TOLERÂNCIA
Dentre as muitas sequelas do largo período da pandemia da Covid-19, ceifando preciosas vidas e praticamente anulando outras, envolvem os indivíduos que foram poupados da terrível peste, mas que apresentarão vários distúrbios de comportamento.
Já se podem notar os choques de opinião entre as criaturas, a nevrose da irritabilidade, o desconforto interior, os casos de depressão, como resultados lamentáveis das pressões emocionais de outros portes na conduta diária.
Algumas pessoas apresentam-se tranquilas e gentis na aparência, enquanto tudo está bem e nada lhes inquieta a maneira de conduzir-se.
Basta, porém, uma ligeira divergência no campo das ideias ou uma chamada de atenção, mesmo feita com delicadeza, e irrompe o mau humor, numa demonstração de ira que surpreende.
A tolerância é uma virtude pouco utilizada, porque o ego está sempre exigindo consideração e respeito, sem a preocupação de retribuição do mesmo quilate.
As criaturas parecem armadas umas contra as outras, permanecendo em atitude defensiva, sempre em alerta contra tudo que lhes poderia afetar negativamente.
Amigos se ofendem reciprocamente, familiares se hostilizam dentro do lar, cujas paredes parecem comprimir aqueles que se veem forçados em nele permanecer, evitando aglomerações.
A desobediência generaliza-se, ora contra os governos, os hospitais, e os cônjuges inquietos sentem-se frustrados, acreditando que não estava na pauta da existência o matrimônio.
Os filhos vivem irritadiços pelos compromissos que devem atender, a falta de espaço para brincar e as reclamações constantes dos pais.
Toda essa indisciplina também pode ser explicada pela falta de educação doméstica de que somos vítimas.
Os dengues infelizes, a falta de orientação a respeito da sociedade, o mau uso dos sempre reclamados direitos, sem exercício correto dos deveres, os hábitos doentios na vida doméstica, avolumam-se e ultrapassam os limites do controle, fazendo que cada um seja aquilo que sente no momento, quando deveria manter as regras do bem viver.
A tolerância é o sentimento lógico de conceder ao outro os mesmos valores que a si se oferece. Até mesmo um pouco mais: demonstrar que a verdadeira liberdade não pode dispensar os quesitos impostergáveis da fraternidade, que devem viger em toda e qualquer situação social.
O cidadão e a cidadã de bem são pessoas que se destacam na comunidade, a fim de auxiliá-la, sendo estes os momentos de desafio dos ideais para demonstrar a qualidade dos valores que lhes sustentam a existência.
Acreditamos que após essa tempestade morbífica, aqueles que a sobreviverem, darão mais valor à jornada humana e compreenderão a grandeza das aquisições éticas e morais.
Já se podem notar os choques de opinião entre as criaturas, a nevrose da irritabilidade, o desconforto interior, os casos de depressão, como resultados lamentáveis das pressões emocionais de outros portes na conduta diária.
Algumas pessoas apresentam-se tranquilas e gentis na aparência, enquanto tudo está bem e nada lhes inquieta a maneira de conduzir-se.
Basta, porém, uma ligeira divergência no campo das ideias ou uma chamada de atenção, mesmo feita com delicadeza, e irrompe o mau humor, numa demonstração de ira que surpreende.
A tolerância é uma virtude pouco utilizada, porque o ego está sempre exigindo consideração e respeito, sem a preocupação de retribuição do mesmo quilate.
As criaturas parecem armadas umas contra as outras, permanecendo em atitude defensiva, sempre em alerta contra tudo que lhes poderia afetar negativamente.
Amigos se ofendem reciprocamente, familiares se hostilizam dentro do lar, cujas paredes parecem comprimir aqueles que se veem forçados em nele permanecer, evitando aglomerações.
A desobediência generaliza-se, ora contra os governos, os hospitais, e os cônjuges inquietos sentem-se frustrados, acreditando que não estava na pauta da existência o matrimônio.
Os filhos vivem irritadiços pelos compromissos que devem atender, a falta de espaço para brincar e as reclamações constantes dos pais.
Toda essa indisciplina também pode ser explicada pela falta de educação doméstica de que somos vítimas.
Os dengues infelizes, a falta de orientação a respeito da sociedade, o mau uso dos sempre reclamados direitos, sem exercício correto dos deveres, os hábitos doentios na vida doméstica, avolumam-se e ultrapassam os limites do controle, fazendo que cada um seja aquilo que sente no momento, quando deveria manter as regras do bem viver.
A tolerância é o sentimento lógico de conceder ao outro os mesmos valores que a si se oferece. Até mesmo um pouco mais: demonstrar que a verdadeira liberdade não pode dispensar os quesitos impostergáveis da fraternidade, que devem viger em toda e qualquer situação social.
O cidadão e a cidadã de bem são pessoas que se destacam na comunidade, a fim de auxiliá-la, sendo estes os momentos de desafio dos ideais para demonstrar a qualidade dos valores que lhes sustentam a existência.
Acreditamos que após essa tempestade morbífica, aqueles que a sobreviverem, darão mais valor à jornada humana e compreenderão a grandeza das aquisições éticas e morais.
Que logo cheguem esses futuros dias de tolerância e paz!
Divaldo Pereira Franco
Artigo publicado na seção Opinião,
do Jornal A Tarde em 29.7.2021
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