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04 dezembro 2017

Tomadas Obsessivas - Antônio Carlos Navarro



TOMADAS OBSESSIVAS


“…e não nos deixei cair em tentação mas livra-nos do mal” – Jesus (Mateus, 6:13)


Os processos obsessivos nem sempre se traduzem por vingança praticada por um ou mais Espíritos, embora estas sejam em maior número, conforme elucida Allan Kardec:

“Em muitos casos, os Espíritos desejosos de vingança, no além-túmulo, movidos por seu ódio, perseguem aqueles contra os quais conservaram seu rancor. Por isso, o provérbio que diz: “Morta a cobra, cessa o veneno”, é falso, quando aplicado ao homem. O Espírito mau aproveita o fato de que aquele a quem ele quer mal esteja ainda preso ao corpo e, portanto, menos livre, para mais facilmente atormentá-lo e atingi-lo em seus interesses ou afeições mais caras. Esta é a causa da maior parte dos casos de obsessão, principalmente daqueles que apresentam uma certa gravidade, como a subjugação e a possessão. O obsediado e o possesso são, quase sempre, vítimas de uma vingança, à qual eles deram motivo por sua conduta e cuja ação se acha numa vida anterior. Deus consente esta situação como uma punição pelo mal que fizeram ou, se não o fizeram, por terem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando”. (1)

Notemos que o obsediado de hoje foi o algoz de ontem, e o agressor, vítima.

No entanto, todos estamos, no dia a dia, sujeitos a processos obsessivos diversos, que a partir de pequena influenciação podem atingir situações críticas em termos de comportamento e sofrimento.

Essas influenciações se concretizam a partir de pequenos pensamentos e pequenas atitudes praticados diante das experiências da vida, atraindo para junto de si Espíritos que simpatizam com os valores exarados, e que não necessariamente tenham alguma incompatibilidade com o encarnado.

A esse respeito o Benfeitor Emmanuel nos orienta terminando por nos apontar a solução correspondente (2):

“Nem sempre conseguimos perceber.

Os processos obsessivos, vastas vezes, porém, principiam de bagatelas:

O olhar de desconfiança…

Um grito de cólera…

Uma frase pejorativa…

A ponta de sarcasmo…

O momento de irritação…

A tristeza sem motivo…

O instante de impaciência…

A indisposição descontrolada…

Estabelecida a ligação com as sombras por semelhantes tomadas de invigilância, eis que surgem as grandes brechas na organização da vida ou na moradia da alma:

A desarmonia em casa…

A discórdia no grupo da ação…

O fogo da crítica…

O veneno da queixa…

A doença imaginária…

A rede da intriga…

A treva do ressentimento…

A discussão infeliz…

O afastamento de companheiros…

A rixa sem propósito…

As obsessões que envolvem individualidades e equipes quase sempre partem de inconveniências pequeninas que devem ser evitadas, qual se procede com o minúsculo foco de infecção. Para isso, dispomos todos de recursos infalíveis, quais sejam a dieta do silêncio, a vacina da tolerância, o detergente do trabalho e o antisséptico da oração”.

Pensemos nisso.


Os processos obsessivos nem sempre se traduzem por vingança praticada por um ou mais Espíritos, embora estas sejam em maior número, conforme elucida Allan Kardec:

“Em muitos casos, os Espíritos desejosos de vingança, no além-túmulo, movidos por seu ódio, perseguem aqueles contra os quais conservaram seu rancor. Por isso, o provérbio que diz: “Morta a cobra, cessa o veneno”, é falso, quando aplicado ao homem. O Espírito mau aproveita o fato de que aquele a quem ele quer mal esteja ainda preso ao corpo e, portanto, menos livre, para mais facilmente atormentá-lo e atingi-lo em seus interesses ou afeições mais caras. Esta é a causa da maior parte dos casos de obsessão, principalmente daqueles que apresentam uma certa gravidade, como a subjugação e a possessão. O obsediado e o possesso são, quase sempre, vítimas de uma vingança, à qual eles deram motivo por sua conduta e cuja ação se acha numa vida anterior. Deus consente esta situação como uma punição pelo mal que fizeram ou, se não o fizeram, por terem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando”. (1)

Notemos que o obsediado de hoje foi o algoz de ontem, e o agressor, vítima.

No entanto, todos estamos, no dia a dia, sujeitos a processos obsessivos diversos, que a partir de pequena influenciação podem atingir situações críticas em termos de comportamento e sofrimento.

Essas influenciações se concretizam a partir de pequenos pensamentos e pequenas atitudes praticados diante das experiências da vida, atraindo para junto de si Espíritos que simpatizam com os valores exarados, e que não necessariamente tenham alguma incompatibilidade com o encarnado.

A esse respeito o Benfeitor Emmanuel nos orienta terminando por nos apontar a solução correspondente (2):

“Nem sempre conseguimos perceber.

Os processos obsessivos, vastas vezes, porém, principiam de bagatelas:

O olhar de desconfiança…

Um grito de cólera…

Uma frase pejorativa…

A ponta de sarcasmo…

O momento de irritação…

A tristeza sem motivo…

O instante de impaciência…

A indisposição descontrolada…

Estabelecida a ligação com as sombras por semelhantes tomadas de invigilância, eis que surgem as grandes brechas na organização da vida ou na moradia da alma:

A desarmonia em casa…

A discórdia no grupo da ação…

O fogo da crítica…

O veneno da queixa…

A doença imaginária…

A rede da intriga…

A treva do ressentimento…

A discussão infeliz…

O afastamento de companheiros…

A rixa sem propósito…

As obsessões que envolvem individualidades e equipes quase sempre partem de inconveniências pequeninas que devem ser evitadas, qual se procede com o minúsculo foco de infecção. Para isso, dispomos todos de recursos infalíveis, quais sejam a dieta do silêncio, a vacina da tolerância, o detergente do trabalho e o antisséptico da oração”.

Pensemos nisso.


Antônio Carlos Navarro


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