O nosso corpo é uma bênção inavaliável. A maioria das pessoas não se dá conta dessa bênção de Deus: o corpo. Parece que é uma coisa sem muita importância.
Dois gametas se encontram. O espermatozóide, numa desabalada carreira de alguns milímetros por segundo, alcança o óvulo na intimidade feminina. Esse óvulo perfurado libera uma quantidade de energia, no contato com esse espermatozóide.
Começa aí a epopéia do corpo humano.
Desde esse momento, não temos mais nem espermatozóide, nem óvulo, passamos a ter o ovo ou zigoto, se quisermos. E daí, o ser espiritual vinculado a esse ovo, a esse zigoto, magneticamente a ele vinculado, poderíamos dizer, psiquicamente a ele ligado, dispara um processo automático, que a Biologia chama de cissiparidade.
As células se multiplicam, agora sob o comando de uma inteligência que passa, de maneira inconsciente, a dirigir o processo da transformação da célula ovo num corpo humano. Os folhetos blastodérmicos falam da grandeza de Deus. Os neuroblastos falam da beleza de Deus.
A partir dali se vão definindo o que será músculo, o que serão ossos, o que será pele. Tudo a partir de uma célula. A vida tem começo para o ser humano, nesse ato da fecundação.
É por causa disso, vale a pena esse parêntese, que se constitui um crime diante das Leis de Deus, a perpetração do aborto, em qualquer período da gestação porque, desde o começo da gestação, já existe um ser espiritual vinculado a essa célula ovo. E tudo se desenvolve. Dali a pouco, já se pode ouvir o coração, dali a pouco mais, aquele girino vai tomando forma, é um verdadeiro girino, que vai tomando forma.
Uma forma que todos os animais vão tomando: a definição da cabeça, da coluna dorsal, não falta a cauda, depois os membros superiores, inferiores, as genitálias que vão depois tomando conformações, entram as partes que têm que entrar, saem aquelas que têm que sair, se forem meninas, se forem meninos e, depois de nove meses lunares, nasce a criança com seu corpo físico.
É o milagre da Lei de Deus. É a bênção do corpo físico. E é nesse corpo físico que nós estaremos incumbidos de realizar o próprio progresso, ao longo de alguns minutos, de algumas horas, alguns poucos meses, ou durante dezenas de anos.
Quando pensamos no corpo físico temos que convir que ele é o instrumento que Deus nos concedeu para nos propiciar a evolução, aqui no planeta.
É graças a esse corpo físico que poderemos travar contato direto com a matéria. Dominar a matéria aqui na Terra é realizar com ela aquilo que nos compete realizar.
Somos dotados de um corpo porque o Criador entendeu que esse corpo físico seria como um escafandro para aquele indivíduo que tem que descer às profundidades dos mares. Se não houvesse essa roupa de ferro do escafandrista, ele seria destruído pela pressão das colunas de água sobre ele.
Para que cheguemos ao planeta físico, ao planeta corporal, ao planeta terrestre e possamos estar submetidos à sua gravidade, às pressões, às suas condições é preciso ter um corpo físico. E é por causa desse corpo físico que tanta gente conclui muito mal a sua existência, e outros são vitoriosos na sua existência.
Aqueles que fazem mau uso do corpo certamente ficam devendo à consciência cósmica o mau uso do corpo que receberam perfeito. Não é à toa que é importante aprendermos a cuidar do nosso corpo com esmero, com alegria, com boa vontade.
Tratá-lo como quem trata um animal de estimação, um jumentinho, como chamava Francisco de Assis. E tratando o corpo de forma equilibrada, dando a ele o de que ele necessita, a pouco e pouco, vamos ganhando a palma da vitória, numa existência muito bem vivida.
Quando dizemos que é importante cuidar bem do nosso corpo, vale a pena pensar no espectro de elementos que não devem fazer falta no cuidado com o nosso jumentinho, com o nosso animal biológico.
