A paixão desenfreada anula os bons princípios que, porventura, queiram desabrochar no coração e entrava os voos da inteligência. Somente as bênçãos da verdade, agrupadas na disposição de acertar, poderão remover os entulhos provocados pela ignorância. Cada alma tem sua atmosfera particular e representativa daquilo que verdadeiramente é. As luzes que se apresentam aos olhos do vidente, como fruto de irradiações espirituais e biológicas, permitem medir o clima interior de cada ser humano.
A paixão decadente turva a mente em uma nuvem mais ou menos escura, com estrias e vermelho fogo ou escarlate, de acordo com o grau de sentimentos que imprimimos a esse estado de alma, com variáveis são as cores da natureza. As nossas criações mentais são acompanhadas de musicalidades e cheiros, que o sensitivo percebe, deduzindo, assim, a posição que já alcançamos na escala espiritual. Na paixão desenfreada, faz se ouvir uma música acelerada, de arranques estouvados, como um ser ansioso para atingir algo de impossível, estridente, e sem determinado ritmo. Ela parece caminhar como quem está fraco, reunindo energias, em grande batalha. E o cheiro é de um queimado sufocante, como exalando iodo, variando para o aroma de chamusco de carro de boi, queimado pelos atritos e deslizes do seu eixo.
Não é muito fácil descrever os aromas e sons que nos circundam. Mas, pelo que tentamos, o leitor participa da verdade, pelo poder de raciocínio e das suas sensibilidades, mesmo inconscientes. As paixões são o detrito da alma, em perene êxtase nos instintos inferiores, em busca da realidade que está além das suas forças. No entanto, na época certa, esta haverá de surgir como sol no seu novo dia.
O sexo, notoriamente, é um instrumento de vida, e nele é depositada a bênção da continuidade da expansão humana. Todavia, seu abuso faz com que a visão espiritual se confunda com a realidade física, e o espírito tenda a esquecer as bênçãos imortais da alma. Começa o desinteresse pelos serões evangélicos, querendo-se iludir, conscientemente, com certos valores da carne, sem colocar limites nas sensações humanas passageiras, nem tão pouco discipliná-las. Eis a maior luta do ser humano neste seu atual estágio evolutivo: educar seus impulsos sexuais, porque ele é o mesmo amor em forma física, é atração irresistível de alma para alma e troca permanente de elementos magnéticos pelos fios dos sentimentos. É o despertar do entusiasmo de viver.
O abuso do sexo é como o ser humano nas linhas da gula: enfraquece o organismo espiritual e psíquico, depaupera a sensibilidade e desajusta a mente na frequência da vida mais elevada. O bom senso, em todas as hostes dos prazeres, é o mais acertado caminho dos que já despertaram para a verdade.
A paixão desenfreada nos traz consequências desagradáveis para o futuro, comprometendo-nos em outras reencarnações. O Cristo Educador aparece nos nossos roteiros a nos oferecer meios compatíveis com a lei do amor, para que possamos nos libertar do rigor drástico da lei de causa e efeito. Aqueles que tiverem ouvidos para ouvir, ouçam: é chegada a hora de construímos novo santuário no coração, onde o Amor reine e seja lei.
Àquele que quiser olhar para trás, não podemos impedir que se torne estátua de sal. No entanto, o de boa vontade, que aproveita sua visão para o alto e para a frente, terá toda a ajuda, desenvencilhando-se da ignorância, atingindo a luz da verdade que o libertará.
A paixão decadente turva a mente em uma nuvem mais ou menos escura, com estrias e vermelho fogo ou escarlate, de acordo com o grau de sentimentos que imprimimos a esse estado de alma, com variáveis são as cores da natureza. As nossas criações mentais são acompanhadas de musicalidades e cheiros, que o sensitivo percebe, deduzindo, assim, a posição que já alcançamos na escala espiritual. Na paixão desenfreada, faz se ouvir uma música acelerada, de arranques estouvados, como um ser ansioso para atingir algo de impossível, estridente, e sem determinado ritmo. Ela parece caminhar como quem está fraco, reunindo energias, em grande batalha. E o cheiro é de um queimado sufocante, como exalando iodo, variando para o aroma de chamusco de carro de boi, queimado pelos atritos e deslizes do seu eixo.
Não é muito fácil descrever os aromas e sons que nos circundam. Mas, pelo que tentamos, o leitor participa da verdade, pelo poder de raciocínio e das suas sensibilidades, mesmo inconscientes. As paixões são o detrito da alma, em perene êxtase nos instintos inferiores, em busca da realidade que está além das suas forças. No entanto, na época certa, esta haverá de surgir como sol no seu novo dia.
O sexo, notoriamente, é um instrumento de vida, e nele é depositada a bênção da continuidade da expansão humana. Todavia, seu abuso faz com que a visão espiritual se confunda com a realidade física, e o espírito tenda a esquecer as bênçãos imortais da alma. Começa o desinteresse pelos serões evangélicos, querendo-se iludir, conscientemente, com certos valores da carne, sem colocar limites nas sensações humanas passageiras, nem tão pouco discipliná-las. Eis a maior luta do ser humano neste seu atual estágio evolutivo: educar seus impulsos sexuais, porque ele é o mesmo amor em forma física, é atração irresistível de alma para alma e troca permanente de elementos magnéticos pelos fios dos sentimentos. É o despertar do entusiasmo de viver.
O abuso do sexo é como o ser humano nas linhas da gula: enfraquece o organismo espiritual e psíquico, depaupera a sensibilidade e desajusta a mente na frequência da vida mais elevada. O bom senso, em todas as hostes dos prazeres, é o mais acertado caminho dos que já despertaram para a verdade.
A paixão desenfreada nos traz consequências desagradáveis para o futuro, comprometendo-nos em outras reencarnações. O Cristo Educador aparece nos nossos roteiros a nos oferecer meios compatíveis com a lei do amor, para que possamos nos libertar do rigor drástico da lei de causa e efeito. Aqueles que tiverem ouvidos para ouvir, ouçam: é chegada a hora de construímos novo santuário no coração, onde o Amor reine e seja lei.
Àquele que quiser olhar para trás, não podemos impedir que se torne estátua de sal. No entanto, o de boa vontade, que aproveita sua visão para o alto e para a frente, terá toda a ajuda, desenvencilhando-se da ignorância, atingindo a luz da verdade que o libertará.
Livro: Horizontes da Mente,
Ditado por Miramez
Psicografia de João Nunes Maia
7.ª edição, 1992, Editora Espírita Cristã Fonte Viva, Brasil, p.91
Ditado por Miramez
Psicografia de João Nunes Maia
7.ª edição, 1992, Editora Espírita Cristã Fonte Viva, Brasil, p.91