Ante o mundo moderno, em doloroso e acelerado processo de transição, procuremos em Cristo Jesus o clima de nossa reconstrução espiritual para a Vida Eterna.
Profundas transformações políticas assinalam o caminho das nações, asfixiantes dificuldades pesam sobre os interesses coletivos, em toda a comunidade planetária e, acima de tudo, lavra a discórdia, em toda a parte, desintegrando o idealismo santificante.
Este é o plano a que os novos discípulos são chamados.
O momento, por isto mesmo, é de luz para as trevas, amor para o ódio, esclarecimento para a ignorância, bom ânimo para o desalento.
Não bastará, portanto, a movimentação verbalística.
Não prevalece a plataforma doutrinária tão-somente.
Imprescindível renovar o coração, convertendo-o em vaso de graças divinas para a extensão das dádivas recebidas.
Espiritismo, na condição de mera fenomenologia, é simples indagação. Indispensável reconhecer, entretanto, que as respostas do Céu às perquirições da Terra nunca faltaram.
A morte do corpo não nos desvenda os gozos do paraíso, nem nos arrebata aos tormentos do Inferno.
Nós, os desencarnados, somos também criaturas humanas em diferentes círculos vibratórios, tão necessitados de aplicação do Evangelho Redentor, quanto aos companheiros que marcham pelo roteiro carnal.
A sepultura não é milagroso acesso às zonas de luz integral ou da sombra completa. Somos defrontados por novas modalidades da Divina Sabedoria a se traduzirem por mistérios mais altos.
Transformemo-nos, meus amigos, naquelas "cartas vivas" do Mestre dos Mestres a que o Apóstolo Paulo se refere em suas advertências imortais.
Estamos distantes da época em que os filhos da Terra se dirigirão ao Pai com idêntica linguagem, porquanto, para isto, seria indispensável a sintonia absoluta entre nós outros e o Celeste Embaixador das Boas Novas da Salvação.
Reveste-se a hora atual de nuvens ameaçadoras.
Não nos iludamos. O amor ilumina a justiça, mas, a Justiça é a base da Lei Misericordiosa.
O mundo atormentado atravessa angustioso período de aferição.
Irmanemo-nos, desse modo, em Jesus, para que a tormenta não nos colha, de surpresa, o coração.
Abracemo-nos, na obra redentora para derrubar as fronteiras que separam os templos veneráveis uns aos outros.
Nossa época é de ascensão do homem à estratosfera, de intercâmbio fácil das nações e de avanço da medicina em todas as frentes, contudo, é também de lágrimas, reajustamento e luta.
Entrelacemos as mãos, no testemunho da luz e da paz que nos felicitam.
Lembremo-nos de que somos os herdeiros diretos da confiança e do amor daqueles que tombaram nos circos do martírio por trezentos anos consecutivos.
Espiritismo sem Evangelho é apenas sistematização de idéias para transposição da atividade mental, sem maior eficiência na construção do porvir humano.
Trabalhemos, entretanto, quanto estiver ao nosso alcance, a fim de que o cristianismo redivivo prevaleça entre nós para que a experiência terrestre não vos constitua patrimônio indesejável e inútil e para que, unidos fraternalmente, sejamos colaboradores sinceros do Mestre, sem esquecer-Lhe as sagradas palavras: - "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim."
Profundas transformações políticas assinalam o caminho das nações, asfixiantes dificuldades pesam sobre os interesses coletivos, em toda a comunidade planetária e, acima de tudo, lavra a discórdia, em toda a parte, desintegrando o idealismo santificante.
Este é o plano a que os novos discípulos são chamados.
O momento, por isto mesmo, é de luz para as trevas, amor para o ódio, esclarecimento para a ignorância, bom ânimo para o desalento.
Não bastará, portanto, a movimentação verbalística.
Não prevalece a plataforma doutrinária tão-somente.
Imprescindível renovar o coração, convertendo-o em vaso de graças divinas para a extensão das dádivas recebidas.
Espiritismo, na condição de mera fenomenologia, é simples indagação. Indispensável reconhecer, entretanto, que as respostas do Céu às perquirições da Terra nunca faltaram.
A morte do corpo não nos desvenda os gozos do paraíso, nem nos arrebata aos tormentos do Inferno.
Nós, os desencarnados, somos também criaturas humanas em diferentes círculos vibratórios, tão necessitados de aplicação do Evangelho Redentor, quanto aos companheiros que marcham pelo roteiro carnal.
A sepultura não é milagroso acesso às zonas de luz integral ou da sombra completa. Somos defrontados por novas modalidades da Divina Sabedoria a se traduzirem por mistérios mais altos.
Transformemo-nos, meus amigos, naquelas "cartas vivas" do Mestre dos Mestres a que o Apóstolo Paulo se refere em suas advertências imortais.
Estamos distantes da época em que os filhos da Terra se dirigirão ao Pai com idêntica linguagem, porquanto, para isto, seria indispensável a sintonia absoluta entre nós outros e o Celeste Embaixador das Boas Novas da Salvação.
Reveste-se a hora atual de nuvens ameaçadoras.
Não nos iludamos. O amor ilumina a justiça, mas, a Justiça é a base da Lei Misericordiosa.
O mundo atormentado atravessa angustioso período de aferição.
Irmanemo-nos, desse modo, em Jesus, para que a tormenta não nos colha, de surpresa, o coração.
Abracemo-nos, na obra redentora para derrubar as fronteiras que separam os templos veneráveis uns aos outros.
Nossa época é de ascensão do homem à estratosfera, de intercâmbio fácil das nações e de avanço da medicina em todas as frentes, contudo, é também de lágrimas, reajustamento e luta.
Entrelacemos as mãos, no testemunho da luz e da paz que nos felicitam.
Lembremo-nos de que somos os herdeiros diretos da confiança e do amor daqueles que tombaram nos circos do martírio por trezentos anos consecutivos.
Espiritismo sem Evangelho é apenas sistematização de idéias para transposição da atividade mental, sem maior eficiência na construção do porvir humano.
Trabalhemos, entretanto, quanto estiver ao nosso alcance, a fim de que o cristianismo redivivo prevaleça entre nós para que a experiência terrestre não vos constitua patrimônio indesejável e inútil e para que, unidos fraternalmente, sejamos colaboradores sinceros do Mestre, sem esquecer-Lhe as sagradas palavras: - "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim."
Emmanuel
De "Doutrina e Aplicação",
de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos
De "Doutrina e Aplicação",
de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos
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