São quase sessenta trilhões de células a serviço do ser espiritual que nós somos, a serviço do Espírito. Nós governamos uma província, um Estado biológico de sessenta trilhões de indivíduos celulares.
Então, é importante saber que se deve tratar do corpo com o mesmo respeito com que se trata o Espírito, e ao tratar do corpo com esse respeito, nós teremos muito cuidado com aquilo que ingerimos, aquilo que comemos, aquilo que bebemos.
Há muita gente que come indevidamente, que come excessivamente, que come verdadeiros venenos para o corpo orgânico, pelo prazer de degustar coisas estranhas, coisas raras, mas nem sempre de boa qualidade alimentar. Acepipes penosos, apimentados, muito ardidos que não contribuem em nada com o valor nutritivo da alimentação.
É óbvio que esse hábito alimentar vai gerando problemas para o Espírito, que vai vendo o seu jumentinho vivendo dificuldades orgânicas.
Há outros que bebem, não água, não suco de frutas, mas bebem verdadeiros venenos para o organismo. Resolvem usar todos os tipos de destilados, de infusões, tudo que lhes vêm à mente, tudo que a indústria coloca no mercado; sofisticados, tiram-lhes a lucidez e vão gradativamente destroçando o equilíbrio orgânico. São os alcoólatras.
Dessa maneira, vamos verificando que o corpo vai sofrendo gradativamente. Vamos perdendo energias úteis à vida, e se estamos jogando fora as energias da vida, vamos morrendo mais rapidamente. E, esses usos caracterizarão a pena de morte autoimposta, que se chama suicídio, ainda que seja o suicídio indireto.
Ninguém que esteja comendo demais está querendo morrer, mas não sabe que, ao comer demais, está provocando a própria morte.
Ninguém que ingere alcoólicos está querendo morrer, mas não sabe que, ao ingeri-los, está diminuindo o tempo de vida.
Aqueles que são tabagistas, aqueles que fumam, desde o cigarro comum a todos os demais produtos que fazem fumaça, não sabem que estão destruindo o corpo físico.
Deveríamos cuidar desse jumentinho com todo carinho, porque não sabemos quando é que o Criador nos vai permitir estar na Terra de novo, quando é que o Criador nos vai consentir um novo corpo, uma nova oportunidade.
Cuidar do corpo e do Espírito é Lei de Deus para nós. Lei do Trabalho: dar ao corpo atividade. A inanição é um veneno para o nosso organismo. A preguiça, por isso, é inimiga nossa.
Desse modo, como é importante permitir que o corpo se exercite ou seja exercitado. As ginásticas, a educação física, os esportes, o trabalho.
Mas, naturalmente, como Deus é perfeito, colocou ao lado da Lei do Trabalho, a Lei do Repouso. Porque nós não devemos expor o nosso corpo a excessos de trabalho para enriquecer, por mania, para ganhar dinheiro, por exibicionismo.
O nosso corpo tem seus limites e por isso precisa de descansar, precisa de repouso: a Lei do Repouso.
Vamos ver quantas horas o nosso corpo precisa de sono para que sejam supridas as suas necessidades. Vamos cuidar bem dele. Nada de virar noites em claro, apenas para virar noites em claro. Deixemos para quando houver necessidade: uma pessoa enferma, uma viagem, uma necessidade de alguém, mas não por simples prazer de não dormir, porque estamos roubando de nós próprios o tempo da existência saudável no corpo físico.
É graças a esse corpo que nós vamos ganhar a alma. É graças ao trabalho realizado, via corpo, que vamos entrar na paz do reino de Deus ou chafurdar-nos nas geenas abissais da consciência atormentada.
Daquela célula ovo até o esplendor do corpo adulto, com todas as suas funções; saudável, com deficiências, com aleijões, é o melhor que Deus pôde providenciar para nós, porque o nosso corpo é reflexo da nossa bagagem, de tudo que se vem trazendo de épocas remotas, para os dias, para os tempos da nossa atualidade.
