Na Hora do Desânimo
TEMA: Nunca desanimar na seara do bem.
Desânimo em ação espírita-cristã é francamente injustificável.
Vejamos alguns apontamentos, suscetíveis de confirmar-nos o asserto.
Se fomos ludibriados, na expectativa honesta em torno de pessoas e acontecimentos, o desânimo nos indicaria o propósito de infalibilidade, condição incompatível com qualquer espírito em evolução; se incorremos em falta e caímos em desalento, isso mostraria que andávamos sustentando juízo excessivamente benévolo, acerca de nós mesmos, quando sabemos que, por agora, somos simples aprendizes na escola da experiência; se esmorecemos na tarefa que nos cabe, tão-só porque outros patenteiem dentro dela competência que ainda estamos longe de alcançar, nossa tristeza destrutiva apenas nos revelaria a reduzida disposição de estudar e trabalhar, a fim de crescer, melhorar-nos e merecer; se nos desnorteamos em amargura pelo fato de algum companheiro nos endereçar determinada advertência, nesse ou naquele passo da vida, tal atitude somente nos evidenciaria o orgulho ferido, inadmissível em criaturas conscientes das próprias imperfeições; se entramos em desencanto porque entes amados estejam tardando em adquirir virtudes que lhes desejamos, certamente estamos provisoriamente esquecidos de que também nós estagiávamos, no passado, em longos trechos de incompreensão e rebeldia.
Regozijemo-nos pela felicidade de já albergar conosco o desejo sadio de educar-nos, e, toda vez que o desânimo nos atire ao chão da dificuldade, levantemo-nos, tantas vezes quantas forem necessárias para o serviço do bem, na certeza de que não estamos sozinhos e de que muito antes de nossos desapontamentos e de nossas lágrimas, Deus estava no clima de nossos problemas, providenciando e trabalhando.
Vejamos alguns apontamentos, suscetíveis de confirmar-nos o asserto.
Se fomos ludibriados, na expectativa honesta em torno de pessoas e acontecimentos, o desânimo nos indicaria o propósito de infalibilidade, condição incompatível com qualquer espírito em evolução; se incorremos em falta e caímos em desalento, isso mostraria que andávamos sustentando juízo excessivamente benévolo, acerca de nós mesmos, quando sabemos que, por agora, somos simples aprendizes na escola da experiência; se esmorecemos na tarefa que nos cabe, tão-só porque outros patenteiem dentro dela competência que ainda estamos longe de alcançar, nossa tristeza destrutiva apenas nos revelaria a reduzida disposição de estudar e trabalhar, a fim de crescer, melhorar-nos e merecer; se nos desnorteamos em amargura pelo fato de algum companheiro nos endereçar determinada advertência, nesse ou naquele passo da vida, tal atitude somente nos evidenciaria o orgulho ferido, inadmissível em criaturas conscientes das próprias imperfeições; se entramos em desencanto porque entes amados estejam tardando em adquirir virtudes que lhes desejamos, certamente estamos provisoriamente esquecidos de que também nós estagiávamos, no passado, em longos trechos de incompreensão e rebeldia.
Claramente, ninguém se rejubila com falhas e logros, abusos e desilusões, mas é preciso recordar que, por enquanto, nós, os seres vinculados a Terra, somos alunos no educandário da existência e que Espíritos bem-aventurados, em níveis muito superiores ao nosso, ainda caminham encontrando desafios da vida e do Universo, a perseverarem no esforço de aprender.
Regozijemo-nos pela felicidade de já albergar conosco o desejo sadio de educar-nos, e, toda vez que o desânimo nos atire ao chão da dificuldade, levantemo-nos, tantas vezes quantas forem necessárias para o serviço do bem, na certeza de que não estamos sozinhos e de que muito antes de nossos desapontamentos e de nossas lágrimas, Deus estava no clima de nossos problemas, providenciando e trabalhando.
Livro: Encontro Marcado
Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
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