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06 agosto 2009

Somente a Grande Vida Merece a Grande Morte - Néio Lúcio

SOMENTE A GRANDE VIDA
MERECE A GRANDE MORTE


A transposição de plano, para a nossa mente, é muito morosa, considerando-se as necessidades da preparação que nos cabe, em face à Vida Superior.

Somente a grande vida merece a grande morte.

Além do corpo, não há libertação para quem não se liberta.

O trabalho é desconhecido, para quem não trabalha,

A vida abundante, em relação à qual tão claro foi Jesus nas lições da Boa-Nova, apenas se revela ao coração que se devotou à vida interna, na prática do bem desde aí.

A união espiritual é uma luz somente para aquele que, ainda no corpo, a procura. A nossa esfera aqui é, sobretudo, de continuação ao que teve começo aí.

No círculo físico, as possibilidades de iniciar ou reiniciar são imensas. Aqui, porém, pelo menos nas atividades vizinhas à crosta planetária, a lembrança, a memória, e a ligação mental, impõem prosseguimento.

Assim sendo, tudo aqui é sono ou semi-inconsciência para quem não despertou pelo trabalho ativo, na matéria densa; desagrado, para quem somente tratou de se agradar, no campo emocional menos construtivo, do corpo; angústia, para quem não exercitou a paciência, atenuando as próprias aflições; e desânimo ou perturbação, para quem não aceitou os benefícios da luta ou entravou a marcha dos que buscavam lidar e lutar com nobreza.

Tudo lógico, vivo, natural. Nem poderia ser de outro modo.

Se vocês não criaram interesses de elevação espiritual para a "Terra Próxima", o domicílio do Além será menos interessante do que a "Terra de Agora" para vocês.

É necessário reconhecer que se encontram armados, na arena corporal, para muitas e valiosas conquistas.

Quem mais realiza com o bem, mais aquinhoado de dons divinos será fatalmente, pelas forças que o representam.

Não se esqueçam de que pensamento e ação simbolizam sementeira e crescimento. Os dias se encarregam de amadurecer os frutos, de acordo com a nossa plantação.

Por: Néio Lúcio
Do livro: Senda para Deus,
Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

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