Dois gametas se encontram. O espermatozóide, numa desabalada carreira de alguns milímetros por segundo, alcança o óvulo na intimidade feminina. Esse óvulo perfurado libera uma quantidade de energia, no contato com esse espermatozóide.
Começa aí a epopéia do corpo humano.
Desde esse momento, não temos mais nem espermatozóide, nem óvulo, passamos a ter o ovo ou zigoto, se quisermos. E daí, o ser espiritual vinculado a esse ovo, a esse zigoto, magneticamente a ele vinculado, poderíamos dizer, psiquicamente a ele ligado, dispara um processo automático, que a Biologia chama de cissiparidade.
As células se multiplicam, agora sob o comando de uma inteligência que passa, de maneira inconsciente, a dirigir o processo da transformação da célula ovo num corpo humano. Os folhetos blastodérmicos falam da grandeza de Deus. Os neuroblastos falam da beleza de Deus.
A partir dali se vão definindo o que será músculo, o que serão ossos, o que será pele. Tudo a partir de uma célula. A vida tem começo para o ser humano, nesse ato da fecundação.
É por causa disso, vale a pena esse parêntese, que se constitui um crime diante das Leis de Deus, a perpetração do aborto, em qualquer período da gestação porque, desde o começo da gestação, já existe um ser espiritual vinculado a essa célula ovo. E tudo se desenvolve. Dali a pouco, já se pode ouvir o coração, dali a pouco mais, aquele girino vai tomando forma, é um verdadeiro girino, que vai tomando forma.
Uma forma que todos os animais vão tomando: a definição da cabeça, da coluna dorsal, não falta a cauda, depois os membros superiores, inferiores, as genitálias que vão depois tomando conformações, entram as partes que têm que entrar, saem aquelas que têm que sair, se forem meninas, se forem meninos e, depois de nove meses lunares, nasce a criança com seu corpo físico.
É o milagre da Lei de Deus. É a bênção do corpo físico. E é nesse corpo físico que nós estaremos incumbidos de realizar o próprio progresso, ao longo de alguns minutos, de algumas horas, alguns poucos meses, ou durante dezenas de anos.
Quando pensamos no corpo físico temos que convir que ele é o instrumento que Deus nos concedeu para nos propiciar a evolução, aqui no planeta.
É graças a esse corpo físico que poderemos travar contato direto com a matéria. Dominar a matéria aqui na Terra é realizar com ela aquilo que nos compete realizar.
Somos dotados de um corpo porque o Criador entendeu que esse corpo físico seria como um escafandro para aquele indivíduo que tem que descer às profundidades dos mares. Se não houvesse essa roupa de ferro do escafandrista, ele seria destruído pela pressão das colunas de água sobre ele.
Para que cheguemos ao planeta físico, ao planeta corporal, ao planeta terrestre e possamos estar submetidos à sua gravidade, às pressões, às suas condições é preciso ter um corpo físico. E é por causa desse corpo físico que tanta gente conclui muito mal a sua existência, e outros são vitoriosos na sua existência.
Aqueles que fazem mau uso do corpo certamente ficam devendo à consciência cósmica o mau uso do corpo que receberam perfeito. Não é à toa que é importante aprendermos a cuidar do nosso corpo com esmero, com alegria, com boa vontade.
Tratá-lo como quem trata um animal de estimação, um jumentinho, como chamava Francisco de Assis. E tratando o corpo de forma equilibrada, dando a ele o de que ele necessita, a pouco e pouco, vamos ganhando a palma da vitória, numa existência muito bem vivida.
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Quando dizemos que é importante cuidar bem do nosso corpo, vale a pena pensar no espectro de elementos que não devem fazer falta no cuidado com o nosso jumentinho, com o nosso animal biológico.
São quase sessenta trilhões de células a serviço do ser espiritual que nós somos, a serviço do Espírito. Nós governamos uma província, um Estado biológico de sessenta trilhões de indivíduos celulares.
