NO FORTALECIMENTO DA ALMA
Em momentos de aflições e dificuldades quais os que vivenciamos nos dias da atualidade, entre as imposições e cuidados com a pandemia, e as incertezas do futuro trazidos pela invasão da Ucrânia pela Rússia, é fácil observar que muitos dos cristãos perderam a fé que antes exibiam afirmando possuir.
Clamam pelos benefícios que o Cristo poderia realizar, operando o “milagre” que a situação merece em benefício da paz, pela presença da sua ação divina. Como ainda não sentiram essa ação milagrosa do Mestre, transformaram seus melhores sentimentos em inquietação, e estão se deixando vencer pelo desânimo.
Perguntam entre desiludidos e desesperançosos, onde está Jesus que não lhes deu retorno sobre os rogos intermitentes? Por que se mantém o Senhor tão distante de suas tormentas?
“Claro está que a Boa Nova não ensina a genuflexão ante a tirania insolente; entretanto, pede respeito às ordenações humanas, por amor ao Mestre Divino.
Se o detentor da autoridade exige mais do que lhe compete, transforma-se num déspota que o Senhor corrigirá, através das circunstâncias que lhe expressam os desígnios, no momento oportuno. Essa certeza é mais um fator de tranquilidade para o servo cristão que, em hipótese alguma, deve quebrar o ritmo da harmonia.
Não te faças, pois, indiferente às ordenações da máquina de trabalho em que te encontras. É possível que, muita vez, não te correspondam aos desejos, mas lembra-te de que Jesus é o Supremo Ordenador na Terra e não te situaria o esforço pessoal onde o teu concurso fosse desnecessário.
Tens algo de sagrado a fazer onde respiras no dia de hoje. Com expressões de revolta, tua atividade será negativa. Recorda-te de semelhante verdade e submete-te às ordenações humanas por amor ao Senhor Divino.” (1)
Não são capazes de perceberem que é através de cada um de nós os mensageiros operantes e dedicados à causa do bem que o Cristo se encontra, no dia a dia de nossas experiências trabalhando incessantemente ao lado de todos os discípulos sinceros na implantação da luz do evangelho no coração do ser humano.
É importante não esquecermos que ainda estamos muito distantes de entendermos os intrincados pormenores da causa de tais acontecimentos delicados e doloridos, que por certo não estão começando agora. Para que alguém perceba e sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso corrigir sua visão distorcida de que sempre fizemos uso.
Muitos choram a ação criminosa de indivíduos que se locomovem pelas rotas escuras do crime, repetindo erros sistemáticos, mas que por sua vez, invocam o ampara das forças superiores, sem o necessário desapego das paixões escravizantes no campo material.
Em tais condições, não é justo dirigir-se ao Sublime Salvador, quando sabemos que no lugar desses indivíduos que ora condenamos as ações tirânicas e Cruéis, certamente não faríamos nada de diferente. É preciso o quanto antes nos decidirmos por “limpar” as mãos para que Deus possa fazer também maravilhas através das nossas, como fez com as mãos de Paulo de Tarso. (2)
“São muito raros ainda, na Terra, os que reconhecem a necessidade de preservação das energias psíquicas para engrandecimento do Espírito eterno.
O homem vive esquecido de que Jesus ensinou a virtude como esporte da alma, e nem sempre se recorda de que, no problema do aprimoramento interior, não se trata de retificar a sombra da substância e sim a substância em si mesma. (…)
(…) O homem que pratica verdadeiramente o bem vive no seio de vibrações construtivas e santificantes da gratidão, da felicidade, da alegria. Não é fazer teoria de esperança. É princípio científico, sem cuja aplicação, na esfera comum, não se liberta a alma, descentralizada pela viciação nas zonas mais baixas da Natureza.” (3)
Se verdadeiramente queres que Jesus venha santificar as tuas necessidades, atividades, desejos, endireita os caminhos da tua existência seguindo pelas rotas seguras traçadas por Jesus em seu evangelho libertados, regenera os teus impulsos. Desfaze as sombras que te rodeiam e certamente senti-Lo-ás, ao teu lado, abençoando-te com seu sublime amor.
