DESVIOS DO FOCO
Perguntemo-nos, sem cessar, sobre os objetivos do Espiritismo, para permanecermos como tarefeiros comprometidos com os altos objetivos da presença do Consolador no planeta, que visa – em essência – melhorar nosso padrão moral, estimular a legítima fraternidade na vivência do Evangelho de Jesus e manter o cumprimento das Leis Morais tão bem apresentadas em O Livro dos Espíritos, por meio de criaturas esclarecidas e comprometidas com o bem geral da Humanidade.
Esse questionamento permanente é importante para não desviarmos o foco da tarefa espírita. Os desafios todos, atualmente em curso nas dificuldades do movimento espírita, provém do desconhecimento doutrinário e do uso do ambiente espírita para objetivos incoerentes com a legítima grandeza da Doutrina Espírita. Senão vejamos:
a) Desviamos o foco quando colocamos em plano secundário o estudo espírita que orienta e esclarece o frequentador, ajudando-o na superação das dificuldades próprias e formando trabalhadores para o bem geral;
b) Desviamos o foco quando introduzimos práticas estranhas ao Espiritismo, prejudicando o andamento e fluir natural do conhecimento que constrói adeptos esclarecidos que estudam e se esforçam por agir conforme se esclarecem;
c) Desviamos o foco quando transformamos a tribuna em locais de projeção pessoal ou para defesa de ideias pessoais incompatíveis com a Doutrina Espírita;
d) Desviamos o foco quando o personalismo nos domine e nos tornamos tiranos na condução das instituições sob nossa responsabilidade, considerando-nos exclusivos detentores da razão e pretensos dominadores da liberdade alheia;
e) Desviamos o foco quando transformamos nossas instituições em cópias perfeitas de outras práticas religiosas – embora o respeito que mereçam – por meio de músicas, rituais, gestos, roupas e condicionamentos que tornam os adeptos dependentes de práticas distantes da clareza e naturalidade prática espírita;
f) Desviamos o foco quando condicionamos a prática espírita em práticas esdrúxulas de rituais, roupas especiais, apetrechos ou utensílios totalmente dispensáveis;
g) Desviamos o foco quando afirmamos que o estudo é dispensável ou que já sabemos tudo e somente valorizamos o passe ou a reunião mediúnica como, distanciando-nos de outras atividades;
h) Desviamos o foco quando não valorizamos o movimento espírita e achamos que apenas a “nossa casa” é importante, desvalorizando esforços alheios e permanecendo indiferente com o que outros confrades e instituições realizam;
i) Desviamos o foco quando nos portamos dependentes das comunicações espirituais, creditando a supostos mentores aquilo que nos compete realizar;
j) Desviamos o foco quando a vaidade ou a prepotência nos domine;
k) Desviamos o foco se não prestarmos atenção se o que estamos fazendo, seja em apresentações artísticas, pela música ou teatro, por exemplo, não observamos a coerência doutrinária, que nos pede prudência e respeito pelos próprios postulados do Espiritismo para não cairmos nos caminhos da vulgaridade ou do fanatismo;
l) Desviamos o foco nas disputas e em discussões absolutamente dispensáveis;
m) Desviamos o foco quando nossos esforços se concentram mais na obtenção de recursos do que na divulgação, no estudo e na própria vivência espírita.
Tais desvios, gradativamente, levam a deturpações lamentáveis, que causam desunião, afastamentos e graves prejuízos ao real entendimento e autêntica vivência da Doutrina Espírita. Há sempre que se considerar que a CAUSA ESPÍRITA é muito maior que a CASA ESPÍRITA, apesar da importância desta. As casas representam os esforços humanos somados aos esforços dos espíritos e a CAUSA ESPÍRITA é a causa de Jesus, requerendo espíritas conscientes e trabalhadores do bem geral.
Estejamos atentos. O momento que vivemos é grave e decisivo na condução do próprio futuro de todos nós.