Então, é importante saber que se deve tratar do corpo com o mesmo respeito com que se trata o Espírito, e ao tratar do corpo com esse respeito, nós teremos muito cuidado com aquilo que ingerimos, aquilo que comemos, aquilo que bebemos.
Há muita gente que come indevidamente, que come excessivamente, que come verdadeiros venenos para o corpo orgânico, pelo prazer de degustar coisas estranhas, coisas raras, mas nem sempre de boa qualidade alimentar. Acepipes penosos, apimentados, muito ardidos que não contribuem em nada com o valor nutritivo da alimentação.
É óbvio que esse hábito alimentar vai gerando problemas para o Espírito, que vai vendo o seu jumentinho vivendo dificuldades orgânicas.
Há outros que bebem, não água, não suco de frutas, mas bebem verdadeiros venenos para o organismo. Resolvem usar todos os tipos de destilados, de infusões, tudo que lhes vêm à mente, tudo que a indústria coloca no mercado; sofisticados, tiram-lhes a lucidez e vão gradativamente destroçando o equilíbrio orgânico. São os alcoólatras.
Dessa maneira, vamos verificando que o corpo vai sofrendo gradativamente. Vamos perdendo energias úteis à vida, e se estamos jogando fora as energias da vida, vamos morrendo mais rapidamente. E, esses usos caracterizarão a pena de morte autoimposta, que se chama suicídio, ainda que seja o suicídio indireto.
Ninguém que esteja comendo demais está querendo morrer, mas não sabe que, ao comer demais, está provocando a própria morte.
Ninguém que ingere alcoólicos está querendo morrer, mas não sabe que, ao ingeri-los, está diminuindo o tempo de vida.
Aqueles que são tabagistas, aqueles que fumam, desde o cigarro comum a todos os demais produtos que fazem fumaça, não sabem que estão destruindo o corpo físico.
Deveríamos cuidar desse jumentinho com todo carinho, porque não sabemos quando é que o Criador nos vai permitir estar na Terra de novo, quando é que o Criador nos vai consentir um novo corpo, uma nova oportunidade.
Cuidar do corpo e do Espírito é Lei de Deus para nós. Lei do Trabalho: dar ao corpo atividade. A inanição é um veneno para o nosso organismo. A preguiça, por isso, é inimiga nossa.
Desse modo, como é importante permitir que o corpo se exercite ou seja exercitado. As ginásticas, a educação física, os esportes, o trabalho.
Mas, naturalmente, como Deus é perfeito, colocou ao lado da Lei do Trabalho, a Lei do Repouso. Porque nós não devemos expor o nosso corpo a excessos de trabalho para enriquecer, por mania, para ganhar dinheiro, por exibicionismo.
O nosso corpo tem seus limites e por isso precisa de descansar, precisa de repouso: a Lei do Repouso.
Vamos ver quantas horas o nosso corpo precisa de sono para que sejam supridas as suas necessidades. Vamos cuidar bem dele. Nada de virar noites em claro, apenas para virar noites em claro. Deixemos para quando houver necessidade: uma pessoa enferma, uma viagem, uma necessidade de alguém, mas não por simples prazer de não dormir, porque estamos roubando de nós próprios o tempo da existência saudável no corpo físico.
É graças a esse corpo que nós vamos ganhar a alma. É graças ao trabalho realizado, via corpo, que vamos entrar na paz do reino de Deus ou chafurdar-nos nas geenas abissais da consciência atormentada.
Daquela célula ovo até o esplendor do corpo adulto, com todas as suas funções; saudável, com deficiências, com aleijões, é o melhor que Deus pôde providenciar para nós, porque o nosso corpo é reflexo da nossa bagagem, de tudo que se vem trazendo de épocas remotas, para os dias, para os tempos da nossa atualidade.
Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 124, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em janeiro de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 14.12.2008.
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