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30 maio 2011

Pensamento - Martins Peralva


PENSAMENTO

“O pensamento é idioma universal e, compreendendo-se que o cérebro ativo é um centro de ondas em movimento constante, estamos sempre em correspondência com o objeto que nos prende a atenção.” – Emmanuel

A influência do pensamento na vida humana é indiscutível, criando reflexos negativos ou positivos, segundo o rumo que lhe dermos.

Pensamentos negativos conduzem à doença, ao desânimo.

Estabelecem sintonia com entidades menos felizes — sintonia que podem gerar obsessões angustiosas, caracterizando a “mediunidade torturada”.

Pensamentos elevados proporcionam saúde e bem-estar, curam enfermidades, mesmo graves, propiciam entusiasmo e alegria.

Favorecem a ligação com entidades superiores, ligação que pode ser o prelúdio de sublimes realizações mediúnicas.

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Não cremos existam pessoas neutras, que jamais pensem no bem ou no mal.

Ideias e reflexos exigem a participação do pensamento.

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Não há ninguém suficientemente bom que esteja isento de ideias infelizes.

Não há ninguém tão mau que não tenha impulsos de bondade.

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O pensamento, a nosso ver, não para.

Jamais é estático.

É sempre dinâmico.

O pensamento de Deus mantém a Vida Universal. Os orbes, as galáxias, todos os seres. Parasse de atuar o pensamento de Deus, morreria o Universo, na desagregação cósmica.

A paralisação do pensamento humano seria a destruição do que é indestrutível, por sua natureza intrínseca — o Espírito.

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O mundo exterior atua, sobre o campo mental humano, através de pensamentos emitidos pelos seres inteligentes.

Pela multidão que passa, indiferente a nós.

Pelos que estão próximos de nós.

Pelos que se acham à distância.

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Os seres desencarnados comunicam-se conosco, intercambiam conosco, pelo pensamento, transmitindo-nos o júbilo das Boas Novas Celestiais ou o desencanto das regiões sombrias ligadas à Terra.

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O pensamento de outrem produz felicidade ou infelicidade em nós, quanto o nosso nos irmãos de jornada.

O pensamento gera afinidades, segundo a natureza específica.

E a mediunidade, convém não esquecer, é, em todos os graus, um processo de afinidade.


Do livro “Mediunidade e Evolução”
De Martins Peralva


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