DELIQUENTES
Não os abdomines. Delinquiram por invigilância ou insânia. Resvalaram e se demoram no profundo poço de inomináveis sofrimentos.
Encarcerados, muitos deles dariam metade da existência, se pudessem, para recomeçar tudo.
Rebolcando-se na lama, diversos sorvem até as últimas gotas, as lágrimas de fogo que juntaram na taça do remorso.
São pobres homens e mulheres sofredoras, nossos irmãos da experiência evolutiva, que jornadeiam em noite de ansiedade intermina, que não alcança a madrugada do repouso.
Deixaram se enlear pela serpente das dissipações e se fizeram escravos de tiranos destruidores.
Abraçam o jogo, a sensualidade, os estupefacientes, a criminalidade, alguns pela ignorância resultante do abandono social a que fora relegados desde o berço, outros para fugirem de si mesmos, mais outros arrastados por forças ultrizes e lá ficaram nos dédalos da loucura, alheados, insensíveis, mas não todos...
Muitas mulheres que antes abjuraram a maternidade carpem em angústia solitária o incomparável desespero do arrependimento. tudo dariam, se algo tivessem, para reter nos braços da juventude que fugiu o filho que supunham não desejar...
Inumeráveis áulicos da abjeta animalidade, que chafurdam no desgaste exaustivo, deixam-se consumir, devorados pelo tardio despertamento, buscando esquecer...
Incontáveis réprobos dominados pelas drogas entorpecentes seguem cadaverizados sob vágados decorrentes do medo e da vergonha de examinarem a si mesmos.
Criminosos, vítimas do momento insano, converteram o cérebro em lúgubre presídio, e demoram no cárcere do corpo e da alma, recordando e sofrendo sem paz nem esperança.
Viciados de toda natureza, que começaram a carreira abominável desde o seio materno, viram muitos outros possivelmente menos comprometidos com o ontem ou possuidores de têmpera moral mais resistente, lutando nos braços da disciplina até conseguirem equilíbrio, enquanto eles descambavam...
Delinquentes, certamente, todos nós o somos...
Encarcerados, muitos deles dariam metade da existência, se pudessem, para recomeçar tudo.
Rebolcando-se na lama, diversos sorvem até as últimas gotas, as lágrimas de fogo que juntaram na taça do remorso.
São pobres homens e mulheres sofredoras, nossos irmãos da experiência evolutiva, que jornadeiam em noite de ansiedade intermina, que não alcança a madrugada do repouso.
Deixaram se enlear pela serpente das dissipações e se fizeram escravos de tiranos destruidores.
Abraçam o jogo, a sensualidade, os estupefacientes, a criminalidade, alguns pela ignorância resultante do abandono social a que fora relegados desde o berço, outros para fugirem de si mesmos, mais outros arrastados por forças ultrizes e lá ficaram nos dédalos da loucura, alheados, insensíveis, mas não todos...
Muitas mulheres que antes abjuraram a maternidade carpem em angústia solitária o incomparável desespero do arrependimento. tudo dariam, se algo tivessem, para reter nos braços da juventude que fugiu o filho que supunham não desejar...
Inumeráveis áulicos da abjeta animalidade, que chafurdam no desgaste exaustivo, deixam-se consumir, devorados pelo tardio despertamento, buscando esquecer...
Incontáveis réprobos dominados pelas drogas entorpecentes seguem cadaverizados sob vágados decorrentes do medo e da vergonha de examinarem a si mesmos.
Criminosos, vítimas do momento insano, converteram o cérebro em lúgubre presídio, e demoram no cárcere do corpo e da alma, recordando e sofrendo sem paz nem esperança.
Viciados de toda natureza, que começaram a carreira abominável desde o seio materno, viram muitos outros possivelmente menos comprometidos com o ontem ou possuidores de têmpera moral mais resistente, lutando nos braços da disciplina até conseguirem equilíbrio, enquanto eles descambavam...
Delinquentes, certamente, todos nós o somos...
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Delinquente - que, ou pessoa que delinquiu.
Delinquir - cometer delitos.
Diante da mulher surpreendida em adultério, o Mestre somente pensou em ajudar, considerando que o delinquente conduz o fardo pesado do crime a torturar-lhe a consciência hoje ou mais tarde.
Em face das misérias de que eles se fizeram fâmulos, analisa a tua posição ante a vida.
Não reclame da sorte.
Examina os teus débitos em começo e para nos compromissos negativos.
A escada que conduz à queda moral não tem último degrau; sempre leva para mais baixo.
A ligação como a irresponsabilidade ou a ambição não se rompe facilmente.
O primeiro engano, quando não corrigido, é convite a outro engano..
O sabor do ludíbrio ao próximo é ópio mentiroso.
O delito em planejamento mental é crime em corporificação.
Submete-te aos fatores cármicos do teu renascimento e rejubila-te com eles.
Velha fábula narra, sem necessidade de comentários, a história da rã que desejava possuir o volume de um corpo bovino, e se arrebentou tentando.
Ausculta o pensamento divino perpassando em tudo e compreenderás a necessidade de ser feliz com o que tens, como estás, considerando os que delinquiram; e ama-os, visitando-os no cárcere, no leito dos sofrimentos reparadores, nas célas corretiva do remorso, aonde possas ir...
Ausculta o pensamento divino perpassando em tudo e compreenderás a necessidade de ser feliz com o que tens, como estás, considerando os que delinquiram; e ama-os, visitando-os no cárcere, no leito dos sofrimentos reparadores, nas célas corretiva do remorso, aonde possas ir...
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Servindo os humildes e sofredores da terra, o Mestre sempre foi benigno e piedoso com os delinquentes, por compreender-lhes a desdita, mesmo quando aparentavam felicidade. E o seu ministério de amor se fez marcante nos anos juvenis ao debater com os doutores da Lei, em Jerusalém; foi encerrado numa cruz de punição à delinquência, entre dois salteadores que se havia deixado arrastar pela rapina. À hora da morte, no entanto, sua figura excelsa e pura entre eles honrava-os, como assim desejasse dizer-nos, sem enunciados verbais, sobre a necessidade de usarmos nossa piedade em relação àqueles que, imprudentes ou enlouquecidos, deliram com os crimes do presente, amando-os assim mesmo sem qualquer indagação ou acrimônia.
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Livro: Dimensões da Verdade - 40
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Livro: Dimensões da Verdade - 40
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