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14 junho 2007

Trauma Anterior - Momento Espírita

Trauma Anterior

O garoto tinha pavor de permanecerna sala de aula.

Todo dia era aquele drama entre os pais e os professores, funcionários e demais alunos.

A sala não tinha forro e a cada manhã eram ouvidos os gritos de pavor para entrada às aulas.

Somente com a presença da mãe ou do pai ao seu lado, o garoto concordava em permanecer, ainda que muito contrariado.

Era o início da vida escolar daquele garotinho de apenas cinco anos.

Com o tempo, já que nem o tratamento psicológico resolvia a questão, uma informação espiritual provinda de fonte digna e respeitosa esclareceu o assunto e auxiliou os psicólogos, pais e professores a ajudarem o assustado garoto.

Em existência imediatamente anterior, o mesmo espírito também na época um garoto no início da vida escolar sofreu o traumatismo de ter sua vida física encerrada numa sala de aula, quando o teto desabou sobre os alunos.

Ficou o trauma que ora se refletia com intensidade na memória, que associava a sala de aula à tragédia vivida antes.

Estes e outros casos de lembranças de existências passadas, muitas delas nítidas e passíveis de sérias pesquisas científicas, mostram claramente que somos um espírito eterno vivendo diversas experiências carnais.

E isto se manifesta não apenas através de lembranças, mas principalmente nas tendências morais, no patrimônio intelectual, nas habilidades desenvolvidas e mesmo nos afetos e desafetos espontâneos.

É que, entre outras razões, como uma única existência pode decidir a sorte futura?

Como pode alguém, que moralizado e esforçado nas boas causas durante toda vida, possa estar na mesma situação de outra que comportou-se relapso, indiferente e mesmo em prejuízo de si ou do próximo?

E os que morrem na infância, os incapazes e aqueles sem perspectivas?

Ao mesmo tempo, por que tantos extremos entre os seres humanos?

Estas são questões que só a reencarnação consegue explicar.

Admitamos, ainda que por um instante no raciocínio, que realmente vivamos diversas experiências carnais na Terra e concluiremos:

-o que não se pôde fazer numa existência, faz-se em outra;

-ninguém escapa à lei de progresso;

-a cada um será dado conforme as suas próprias ações, segundo seu merecimento real e esforços próprios na conquista do intelecto e da moral;

-ninguém fica excluído da conquista da felicidade, já que as oportunidades se renovam;

-ninguém está condenado eternamente a nada, pois sempre teremos oportunidade de reparar o mal que causamos;

-que a idéia está conforme as noções de justiça e imparcialidade de Deus para todos.

São questões que se multiplicariam ao infinito, porquanto são inúmeras as questões morais e psicológicas resolvidas pela multiplicidade das existências.

Para ampliar o assunto, sugiro ao leitor consultar O Livro dos Espíritos, especialmente na questão 222.

Se quiser conhecer a história do garoto citado no início do artigo,
busque o livro Nossos Filhos são Espíritos, de Hermínio C. Miranda.
Artigo extraído do CD Coletânea de Reflexões Espíritas

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