“Porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á,
e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.”
Jesus – Mateus 16:25
Na caminhada evolutiva da humanidade, cada indivíduo entende a vida de um modo todo particular.
Um se dedica ao desenvolvimento do intelecto pela aquisição de cultura, outro visa o destaque pessoal na sociedade a que pertença, aquele outro objetiva a conquista da fortuna, ainda outro almeja alcançar a glória de deter o poder de mandar, mas, são poucos ainda, os que sonham com a construção de uma família ditosa e feliz.
Para conquista de seus objetivos, cada qual dedica seus melhores recursos e esforços para a obtenção do êxito em suas metas, previamente, estabelecidas. Esses planos elaborados, individualmente, trazem o cunho da personalidade de seu executor, que termina por estimular a luta desigual, a competição desleal, levando muitos ao desespero e à insensatez.
Quando o indivíduo alcança o que planejou, sente-se realizado e satisfeito, no entanto, caso o resultado não seja o esperado, sente-se frustrado, insatisfeito, decepcionado, caindo em desânimo, ou até mesmo em depressão.
Poucos de nós entendemos a vida em seu verdadeiro significado, de auto-aprimoramento do Ser imortal que precisa valorizar os recursos que as virtudes ínsitas em nosso mundo íntimo nos propiciam na estrada do progresso evolutivo, em que todos estamos inseridos.
As virtudes representam, para cada um de nós, os tesouros adormecidos em nosso interior, aguardando há milênios nossa disposição de desenvolvê-los e multiplicá-los em nosso próprio benefício como recursos indispensáveis para a conquista definitiva da paz e da pureza espiritual a que estamos destinados.
Este é ainda um trabalhoso desafio que a vida nos propõe como condição preponderante para construção de um porvir diferente para melhor, que não será possível realizar sem empenho e disciplina.
Urge entendermos que as aquisições que valorizam o ego, os bens materiais, os títulos de qualquer ordem, quase sempre resultam em ociosidade, provocando o surgimento do tédio, do desânimo, descambando depois para insegurança, instabilidade, insatisfação depressão e, muitas vezes, terminando pelo suicídio.
O verdadeiro sentido da vida é a vivência do amor, sedimentado nas Leis de Divinas, de doação, renúncia, na prática da caridade que dignifica e implanta a esperança, capaz de proporcionar-nos equilíbrio, paz, e prazer em viver.
Para que alcancemos o sentido real da vida, urge entendermos que é necessário esforço ininterrupto por se despojar das paixões atreladas às desordens de toda ordem, substituindo-as por elevadas construções de harmonia e paz que só alcançamos, vivenciando, efetivamente, as sublimes Leis Divinas.
“Haja o que houver, distribua confiança e bom ânimo, porque a alegria é talvez a única dádiva que você é capaz de ofertar sem possuir.
Evite amargura e desespero, porque todos estamos seguindo ao encontro do júbilo imperecível.
Se você não acredita que Deus é plenitude de paz e amor, alegria e luz, pense que a Terra poderá envolver-se nas sombras da noite, mas haverá sempre no Céu a fatalidade do alvorecer.” (1)
Francisco Rebouças
Referências Bibliográficas:
(1) XAVIER, FRANCISCO CÂNDIDO. Espírito André Luiz. Livro Busca e Acharás. Capítulo Cartões de paz.
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