b) Desviamos o foco quando introduzimos práticas estranhas ao Espiritismo, prejudicando o andamento e fluir natural do conhecimento que constrói adeptos esclarecidos que estudam e se esforçam por agir conforme se esclarecem;
c) Desviamos o foco quando transformamos a tribuna em locais de projeção pessoal ou para defesa de ideias pessoais incompatíveis com a Doutrina Espírita;
d) Desviamos o foco quando o personalismo nos domine e nos tornamos tiranos na condução das instituições sob nossa responsabilidade, considerando-nos exclusivos detentores da razão e pretensos dominadores da liberdade alheia;
e) Desviamos o foco quando transformamos nossas instituições em cópias perfeitas de outras práticas religiosas – embora o respeito que mereçam – por meio de músicas, rituais, gestos, roupas e condicionamentos que tornam os adeptos dependentes de práticas distantes da clareza e naturalidade prática espírita;
f) Desviamos o foco quando condicionamos a prática espírita em práticas esdrúxulas de rituais, roupas especiais, apetrechos ou utensílios totalmente dispensáveis;
g) Desviamos o foco quando afirmamos que o estudo é dispensável ou que já sabemos tudo e somente valorizamos o passe ou a reunião mediúnica como, distanciando-nos de outras atividades;
h) Desviamos o foco quando não valorizamos o movimento espírita e achamos que apenas a “nossa casa” é importante, desvalorizando esforços alheios e permanecendo indiferente com o que outros confrades e instituições realizam;
i) Desviamos o foco quando nos portamos dependentes das comunicações espirituais, creditando a supostos mentores aquilo que nos compete realizar;
j) Desviamos o foco quando a vaidade ou a prepotência nos domine;
k) Desviamos o foco se não prestarmos atenção se o que estamos fazendo, seja em apresentações artísticas, pela música ou teatro, por exemplo, não observamos a coerência doutrinária, que nos pede prudência e respeito pelos próprios postulados do Espiritismo para não cairmos nos caminhos da vulgaridade ou do fanatismo;
l) Desviamos o foco nas disputas e em discussões absolutamente dispensáveis;
m) Desviamos o foco quando nossos esforços se concentram mais na obtenção de recursos do que na divulgação, no estudo e na própria vivência espírita.
Tais desvios, gradativamente, levam a deturpações lamentáveis, que causam desunião, afastamentos e graves prejuízos ao real entendimento e autêntica vivência da Doutrina Espírita. Há sempre que se considerar que a CAUSA ESPÍRITA é muito maior que a CASA ESPÍRITA, apesar da importância desta. As casas representam os esforços humanos somados aos esforços dos espíritos e a CAUSA ESPÍRITA é a causa de Jesus, requerendo espíritas conscientes e trabalhadores do bem geral.
Estejamos atentos. O momento que vivemos é grave e decisivo na condução do próprio futuro de todos nós.
Temos nas mãos o tesouro do conhecimento espírita. Como desviá-lo de seus reais e altos objetivos? Assumiremos essa responsabilidade?
Universidade do Espírito, o Espiritismo possui o mais alto grau de sabedoria para nos conduzir com precisão. Substitui possíveis cursos de autoajuda, liberta-nos de condicionamentos, estimula-nos a alegria de viver e motiva-nos ao bem. Como conciliar espíritas tristes, autoritários, ou casas deprimidas com a grandeza do Espiritismo?
Basta pensar que os desvios citados, entre outros que podem ser acrescentados, representam apenas falta de conhecimento do que seja Espiritismo e sua finalidade.
Vamos estudar? Começando pelas obras básicas da Codificação, que mais que nunca, precisam estar no cotidiano de nossas reflexões para não cairmos no ridículo perante a própria consciência, devido aos desvios que ocasionamos com os nossos descuidos...
Universidade do Espírito, o Espiritismo possui o mais alto grau de sabedoria para nos conduzir com precisão. Substitui possíveis cursos de autoajuda, liberta-nos de condicionamentos, estimula-nos a alegria de viver e motiva-nos ao bem. Como conciliar espíritas tristes, autoritários, ou casas deprimidas com a grandeza do Espiritismo?
Basta pensar que os desvios citados, entre outros que podem ser acrescentados, representam apenas falta de conhecimento do que seja Espiritismo e sua finalidade.
Vamos estudar? Começando pelas obras básicas da Codificação, que mais que nunca, precisam estar no cotidiano de nossas reflexões para não cairmos no ridículo perante a própria consciência, devido aos desvios que ocasionamos com os nossos descuidos...
Orson Peter Carrara (Matão/SP)
Escritor e orador espírita. Constultor Editorial residente em Matão/SP, Articulista da imprensa espírita, tem colaborado com diversos órgãos da imprensa espírita, entre revistas e jornais do país, além de boletins regionais. Autor dos livros "Causa e Casa Espírita" e "Espíritos - Quem são? O que fazem? Onde estão? Por que nos procuram?", seus textos caracterizam-se pela objetividade e linguagem acessível a qualquer leitor, estando disponibilizados em vários sites de divulgação espírita.
Seu site www.orsonpcarrara.com.br
e-mail: orsonpeter@yahoo.com.br
Blog: http://orsonpetercarrara.blogspot.com/
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