Ao observar as pessoas no centro espírita, à procura de lenitivo para seus males, Chico comentava:
Há um consenso, como vemos, em torno da necessidade de nos mantermos ativos, superando a tendência à indolência que caracteriza o ser humano.
Note, leitor amigo, que essa maneira de ser é tão arraigada no espírito humano que os teólogos da antiguidade consideravam o céu um local de beatitude, onde as almas se desvaneceriam na contemplação do Criador, em absoluto repouso.
Daí falar-se diante da morte de pessoas que enfrentaram atribulações ou tiveram doença de longo curso: Finalmente descansou!
Ah! Esse terrível céu de beatitude vazia, de descanso sem remissão, de ociosidade perene, de monótonos arpejos!
Está muito mais para inferno!
Bem, amigo leitor, se você está consciente de que deve manter-se ativo, evitando a ociosidade, deve conhecer o que nos diz Sócrates: Não é ocioso apenas o que nada faz, mas é ocioso quem poderia empregar melhor o seu tempo.
Multidões elegem o fim de semana para viajar, ir à praia, ao cinema, ao shopping; assistir ao futebol, ver televisão.
Nada disso é mau em princípio (um espairecimento), diria o leitor, indispensável ao nosso bem-estar.
Concordo com você.
Mas, se reconhecermos que não estamos em estação de férias na Terra, e sim para evoluir, tudo o que não represente empenho de aprendizado e exercício do bem, com exceção das atividades relacionadas com a subsistência, será, em última instância, mera perda de tempo.
E, não raro, ensejo à perturbação. Comprometimentos morais, desvios de comportamento, vícios, adultério chegam sempre pela porta do lazer ocioso.
Quando Chico lembra a pá, não se refere apenas ao trabalho pela subsistência, envolvendo profissão, cuidados do lar.
Há que se considerar esforço do bem, substituindo lazeres no mínimo inconseqüentes por iniciativas que nos enriqueçam espiritualmente, valorizando o tempo que Deus nos concede para as experiências humanas.
Há lazeres maravilhosos: visitar enfermos no hospital, preparar refeições para famílias carentes, distribuir cestas básicas, ler livros de caráter edificante, participar de seminários e conferências.
São lazeres que nos colocam em sintonia com as fontes da vida.
Sustentam o bom ânimo, alegram o coração e enriquecem a alma.
Por isso, se nas nossas saudações aos confrades, desejamos-lhes paz, seria interessante, até em favor dela, eliminar a letra Z.
Muitos desses nossos irmãos não precisam de tanto passe.
Precisam mesmo de uma pá.
Precisam mesmo de uma pá.
Traduzindo: precisam de serviço, algo para ocupar o tempo de forma produtiva.
Há algumas observações interessantes sobre a ociosidade:
A ociosidade é como a ferrugem, gasta mais do que o trabalho, a chave de que nos servimos está sempre limpa. (Benjamin Franklin)
Um ocioso é um relógio sem os dois ponteiros, inútil quando anda e quando parado. (Cowper)
O homem ocioso é como água estagnada, corrompe-se. (Latena)
A ociosidade é o anzol do demônio. (Tomás de Aquino)
Um homem perfeitamente ocioso é um pecado ambulante. (Colecchi)
Um ocioso é um relógio sem os dois ponteiros, inútil quando anda e quando parado. (Cowper)
O homem ocioso é como água estagnada, corrompe-se. (Latena)
A ociosidade é o anzol do demônio. (Tomás de Aquino)
Um homem perfeitamente ocioso é um pecado ambulante. (Colecchi)
Há um consenso, como vemos, em torno da necessidade de nos mantermos ativos, superando a tendência à indolência que caracteriza o ser humano.
Note, leitor amigo, que essa maneira de ser é tão arraigada no espírito humano que os teólogos da antiguidade consideravam o céu um local de beatitude, onde as almas se desvaneceriam na contemplação do Criador, em absoluto repouso.
Daí falar-se diante da morte de pessoas que enfrentaram atribulações ou tiveram doença de longo curso: Finalmente descansou!
Ah! Esse terrível céu de beatitude vazia, de descanso sem remissão, de ociosidade perene, de monótonos arpejos!
Está muito mais para inferno!
Bem, amigo leitor, se você está consciente de que deve manter-se ativo, evitando a ociosidade, deve conhecer o que nos diz Sócrates: Não é ocioso apenas o que nada faz, mas é ocioso quem poderia empregar melhor o seu tempo.
Exemplo ilustrativo: o lazer ocioso.
Multidões elegem o fim de semana para viajar, ir à praia, ao cinema, ao shopping; assistir ao futebol, ver televisão.
Nada disso é mau em princípio (um espairecimento), diria o leitor, indispensável ao nosso bem-estar.
Concordo com você.
Mas, se reconhecermos que não estamos em estação de férias na Terra, e sim para evoluir, tudo o que não represente empenho de aprendizado e exercício do bem, com exceção das atividades relacionadas com a subsistência, será, em última instância, mera perda de tempo.
E, não raro, ensejo à perturbação. Comprometimentos morais, desvios de comportamento, vícios, adultério chegam sempre pela porta do lazer ocioso.
Quando Chico lembra a pá, não se refere apenas ao trabalho pela subsistência, envolvendo profissão, cuidados do lar.
Há que se considerar esforço do bem, substituindo lazeres no mínimo inconseqüentes por iniciativas que nos enriqueçam espiritualmente, valorizando o tempo que Deus nos concede para as experiências humanas.
Há lazeres maravilhosos: visitar enfermos no hospital, preparar refeições para famílias carentes, distribuir cestas básicas, ler livros de caráter edificante, participar de seminários e conferências.
São lazeres que nos colocam em sintonia com as fontes da vida.
Sustentam o bom ânimo, alegram o coração e enriquecem a alma.
Por isso, se nas nossas saudações aos confrades, desejamos-lhes paz, seria interessante, até em favor dela, eliminar a letra Z.
Assim, amigo leitor, concluo, dizendo-lhe, à maneira de Chico: Pá pra você!
Richard Simonetti
Texto retirado da Folha Espírita Online
Ano:2007 / Mês: Abril
Texto retirado da Folha Espírita Online
Ano:2007 / Mês: Abril
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