ORAÇÃO E DIFICULDADE
Diariamente, milhares de criaturas partem da Terra.
Quase sempre, reconfortadas pelo bálsamo da fé consoladora que abraçaram na vida humana, devencilham-se da teia fisiológica, sustentadas por sublime esperança.
A maioria, no entanto, não desfruta de improviso os talentos da paz que desejaria surpreender além do sepulcro, porque a percentagem de Céu para cada alma expressa a quantidade de Céu que haja edificado em si mesma.
É que, na maioria das circunstâncias, os desencarnados carreiam consigo as nuvens de trevas que lhes pesam na consciência.
Sombras de remorso, de frustração, de arrependimento tardio, gerando o plano purgatorial em que estagiam penosamente.
Desolados e aflitos, suplicam a graça do recomeço, o regresso ao campo do mundo, o retorno à lição no corpo...
Responsáveis, muitas vezes, por crimes ocultos, imploram a reaproximação com antigos adversários para ressarcirem o débito a que ainda se empenham; empreiteiros da calúnia e da crueldade rogam moléstias soezes, com que resgatam a deplorável conduta em que se desvairaram na delinqüência...
Por isso mesmo, todos os dias aparecem berços de sofrimento e de provação, em que os culpados de ontem, hoje possuem o ensejo valioso de purificar e reaprender.
Não há, desse modo, dificuldades inúteis, como não existem chagas e dores sem a significação que lhes corresponda.
Todos os nossos sentimentos plasmam idéias.
Todas as nossas idéias estabelecem atos e fatos que nos definem o espírito na senda cotidiana.
Arquitetos do próprio destino, recolhemos nas leiras do espaço e do tempo, a alegria ou a flagelação, a felicidade ou o infortúnio, conforme o nosso plantio de mal ou bem.
Estejamos em guarda contra o império de névoa mental que trazemos em nós, abençoados os obstáculos que nos impelem à justa libertação e não nos esqueçamos de que a prece, em qualquer roteiro religioso, se não pode retirar-nos do clima sombrio por nós mesmos criado, será sempre Divina Luz revelando-nos o caminho.
Quase sempre, reconfortadas pelo bálsamo da fé consoladora que abraçaram na vida humana, devencilham-se da teia fisiológica, sustentadas por sublime esperança.
A maioria, no entanto, não desfruta de improviso os talentos da paz que desejaria surpreender além do sepulcro, porque a percentagem de Céu para cada alma expressa a quantidade de Céu que haja edificado em si mesma.
É que, na maioria das circunstâncias, os desencarnados carreiam consigo as nuvens de trevas que lhes pesam na consciência.
Sombras de remorso, de frustração, de arrependimento tardio, gerando o plano purgatorial em que estagiam penosamente.
Desolados e aflitos, suplicam a graça do recomeço, o regresso ao campo do mundo, o retorno à lição no corpo...
Responsáveis, muitas vezes, por crimes ocultos, imploram a reaproximação com antigos adversários para ressarcirem o débito a que ainda se empenham; empreiteiros da calúnia e da crueldade rogam moléstias soezes, com que resgatam a deplorável conduta em que se desvairaram na delinqüência...
Por isso mesmo, todos os dias aparecem berços de sofrimento e de provação, em que os culpados de ontem, hoje possuem o ensejo valioso de purificar e reaprender.
Não há, desse modo, dificuldades inúteis, como não existem chagas e dores sem a significação que lhes corresponda.
Todos os nossos sentimentos plasmam idéias.
Todas as nossas idéias estabelecem atos e fatos que nos definem o espírito na senda cotidiana.
Arquitetos do próprio destino, recolhemos nas leiras do espaço e do tempo, a alegria ou a flagelação, a felicidade ou o infortúnio, conforme o nosso plantio de mal ou bem.
Estejamos em guarda contra o império de névoa mental que trazemos em nós, abençoados os obstáculos que nos impelem à justa libertação e não nos esqueçamos de que a prece, em qualquer roteiro religioso, se não pode retirar-nos do clima sombrio por nós mesmos criado, será sempre Divina Luz revelando-nos o caminho.
Por: Emmanuel
Do livro: Refúgio,
Médium: Francisco Cândido Xavier
Do livro: Refúgio,
Médium: Francisco Cândido Xavier
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