E agora?
Resta-nos tentar descobrir onde erramos.
Sim!
Convém que questionemos, que pensemos, que façamos um inventário para tentar se saber onde, como e quando foi plantada a semente do que estamos lendo, assistindo e escutando.
Ninguém terá coragem de negar que há uma desarmonia nos homens, entre os homens e entre eles e suas instituições.
Dirão que estão doentes, poderão dizer que alguns estão doentes, ou que todos nós estamos infectados com algum tipo de vírus ou bactéria.
Se todos estão doentes e se não há outra alternativa para se marcar - a resposta será: Há uma endemia!
E o que se fazer se concluirmos que há uma endemia nacional?
A resposta terá que ser rápida com medidas saneadoras.
Não cabe mais profilaxia barata.
Talvez nem o Ministério da Saúde possa resolver. Neste caso, só há uma solução: esterilizarão.
Acabar com tudo isto que aí está e começar tudo de novo.
E daí?
Alguém terá que começar – recomeçar.
Quem se habilitará se essa endemia nos tornou amoucos. Sequer pensamos e quando tentamos pensar, concluímos erradamente?
Quando nem vergonha sentimos mais dos atos torpes que praticamos, é que algo terrível está acontecendo nas nossas estruturas psíquicas.
Alguma coisa mudou, adormecendo os mais singelos valores morais, ou então fazendo ressaltar o que tínhamos de mais podre nos escuros escaninhos da alma.
Quando crianças, tínhamos a certeza de que os melhores homens eram escolhidos dentre a espécie, na sociedade, para nos representar e dirigir nossos destinos.
Hoje, fica-nos a dúvida se não são escolhidos os melhores dentre os piores.
Se não é aquele que se fez mais astuto, mais ágil, mais vivaz, mais sagaz, arrivista, oportunista, malandro, canalha e enganador.
O que estamos constatando, é que não é só na favela que se esconde a pobreza, nem só nos iletrados e incultos está a ignorância e nem só nos rudeza e na incivilidade está a violência, mas em todos os segmentos, em todas as classes sociais, e, tristemente, em todos os poderes constituídos.
E não há mais vanguarda para se seguir, nem ídolos para cultuar.
Eles estão mortos ou submersos na fuligem da corrupção poluidora.
Os que viveram momentos de exceção e sobreviveram, embriagados por uma doce esperança, sabem do que falo.
É lamentável!
Resta-nos tentar descobrir onde erramos.
Sim!
Convém que questionemos, que pensemos, que façamos um inventário para tentar se saber onde, como e quando foi plantada a semente do que estamos lendo, assistindo e escutando.
Ninguém terá coragem de negar que há uma desarmonia nos homens, entre os homens e entre eles e suas instituições.
Dirão que estão doentes, poderão dizer que alguns estão doentes, ou que todos nós estamos infectados com algum tipo de vírus ou bactéria.
Se todos estão doentes e se não há outra alternativa para se marcar - a resposta será: Há uma endemia!
E o que se fazer se concluirmos que há uma endemia nacional?
A resposta terá que ser rápida com medidas saneadoras.
Não cabe mais profilaxia barata.
Talvez nem o Ministério da Saúde possa resolver. Neste caso, só há uma solução: esterilizarão.
Acabar com tudo isto que aí está e começar tudo de novo.
E daí?
Alguém terá que começar – recomeçar.
Quem se habilitará se essa endemia nos tornou amoucos. Sequer pensamos e quando tentamos pensar, concluímos erradamente?
Quando nem vergonha sentimos mais dos atos torpes que praticamos, é que algo terrível está acontecendo nas nossas estruturas psíquicas.
Alguma coisa mudou, adormecendo os mais singelos valores morais, ou então fazendo ressaltar o que tínhamos de mais podre nos escuros escaninhos da alma.
Quando crianças, tínhamos a certeza de que os melhores homens eram escolhidos dentre a espécie, na sociedade, para nos representar e dirigir nossos destinos.
Hoje, fica-nos a dúvida se não são escolhidos os melhores dentre os piores.
Se não é aquele que se fez mais astuto, mais ágil, mais vivaz, mais sagaz, arrivista, oportunista, malandro, canalha e enganador.
O que estamos constatando, é que não é só na favela que se esconde a pobreza, nem só nos iletrados e incultos está a ignorância e nem só nos rudeza e na incivilidade está a violência, mas em todos os segmentos, em todas as classes sociais, e, tristemente, em todos os poderes constituídos.
E não há mais vanguarda para se seguir, nem ídolos para cultuar.
Eles estão mortos ou submersos na fuligem da corrupção poluidora.
Os que viveram momentos de exceção e sobreviveram, embriagados por uma doce esperança, sabem do que falo.
É lamentável!
Autor: Jorge Saes
Torres-RS
http://www.carlosparchen.net/
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