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29 novembro 2020

Com Liberdade - Francisco de Paula Vitor,


COM LIBERDADE

Há sempre tempo para o indivíduo pensar acerca do que está fazendo da própria vida no mundo.

É possível atravessar as estradas planetárias com franca disposição de renovar-se para uma vida mais aprimorada e mais feliz.

O pensamento formoso de Jesus demonstra o total respeito ao livre arbítrio de cada criatura e dá a certeza de que aqueles que O buscam se adiantam na esfera de abençoadas conquistas da alma imortal.

Os que vão a Ele são os que, sem temer preconceitos, aprestam-se para a realização do que é nobre, do que é bom, do que faz parte das sublimes leis de Deus, enquanto se acham nas experiências da vida material.

Os que se dirigem a Ele são, também, os que reconhecem as próprias carências e limitações, e se atiram aos esforços de conquistar os valores e as virtudes que lhes faltam.

Os que seguem para o Cristo são, ainda, os heróis da coragem que, enchendo-se de consciente fé, enfrentam as mais ignóbeis e graves situações no mundo, afrontam os testemunhos mais acerbos, sem lamentar, sem blasfemar, sem se rebelar contra as sábias leis que regulam a vida.

São esses e todos quantos ao bem se aplicam, nos mais diversos arraiais da Terra, que estarão sempre na aura venturosa do Espírito do Cristo, mantidos sob a Sua claridade, por iniciativa própria. São os que, de fato, não se afastam da Sua vibração excelente.

O texto da Boa Nova, em destaque, deixa-nos o ensejo de refletir sobre as experiências de cada um que se acha nos caminhos de duros aprendizados no planeta. E à medida que a pessoa se dispõe ao serviço renovador, à caminhada de reabilitação e à liça redentora, é que se ajusta ao contexto dos que são albergados sob a assistência do nosso Celeste Amigo.

Faz-se importante que cada pessoa verifique se os seus rumos seguem para o Cristo, ou se se afastam Dele.

É vital que cada um avalie as próprias realizações, para ter a certeza de que está inserido entre os que se mantêm na faixa psíquica de Jesus, por haver escolhido os caminhos que a Ele conduzem.

O exercício da simplicidade, o trabalho que reconstrói, a ação caritativa que socorre, a disposição para o crescimento interior, a fé nos sublimados desígnios do Criador, são elementos indispensáveis para que alguém se acerque do Senhor e, dessa forma, seja mantido debaixo da Sua vigorosa claridade.

No tempo que urge a convocar-nos ao empenho libertador, torna-se imperioso o esforço para que nos dirijamos a Ele, o Celeste Guia, para que também nos ajustemos ao grupo que guarda sítio cativo em Sua glória, em Seu Reino de plena ventura, de radiosa felicidade.

Por: Francisco de Paula Vitor
 

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