PENSAMENTO
“O pensamento é idioma universal e, compreendendo-se que o cérebro ativo é um centro de ondas em movimento constante, estamos sempre em correspondência com o objeto que nos prende a atenção.” – Emmanuel
A influência do pensamento na vida humana é indiscutível, criando reflexos negativos ou positivos, segundo o rumo que lhe dermos.
Pensamentos negativos conduzem à doença, ao desânimo.
Estabelecem sintonia com entidades menos felizes — sintonia que podem gerar obsessões angustiosas, caracterizando a “mediunidade torturada”.
Pensamentos elevados proporcionam saúde e bem-estar, curam enfermidades, mesmo graves, propiciam entusiasmo e alegria.
Favorecem a ligação com entidades superiores, ligação que pode ser o prelúdio de sublimes realizações mediúnicas.
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Não cremos existam pessoas neutras, que jamais pensem no bem ou no mal.
Ideias e reflexos exigem a participação do pensamento.
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Não há ninguém suficientemente bom que esteja isento de ideias infelizes.
Não há ninguém tão mau que não tenha impulsos de bondade.
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O pensamento, a nosso ver, não para.
Jamais é estático.
É sempre dinâmico.
O pensamento de Deus mantém a Vida Universal. Os orbes, as galáxias, todos os seres. Parasse de atuar o pensamento de Deus, morreria o Universo, na desagregação cósmica.
A paralisação do pensamento humano seria a destruição do que é indestrutível, por sua natureza intrínseca — o Espírito.
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O mundo exterior atua, sobre o campo mental humano, através de pensamentos emitidos pelos seres inteligentes.
Pela multidão que passa, indiferente a nós.
Pelos que estão próximos de nós.
Pelos que se acham à distância.
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Os seres desencarnados comunicam-se conosco, intercambiam conosco, pelo pensamento, transmitindo-nos o júbilo das Boas Novas Celestiais ou o desencanto das regiões sombrias ligadas à Terra.
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O pensamento de outrem produz felicidade ou infelicidade em nós, quanto o nosso nos irmãos de jornada.
O pensamento gera afinidades, segundo a natureza específica.
E a mediunidade, convém não esquecer, é, em todos os graus, um processo de afinidade.
Do livro “Mediunidade e Evolução”
De Martins Peralva
De Martins Peralva
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