Quando perdemos nossos entes queridos e chega a saudade e o sentimento de perda, não podemos fechar nossos olhos para a realidade da imortalidade da alma.
Quantas vezes já não nos encontramos entristecidos nos momentos de saudade? Quantas vezes já não nos questionamos sobre os desígnios da vida, do constante ir e vir das criaturas?
Como espíritos milenares que, a cada reencarnação, buscam o reajuste necessário para as próprias consciências, deparamo-nos com o ciclo de luz concedido pelo infinito amor de Deus, desprendendo-nos das imperfeições que estacionam o espírito em nossa caminhada evolutiva e angariando conhecimentos que nos auxiliam na ascensão espiritual. Somos viajores do tempo, aprendizes do sentimento sublime, buscando compreender a importância e a necessidade da pluralidade das existências, descortinando em nossos corações a certeza de que realmente a vida prossegue, de que os laços mantidos pelo amor jamais serão enfraquecidos pela ausência física, mesmo quando nossos olhos não puderem mais enxergar.
No capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, encontramos maiores esclarecimentos sobre o assunto, de forma clara e objetiva: “Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Ao contrário, eles são fortalecidos e se estreitam. É o princípio oposto que os destrói. Os espíritos formam no espaço grupos ou famílias unidos pela afeição, simpatia e semelhança de inclinações. Esses espíritos se procuram, felizes por estarem juntos. A encarnação não os separa senão momentaneamente, porque, depois de sua entrada na erraticidade, se reencontram como amigos no retorno de uma viagem. Com a reencarnação e o progresso que lhe é conseqüência, todos aqueles que se amaram voltam a se encontrar sobre a Terra e no espaço, gravitando juntos para chegarem a Deus. Os que falham no caminho retardam seu adiantamento e sua felicidade, mas não está perdida toda a esperança. Ajudados, encorajados e sustentados por aqueles que os amam, sairão um dia do lamaçal em que estão mergulhados. Com a reencarnação, enfim, há solidariedade perpétua entre os encarnados e os desencarnados, com o estreitamento dos laços afetivos”.
Como podemos perceber, somos espíritos muito amados, movimentando-nos pela oportunidade da vida corporal e extracorporal para nos fortalecermos, para criarmos em nós maiores probabilidades de sucesso encarnatório perante nossas falhas do passado. Em sua essência, o espírito almeja conscientemente a realização de seus comprometimentos, que se dão a cada existência, passando naturalmente pelo estudo do ciclo físico e espiritual que o impulsiona ao entendimento do verdadeiro significado da vida, que é a evolução. O ser encarnado traz consigo potencialidades para o cumprimento de suas tarefas em um tempo estimado, a fim de que tenha condições de desenvolvê-las da melhor forma possível. É através de todo um processo elucidativo adquirido na espiritualidade que se constitui sua preparação para o retorno ao veículo físico.
Somos uma eterna família
Quantas vezes já não vivenciamos quadros onde as lágrimas visitam o nosso coração? A saudade existe tanto naquele que parte como na criatura que fica. São sentimentos fortalecidos no decorrer dos tempos, em vidas passadas, mas que, desequilibrados pelo excesso, prejudicam o desenvolvimento e entendimento do verdadeiro significado da vida que impulsiona o ser à sua ascensão espiritual.
Quando mergulhamos nestes momentos de tristeza pela separação temporária de alguém muito estimado, envolvemos esse ser nestas mesmas dores, através da sintonia do pensamento. Desta forma, causamos naquele que parte um sofrimento ainda maior do que o nosso, estacionando-o nas lágrimas e, às vezes, na revolta que ainda sentimos por termos aparentemente perdido o ente querido para a morte. Agimos sobre esta criatura de uma maneira constante, entristecendo seu coração e confundindo seus pensamentos sobre o próprio progresso. Ao enviarmos sentimentos de tristeza, estamos longe de auxiliar aquele que retornou ao plano espiritual, pois desequilibramos sua mente para o decorrer do aprendizado na espiritualidade, necessário à próxima encarnação por ser uma nova conquista que irá refletir toda a sua sublimação de sentimentos e pensamentos, conduzindo este ser criado por Deus aos céus de suas próprias emoções.
Portanto, que possamos conscientizar nossas mentes de que somos espíritos milenares e que sempre estaremos juntos, unidos pelo sentimento e pensamento, ligados fraternalmente pelo Pai a uma eterna família. Busquemos serenar nossos corações, sentindo toda a luz, a paz e o amor de Jesus a auxiliarem nossa compreensão e aceitação da importância da reencarnação e dos mecanismos da evolução, que nutrem o espírito com a paz interior tão almejada por todos.
