O SOBRENATURAL E A VISÃO ESPÍRITA
O milagroso, sobrenatural, místico, desde eras remotas causa grande fascínio à raça humana.
Presume-se que o caçador primitivo desenhava suas caças na parede da caverna para que isso lhe trouxesse o sucesso na empreitada.
Na Roma antiga, havia magia para obter sucesso no amor, nos negócios, nos jogos e até para proferir belos e persuasivos discursos.
Desde séculos imemoriais somos acometidos por um certo romantismo e ingenuidade de que algo ou alguém solucionará nossas dúvidas íntimas.
Os escritores, com acurada sensibilidade, captaram bem a vontade popular e trouxeram para enriquecer nosso imaginário os super-heróis, seres com qualidades extraordinárias que nos defendem do “mau”, esforçando-se para estabelecer a ordem e harmonia no planeta. Inconscientemente é mesmo super-heróis e salvadores que queremos.
Daí muitos considerarem que o Nazareno veio para nos salvar do pecado original.
Daí muitos consultarem o médium a fim de saber o rumo que sua vida tomará.
Daí muitos esperarem a alma gêmea que trará um amor de conto de fadas.
Daí muitos aguardarem o governante que nos colocará nos trilhos da dignidade.
Daí muitos sonharem com a vitória na loteria que trará a independência financeira.
A Doutrina Espírita, porém, nos apresenta uma outra visão, nos informando que:
O sobrenatural é apenas o natural que nossa inteligência não compreende.
Jesus, o professor que nos ensina o caminho a trilhar.
A propósito, as curas efetuadas por Jesus em sua passagem pela Terra nada têm de mágicas miraculosas, eram todas provenientes de seu completo domínio e conhecimento sobre a matéria. Jesus possuía a realeza moral e superioridade absoluta dos Espíritos puros e perfeitos, portanto seus feitos nada tinham de milagrosos, eram antes fruto de seu incomensurável conhecimento adquirido em milênios de aprendizado. Ele conhece-nos profundamente, sabe de nossas limitações, incertezas, receios e anseios, já esteve onde hoje estamos, portanto habilitado está a nos dirigir, tem ele o absoluto aval da experiência.
Aliás, o grande legado de Jesus à humanidade não foram suas curas e suas proezas no campo material, mas sim suas mensagens de paz e amor, sua palavra de mansuetude aconselhando o perdão como base da libertação, seu exemplo de renúncia em prol do semelhante
Por isso é o mestre, o professor, não o salvador, o milagroso; salvador somos nós mesmos a construir dia a dia nosso destino. (Para maior conhecimento do tema concernente as proezas de Jesus, aconselhamos o leitor a consultar a obra “A Gênese” de Allan Kardec, mais precisamente o capítulo XV – Os Milagres do Evangelho.)
Algo perfeitamente compreensível dentro dos padrões de justiça que regem o universo, porquanto colocam a responsabilidade pela felicidade ou desdita em nossas próprias mãos.
O relacionamento difícil pode se tornar fácil, não por mágica, mas por nosso próprio empenho.
O amor pode ser de conto de fadas, não porque somos almas gêmeas, privilegiadas pelos céus a viver harmoniosamente aqui na Terra, mas porque entendemos a importância do cônjuge ou do (a) namorado (a) em nossa vida.
Essa visão racional, sem devaneios, proporcionada pela Doutrina Espírita, é benéfica a todos, espíritas ou não, porque será desmistificando os acontecimentos existenciais que tomaremos ciência de que somos os construtores da própria felicidade; felicidade esta que independe de magias, milagres ou poções mágicas, dependendo apenas de nossa iniciativa em conquistá-la.
Presume-se que o caçador primitivo desenhava suas caças na parede da caverna para que isso lhe trouxesse o sucesso na empreitada.
Na Roma antiga, havia magia para obter sucesso no amor, nos negócios, nos jogos e até para proferir belos e persuasivos discursos.
Desde séculos imemoriais somos acometidos por um certo romantismo e ingenuidade de que algo ou alguém solucionará nossas dúvidas íntimas.
Os escritores, com acurada sensibilidade, captaram bem a vontade popular e trouxeram para enriquecer nosso imaginário os super-heróis, seres com qualidades extraordinárias que nos defendem do “mau”, esforçando-se para estabelecer a ordem e harmonia no planeta. Inconscientemente é mesmo super-heróis e salvadores que queremos.
Daí muitos considerarem que o Nazareno veio para nos salvar do pecado original.
Daí muitos consultarem o médium a fim de saber o rumo que sua vida tomará.
Daí muitos esperarem a alma gêmea que trará um amor de conto de fadas.
Daí muitos aguardarem o governante que nos colocará nos trilhos da dignidade.
Daí muitos sonharem com a vitória na loteria que trará a independência financeira.
A Doutrina Espírita, porém, nos apresenta uma outra visão, nos informando que:
O sobrenatural é apenas o natural que nossa inteligência não compreende.
Jesus, o professor que nos ensina o caminho a trilhar.
A propósito, as curas efetuadas por Jesus em sua passagem pela Terra nada têm de mágicas miraculosas, eram todas provenientes de seu completo domínio e conhecimento sobre a matéria. Jesus possuía a realeza moral e superioridade absoluta dos Espíritos puros e perfeitos, portanto seus feitos nada tinham de milagrosos, eram antes fruto de seu incomensurável conhecimento adquirido em milênios de aprendizado. Ele conhece-nos profundamente, sabe de nossas limitações, incertezas, receios e anseios, já esteve onde hoje estamos, portanto habilitado está a nos dirigir, tem ele o absoluto aval da experiência.
Aliás, o grande legado de Jesus à humanidade não foram suas curas e suas proezas no campo material, mas sim suas mensagens de paz e amor, sua palavra de mansuetude aconselhando o perdão como base da libertação, seu exemplo de renúncia em prol do semelhante
Por isso é o mestre, o professor, não o salvador, o milagroso; salvador somos nós mesmos a construir dia a dia nosso destino. (Para maior conhecimento do tema concernente as proezas de Jesus, aconselhamos o leitor a consultar a obra “A Gênese” de Allan Kardec, mais precisamente o capítulo XV – Os Milagres do Evangelho.)
Algo perfeitamente compreensível dentro dos padrões de justiça que regem o universo, porquanto colocam a responsabilidade pela felicidade ou desdita em nossas próprias mãos.
O relacionamento difícil pode se tornar fácil, não por mágica, mas por nosso próprio empenho.
O amor pode ser de conto de fadas, não porque somos almas gêmeas, privilegiadas pelos céus a viver harmoniosamente aqui na Terra, mas porque entendemos a importância do cônjuge ou do (a) namorado (a) em nossa vida.
Essa visão racional, sem devaneios, proporcionada pela Doutrina Espírita, é benéfica a todos, espíritas ou não, porque será desmistificando os acontecimentos existenciais que tomaremos ciência de que somos os construtores da própria felicidade; felicidade esta que independe de magias, milagres ou poções mágicas, dependendo apenas de nossa iniciativa em conquistá-la.
Wellington Balbo
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