenticidade dos Seus ensinamentos.
Despojado de tudo, era possuidor dos tesouros da paz e da alegria, submetendo-se às injunções mais penosas sem qualquer queixa nem reclamação, sempre exaltando o Pai de Quem procedia...
A trilha percorrida por Jesus encontra-se vazia, empoeirada, com espinhos e pedrouços à mostra, queimada pelo Sol ardente...
Vez que outra se pode ver alguém se movimentando pelo terreno áspero, tentando repetir-Lhe a passagem, quase sempre, porém, sob o sarcasmo de outros companheiros que estão na margem e lhe atiram pedras, vencidos pelas trevas interiores e pelos desencarnados adversários do Bem, tentando desviá-los, para que se percam no desespero ou no desencanto...
Vinculado, no entanto, a Jesus, esse alguém segue dominado pela consciência do dever, sem a preocupação das láureas nem dos aplausos da mentira que tanto agradam a vacuidade e a ilusão.
Não dispondo de tempo para as discussões inúteis, para os debates da vaidade exacerbada, para as defesas pessoais, seguem incompreendidos, para serem laureados depois da desencarnação com os encômios insignificantes das glorificações terrestres, porque, então, as homenagens que lhes dedicam permitem que a sua luz projete aqueles que os engrandecem inutilmente...
Não são poucos aqueles que exaltam outros que crucificaram! A memória deles lhes permite exibir-se e se tornar herdeiros da sua mensagem, continuadores do seu trabalho, mais em teoria do que na realidade.
Desejassem honestamente dar-lhes continuidade ao estafante labor, fariam um grande silêncio exterior, a fim de que as suas obras exaltassem-lhes o Bem disseminado em todas as suas formas de expressão.
Sucede que, enquanto entoam hinos de gratidão àqueles que optaram pela renúncia e pelo trabalho de abnegação, tornam-se conhecidos, comentados, disputados, saciados na sede de projeção humana.
....E Jesus continua esperando no fim da trilha percorrida por aqueles que tiverem a coragem de completá-la.
Desse modo, não te olvides nunca de Jesus, dAquele que se fez guia e modelo para toda a Humanidade, a quem amas e a quem desejas servir.
Deixa-te impregnar por Suas lições de amor e te entrega docilmente a Ele, tentando segui-lo pela trilha que te deixou, talvez incompreendido, mas isso não é significativo, porque nem Ele foi respeitado ou estimado, antes arrojaram-no desdenhosamente em uma cruz de ultrajes que transformou em sublime ponte de vinculação com Deus.
Aproveita hoje para O seguir, sem passado nem futuro, com o coração e a mente tomados pelo Seu amor.
As gloriosas aquisições que lhe facultaram uma existência mais longa, assinalada por muitas comodidades e recursos para a fácil locomoção, para as comunicações, para o desaparecimento e a diminuição de várias enfermidades físicas, infelizmente não lhe alteraram as angústias, as dores morais, nem lhes preencheram as necessidades de acompanhamento, de afeto, de autorrealização.
Um grande número de seres humanos movimenta-se como sonâmbulo inconsequente, transitando de um para outro lado, sem se dar conta do que lhe sucede em volta, enquanto outros, desarvorados, atiram-se na correria intérmina pela busca de coisa nenhuma, acumulando haveres sem maior significado pela impossibilidade de armazenar paz interior e enriquecimento espiritual.
O vazio existencial domina as diversas classes sociais, mesmo aquelas ditas privilegiadas pelo poder temporal, pelos haveres amoedados, pelas posições de destaque social e político, empurrando-as para a drogadição, o sexo exaustivo, o alcoolismo, o tabagismo, a agressividade, em que se desgastam e sucumbem.
A perda de objetivos relevantes caracteriza-lhes a fuga para a futilidade e o prazer que não satisfazem as ânsias do coração nem as aspirações profundas do pensamento.
Quanto mais aumenta a população terrestre mais se amplia a área da solidão, impondo grande silêncio aos relacionamentos, em decorrência da desconfiança que assalta, zombeteira as criaturas, armando-as, quase sempre, umas contra as outras, quando se deveriam amar umas às outras.
Os condomínios de luxo multiplicam-se numericamente assinalados pelos mecanismos de proteção aos seus residentes que constroem ilhas de prazer distanciando-se cada vez mais da sociedade em geral, impossibilitados de viverem em paz e em saudável alegria, porque, mesmo nesses seletos paraísos, a maquilagem da ilusão não consegue ocultar a realidade pessoal, mascarando as suas faces sem modificar os seus sentimentos...
Predador, o ser humano parece retornar à caverna em mecanismo defensivo-agressivo, ansiando por afeição e entendimento fraterno..
