TOMADAS OBSESSIVAS
“…e não nos deixei cair em tentação mas livra-nos do mal”
– Jesus (Mateus, 6:13)
Os processos obsessivos nem sempre se traduzem por vingança praticada por um ou mais Espíritos, embora estas sejam em maior número, conforme elucida Allan Kardec:
“Em muitos casos, os Espíritos desejosos de vingança, no além-túmulo, movidos por seu ódio, perseguem aqueles contra os quais conservaram seu rancor. Por isso, o provérbio que diz: “Morta a cobra, cessa o veneno”, é falso, quando aplicado ao homem. O Espírito mau aproveita o fato de que aquele a quem ele quer mal esteja ainda preso ao corpo e, portanto, menos livre, para mais facilmente atormentá-lo e atingi-lo em seus interesses ou afeições mais caras. Esta é a causa da maior parte dos casos de obsessão, principalmente daqueles que apresentam uma certa gravidade, como a subjugação e a possessão. O obsediado e o possesso são, quase sempre, vítimas de uma vingança, à qual eles deram motivo por sua conduta e cuja ação se acha numa vida anterior. Deus consente esta situação como uma punição pelo mal que fizeram ou, se não o fizeram, por terem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando”. (1)
Notemos que o obsediado de hoje foi o algoz de ontem, e o agressor, vítima.
No entanto, todos estamos, no dia a dia, sujeitos a processos obsessivos diversos, que a partir de pequena influenciação podem atingir situações críticas em termos de comportamento e sofrimento.
Essas influenciações se concretizam a partir de pequenos pensamentos e pequenas atitudes praticados diante das experiências da vida, atraindo para junto de si Espíritos que simpatizam com os valores exarados, e que não necessariamente tenham alguma incompatibilidade com o encarnado.
A esse respeito o Benfeitor Emmanuel nos orienta terminando por nos apontar a solução correspondente (2):
“Nem sempre conseguimos perceber.
Os processos obsessivos, vastas vezes, porém, principiam de bagatelas:
O olhar de desconfiança…
Um grito de cólera…
Uma frase pejorativa…
A ponta de sarcasmo…
O momento de irritação…
A tristeza sem motivo…
O instante de impaciência…
A indisposição descontrolada…
Estabelecida a ligação com as sombras por semelhantes tomadas de invigilância, eis que surgem as grandes brechas na organização da vida ou na moradia da alma:
A desarmonia em casa…
A discórdia no grupo da ação…
O fogo da crítica…
O veneno da queixa…
A doença imaginária…
A rede da intriga…
A treva do ressentimento…
A discussão infeliz…
O afastamento de companheiros…
A rixa sem propósito…
As obsessões que envolvem individualidades e equipes quase sempre partem de inconveniências pequeninas que devem ser evitadas, qual se procede com o minúsculo foco de infecção. Para isso, dispomos todos de recursos infalíveis, quais sejam a dieta do silêncio, a vacina da tolerância, o detergente do trabalho e o antisséptico da oração”.
Pensemos nisso.
Os processos obsessivos nem sempre se
traduzem por vingança praticada por um ou mais Espíritos, embora estas
sejam em maior número, conforme elucida Allan Kardec:
“Em
muitos casos, os Espíritos desejosos de vingança, no além-túmulo,
movidos por seu ódio, perseguem aqueles contra os quais conservaram seu
rancor. Por isso, o provérbio que diz: “Morta a cobra, cessa o veneno”, é
falso, quando aplicado ao homem. O Espírito mau aproveita o fato de que
aquele a quem ele quer mal esteja ainda preso ao corpo e, portanto,
menos livre, para mais facilmente atormentá-lo e atingi-lo em seus
interesses ou afeições mais caras. Esta é a causa da maior parte dos
casos de obsessão, principalmente daqueles que apresentam uma certa
gravidade, como a subjugação e a possessão. O obsediado e o possesso
são, quase sempre, vítimas de uma vingança, à qual eles deram motivo por
sua conduta e cuja ação se acha numa vida anterior. Deus consente esta
situação como uma punição pelo mal que fizeram ou, se não o fizeram, por
terem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando”. (1)
Notemos que o obsediado de hoje foi o algoz de ontem, e o agressor, vítima.
No
entanto, todos estamos, no dia a dia, sujeitos a processos obsessivos
diversos, que a partir de pequena influenciação podem atingir situações
críticas em termos de comportamento e sofrimento.
Essas
influenciações se concretizam a partir de pequenos pensamentos e
pequenas atitudes praticados diante das experiências da vida, atraindo
para junto de si Espíritos que simpatizam com os valores exarados, e que
não necessariamente tenham alguma incompatibilidade com o encarnado.
A esse respeito o Benfeitor Emmanuel nos orienta terminando por nos apontar a solução correspondente (2):
“Nem sempre conseguimos perceber.
Os processos obsessivos, vastas vezes, porém, principiam de bagatelas:
O olhar de desconfiança…
Um grito de cólera…
Uma frase pejorativa…
A ponta de sarcasmo…
O momento de irritação…
A tristeza sem motivo…
O instante de impaciência…
A indisposição descontrolada…
Estabelecida
a ligação com as sombras por semelhantes tomadas de invigilância, eis
que surgem as grandes brechas na organização da vida ou na moradia da
alma:
A desarmonia em casa…
A discórdia no grupo da ação…
O fogo da crítica…
O veneno da queixa…
A doença imaginária…
A rede da intriga…
A treva do ressentimento…
A discussão infeliz…
O afastamento de companheiros…
A rixa sem propósito…
As
obsessões que envolvem individualidades e equipes quase sempre partem
de inconveniências pequeninas que devem ser evitadas, qual se procede
com o minúsculo foco de infecção. Para isso, dispomos todos de recursos
infalíveis, quais sejam a dieta do silêncio, a vacina da tolerância, o
detergente do trabalho e o antisséptico da oração”.
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
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