POR QUE SE DIZ QUE O ESPIRITISMO É CIÊNCIA?
O Espiritismo tem um tríplice aspecto, ou três bases fundamentais. É uma CIÊNCIA experimental, fundada na observação e análise dos fatos decorrentes das relações entre o mundo espiritual e o mundo corporal. É também uma FILOSOFIA, porque a partir das conclusões sobre esses fatos dá uma interpretação à vida da criatura humana, respondendo às questões relacionadas com a sua origem, sua essência e seu destino. Mas é também uma RELIGIÃO, porque de tudo isso se extrai consequências morais indispensáveis ao aprimoramento íntimo da pessoa, consoante os ensinamentos de Jesus Cristo. Esse sentimento religioso, no entanto, não decorre de uma institucionalização, com chefes e dogmas a serem obrigatoriamente obedecidos, mas é despertado no coração do ser, ligando-o pessoalmente ao Criador.
Cada um desses aspectos mereceria especial atenção, mas a pergunta é referente ao científico, e sobre ele nos estenderemos.
Ciência é o conjunto de conhecimentos sobre determinados fatos da natureza. Da diversidade desses fatos originaram as variadas ciências, cada uma com suas especialidades, métodos e instrumentos de pesquisa e ação. Muitas vezes, pela similitude dos fatos, métodos e conclusões de uma ciência podem ser aproveitados por outra. Nem sempre, porém, isso é possível.
É o que ocorre com os fenômenos espirituais, que não encontraram explicação na ciência já existente. Durante muito tempo foram considerados segredos de Deus, milagres, coisas do demônio, forças mentais, porque nenhuma outra explicação razoável se apresentava. Somente com Allan Kardec, que codificou as revelações dos Espíritos, feitas através da mediunidade, é que se encontrou a chave desses fenômenos ditos sobrenaturais: o princípio espiritual.
Não existindo ainda aparelho capaz de detectar esse elemento espiritual, por ser etéreo, de natureza oposta ao elemento material conhecido por nós, a ciência espírita manteve-se no método da observação e da comparação. O estudo de fatos e mais fatos, aqui e ali, por diversos experimentadores da maior seriedade e cultura, levou à conclusão incontestável sobre a veracidade da sobrevivência da alma; da vida organizada no pós-morte; da existência do perispírito, ou corpo fluídico, que serve de intermediário entre o mundo espiritual e o material; da possibilidade da ação dos Espíritos sobre a matéria e da comunicação entre os chamados mortos e vivos; e, também, da reencarnação.
É ainda no elemento espiritual, em especial no perispírito, que se encontra a explicação lógica para fenômenos como a vista dupla, a visão à distância, o sonambulismo, a premonição, aparições, transfigurações, transmissão do pensamento, curas, obsessões e desobsessões, materialização e transporte de objetos.
Assim como qualquer revelação científica importante, os conhecimentos da ciência espírita causam profunda repercussão na vida do ser humano, alterando seus costumes, suas crenças e suas relações sociais, sendo elemento destruidor do materialismo, do orgulho e do egoísmo ainda reinantes em nosso mundo. Quando os cientistas admitirem a existência desse mundo espiritual, e com sua sabedoria empenharem-se no aprofundamento do estudo, a Humanidade terá dado grande passo ao encontro da sua felicidade.
Cada um desses aspectos mereceria especial atenção, mas a pergunta é referente ao científico, e sobre ele nos estenderemos.
Ciência é o conjunto de conhecimentos sobre determinados fatos da natureza. Da diversidade desses fatos originaram as variadas ciências, cada uma com suas especialidades, métodos e instrumentos de pesquisa e ação. Muitas vezes, pela similitude dos fatos, métodos e conclusões de uma ciência podem ser aproveitados por outra. Nem sempre, porém, isso é possível.
É o que ocorre com os fenômenos espirituais, que não encontraram explicação na ciência já existente. Durante muito tempo foram considerados segredos de Deus, milagres, coisas do demônio, forças mentais, porque nenhuma outra explicação razoável se apresentava. Somente com Allan Kardec, que codificou as revelações dos Espíritos, feitas através da mediunidade, é que se encontrou a chave desses fenômenos ditos sobrenaturais: o princípio espiritual.
Não existindo ainda aparelho capaz de detectar esse elemento espiritual, por ser etéreo, de natureza oposta ao elemento material conhecido por nós, a ciência espírita manteve-se no método da observação e da comparação. O estudo de fatos e mais fatos, aqui e ali, por diversos experimentadores da maior seriedade e cultura, levou à conclusão incontestável sobre a veracidade da sobrevivência da alma; da vida organizada no pós-morte; da existência do perispírito, ou corpo fluídico, que serve de intermediário entre o mundo espiritual e o material; da possibilidade da ação dos Espíritos sobre a matéria e da comunicação entre os chamados mortos e vivos; e, também, da reencarnação.
É ainda no elemento espiritual, em especial no perispírito, que se encontra a explicação lógica para fenômenos como a vista dupla, a visão à distância, o sonambulismo, a premonição, aparições, transfigurações, transmissão do pensamento, curas, obsessões e desobsessões, materialização e transporte de objetos.
Assim como qualquer revelação científica importante, os conhecimentos da ciência espírita causam profunda repercussão na vida do ser humano, alterando seus costumes, suas crenças e suas relações sociais, sendo elemento destruidor do materialismo, do orgulho e do egoísmo ainda reinantes em nosso mundo. Quando os cientistas admitirem a existência desse mundo espiritual, e com sua sabedoria empenharem-se no aprofundamento do estudo, a Humanidade terá dado grande passo ao encontro da sua felicidade.
Donizete Pinheiro
Fonte:Agenda Espírita Brasil
Fonte:Agenda Espírita Brasil
Nota do Autor: Texto contido no capítulo 15 de obra do autor.
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