Dois mil anos de mensagem cristã, incontáveis denominações religiosas, exibições doutrinárias utilizando os mais avançados mecanismos da cibernética e da informática, e pouquíssima religiosidade no comportamento e na ação dos novos crentes! Técnicos em administração de empresas orientam núcleos de fé religiosa, preocupados em acumular poder e finanças, falhando, porém, nos objetivos essenciais, porque, embora esses lugares se apresentem repletos de assistentes, os mesmos sorriem combatendo-se mutuamente através das rixas de fluentes da insegurança psicológica, da inveja, da insensatez, do quase total desconhecimento ou crença na imortalidade do Espírito, que prosseguirá após a disjunção molecular com o patrimônio do que fez durante a vilegiatura carnal, conduzindo os valores reais que lhe caracterizam o processo evolutivo e não com a aparência habilmente cuidada.
E tão fácil, no entanto, seguir pela trilha percorrida por Jesus! Ele não se preocupou em ter, em amealhar, mas em ser, em distribuir.
Jamais se prendeu às questões transitórias, sempre preocupado com aquelas de natureza imorredoura.
Nunca se dispôs a prejudicar quem quer que fosse desculpando até mesmo os que se compraziam em Lhe ser adversários perversos e impertinentes.
Aberto ao amor, nunca se impôs, deixando livres todos quantos se Lhe acercassem, embora os sentimentos nem sempre edificantes que os assinalavam.
Jamais se dedicou à censura, à maledicência, à perda de tempo nos jogos de interesses materiais.
Desobrigou-se de todos os deveres que Lhe diziam respeito com naturalidade, sem ostentação, afável e simples como o lírio do campo, sempre vigilante em relação ao verbo servir sem esperar resposta dos que se beneficiavam da Sua bondade.
Filho excelente de Deus, jamais se jactou dessa condição superior, misturando-se aos mais infelizes, aos perseguidos e indesejados, tendo paciência incomum com as suas misérias e mesquinhezes, sem deixar de atender aos outros infelizes mergulhados no poder temporal, nos negócios de César, nas disputas de toda natureza...
Absolutamente consciente da Sua missão entre as criaturas humanas, dignificou-as com a Sua ternura, orientando-as e vivendo de tal forma que ninguém pudesse duvidar da autenticidade dos Seus ensinamentos.
Despojado de tudo, era possuidor dos tesouros da paz e da alegria, submetendo-se às injunções mais penosas sem qualquer queixa nem reclamação, sempre exaltando o Pai de Quem procedia...
A trilha percorrida por Jesus encontra-se vazia, empoeirada, com espinhos e pedrouços à mostra, queimada pelo Sol ardente...
Vez que outra se pode ver alguém se movimentando pelo terreno áspero, tentando repetir-Lhe a passagem, quase sempre, porém, sob o sarcasmo de outros companheiros que estão na margem e lhe atiram pedras, vencidos pelas trevas interiores e pelos desencarnados adversários do Bem, tentando desviá-los, para que se percam no desespero ou no desencanto...
Vinculado, no entanto, a Jesus, esse alguém segue dominado pela consciência do dever, sem a preocupação das láureas nem dos aplausos da mentira que tanto agradam a vacuidade e a ilusão.
Não dispondo de tempo para as discussões inúteis, para os debates da vaidade exacerbada, para as defesas pessoais, seguem incompreendidos, para serem laureados depois da desencarnação com os encômios insignificantes das glorificações terrestres, porque, então, as homenagens que lhes dedicam permitem que a sua luz projete aqueles que os engrandecem inutilmente...
Não são poucos aqueles que exaltam outros que crucificaram! A memória deles lhes permite exibir-se e se tornar herdeiros da sua mensagem, continuadores do seu trabalho, mais em teoria do que na realidade.
Desejassem honestamente dar-lhes continuidade ao estafante labor, fariam um grande silêncio exterior, a fim de que as suas obras exaltassem-lhes o Bem disseminado em todas as suas formas de expressão.
Sucede que, enquanto entoam hinos de gratidão àqueles que optaram pela renúncia e pelo trabalho de abnegação, tornam-se conhecidos, comentados, disputados, saciados na sede de projeção humana.
....E Jesus continua esperando no fim da trilha percorrida por aqueles que tiverem a coragem de completá-la.
Desse modo, não te olvides nunca de Jesus, dAquele que se fez guia e modelo para toda a Humanidade, a quem amas e a quem desejas servir.
Deixa-te impregnar por Suas lições de amor e te entrega docilmente a Ele, tentando segui-lo pela trilha que te deixou, talvez incompreendido, mas isso não é significativo, porque nem Ele foi respeitado ou estimado, antes arrojaram-no desdenhosamente em uma cruz de ultrajes que transformou em sublime ponte de vinculação com Deus.
Aproveita hoje para O seguir, sem passado nem futuro, com o coração e a mente tomados pelo Seu amor.
Joanna de Ângelis
Médium: Divaldo P. Franco
Livro: Liberta-te do Mal
Médium: Divaldo P. Franco
Livro: Liberta-te do Mal
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