Quantas vezes já não nos encontramos entristecidos nos momentos de saudade? Quantas vezes já não nos questionamos sobre os desígnios da vida, do constante ir e vir das criaturas?
Como espíritos milenares que, a cada reencarnação, buscam o reajuste necessário para as próprias consciências, deparamo-nos com o ciclo de luz concedido pelo infinito amor de Deus, desprendendo-nos das imperfeições que estacionam o espírito em nossa caminhada evolutiva e angariando conhecimentos que nos auxiliam na ascensão espiritual. Somos viajores do tempo, aprendizes do sentimento sublime, buscando compreender a importância e a necessidade da pluralidade das existências, descortinando em nossos corações a certeza de que realmente a vida prossegue, de que os laços mantidos pelo amor jamais serão enfraquecidos pela ausência física, mesmo quando nossos olhos não puderem mais enxergar.
No capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, encontramos maiores esclarecimentos sobre o assunto, de forma clara e objetiva: “Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Ao contrário, eles são fortalecidos e se estreitam. É o princípio oposto que os destrói. Os espíritos formam no espaço grupos ou famílias unidos pela afeição, simpatia e semelhança de inclinações. Esses espíritos se procuram, felizes por estarem juntos. A encarnação não os separa senão momentaneamente, porque, depois de sua entrada na erraticidade, se reencontram como amigos no retorno de uma viagem. Com a reencarnação e o progresso que lhe é conseqüência, todos aqueles que se amaram voltam a se encontrar sobre a Terra e no espaço, gravitando juntos para chegarem a Deus. Os que falham no caminho retardam seu adiantamento e sua felicidade, mas não está perdida toda a esperança. Ajudados, encorajados e sustentados por aqueles que os amam, sairão um dia do lamaçal em que estão mergulhados. Com a reencarnação, enfim, há solidariedade perpétua entre os encarnados e os desencarnados, com o estreitamento dos laços afetivos”.
Como podemos perceber, somos espíritos muito amados, movimentando-nos pela oportunidade da vida corporal e extracorporal para nos fortalecermos, para criarmos em nós maiores probabilidades de sucesso encarnatório perante nossas falhas do passado. Em sua essência, o espírito almeja conscientemente a realização de seus comprometimentos, que se dão a cada existência, passando naturalmente pelo estudo do ciclo físico e espiritual que o impulsiona ao entendimento do verdadeiro significado da vida, que é a evolução. O ser encarnado traz consigo potencialidades para o cumprimento de suas tarefas em um tempo estimado, a fim de que tenha condições de desenvolvê-las da melhor forma possível. É através de todo um processo elucidativo adquirido na espiritualidade que se constitui sua preparação para o retorno ao veículo físico.
Somos uma eterna família
Quantas vezes já não vivenciamos quadros onde as lágrimas visitam o nosso coração? A saudade existe tanto naquele que parte como na criatura que fica. São sentimentos fortalecidos no decorrer dos tempos, em vidas passadas, mas que, desequilibrados pelo excesso, prejudicam o desenvolvimento e entendimento do verdadeiro significado da vida que impulsiona o ser à sua ascensão espiritual.
Quando mergulhamos nestes momentos de tristeza pela separação temporária de alguém muito estimado, envolvemos esse ser nestas mesmas dores, através da sintonia do pensamento. Desta forma, causamos naquele que parte um sofrimento ainda maior do que o nosso, estacionando-o nas lágrimas e, às vezes, na revolta que ainda sentimos por termos aparentemente perdido o ente querido para a morte. Agimos sobre esta criatura de uma maneira constante, entristecendo seu coração e confundindo seus pensamentos sobre o próprio progresso. Ao enviarmos sentimentos de tristeza, estamos longe de auxiliar aquele que retornou ao plano espiritual, pois desequilibramos sua mente para o decorrer do aprendizado na espiritualidade, necessário à próxima encarnação por ser uma nova conquista que irá refletir toda a sua sublimação de sentimentos e pensamentos, conduzindo este ser criado por Deus aos céus de suas próprias emoções.
Portanto, que possamos conscientizar nossas mentes de que somos espíritos milenares e que sempre estaremos juntos, unidos pelo sentimento e pensamento, ligados fraternalmente pelo Pai a uma eterna família. Busquemos serenar nossos corações, sentindo toda a luz, a paz e o amor de Jesus a auxiliarem nossa compreensão e aceitação da importância da reencarnação e dos mecanismos da evolução, que nutrem o espírito com a paz interior tão almejada por todos.
Escrito por Celso Santos
Artigo publicado na edição 16 da Revista Cristã de Espiritismo
Nenhum comentário:
Postar um comentário