Clamam pelos benefícios que o Cristo poderia realizar, operando o “milagre” que a situação merece em benefício da paz, pela presença da sua ação divina. Como ainda não sentiram essa ação milagrosa do Mestre, transformaram seus melhores sentimentos em inquietação, e estão se deixando vencer pelo desânimo.
Perguntam entre desiludidos e desesperançosos, onde está Jesus que não lhes deu retorno sobre os rogos intermitentes? Por que se mantém o Senhor tão distante de suas tormentas?
“Claro está que a Boa Nova não ensina a genuflexão ante a tirania insolente; entretanto, pede respeito às ordenações humanas, por amor ao Mestre Divino.
Se o detentor da autoridade exige mais do que lhe compete, transforma-se num déspota que o Senhor corrigirá, através das circunstâncias que lhe expressam os desígnios, no momento oportuno. Essa certeza é mais um fator de tranquilidade para o servo cristão que, em hipótese alguma, deve quebrar o ritmo da harmonia.
Não te faças, pois, indiferente às ordenações da máquina de trabalho em que te encontras. É possível que, muita vez, não te correspondam aos desejos, mas lembra-te de que Jesus é o Supremo Ordenador na Terra e não te situaria o esforço pessoal onde o teu concurso fosse desnecessário.
Tens algo de sagrado a fazer onde respiras no dia de hoje. Com expressões de revolta, tua atividade será negativa. Recorda-te de semelhante verdade e submete-te às ordenações humanas por amor ao Senhor Divino.” (1)
Não são capazes de perceberem que é através de cada um de nós os mensageiros operantes e dedicados à causa do bem que o Cristo se encontra, no dia a dia de nossas experiências trabalhando incessantemente ao lado de todos os discípulos sinceros na implantação da luz do evangelho no coração do ser humano.
É importante não esquecermos que ainda estamos muito distantes de entendermos os intrincados pormenores da causa de tais acontecimentos delicados e doloridos, que por certo não estão começando agora. Para que alguém perceba e sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso corrigir sua visão distorcida de que sempre fizemos uso.
Muitos choram a ação criminosa de indivíduos que se locomovem pelas rotas escuras do crime, repetindo erros sistemáticos, mas que por sua vez, invocam o ampara das forças superiores, sem o necessário desapego das paixões escravizantes no campo material.
Em tais condições, não é justo dirigir-se ao Sublime Salvador, quando sabemos que no lugar desses indivíduos que ora condenamos as ações tirânicas e Cruéis, certamente não faríamos nada de diferente. É preciso o quanto antes nos decidirmos por “limpar” as mãos para que Deus possa fazer também maravilhas através das nossas, como fez com as mãos de Paulo de Tarso. (2)
“São muito raros ainda, na Terra, os que reconhecem a necessidade de preservação das energias psíquicas para engrandecimento do Espírito eterno.
O homem vive esquecido de que Jesus ensinou a virtude como esporte da alma, e nem sempre se recorda de que, no problema do aprimoramento interior, não se trata de retificar a sombra da substância e sim a substância em si mesma. (…)
(…) O homem que pratica verdadeiramente o bem vive no seio de vibrações construtivas e santificantes da gratidão, da felicidade, da alegria. Não é fazer teoria de esperança. É princípio científico, sem cuja aplicação, na esfera comum, não se liberta a alma, descentralizada pela viciação nas zonas mais baixas da Natureza.” (3)
Se verdadeiramente queres que Jesus venha santificar as tuas necessidades, atividades, desejos, endireita os caminhos da tua existência seguindo pelas rotas seguras traçadas por Jesus em seu evangelho libertados, regenera os teus impulsos. Desfaze as sombras que te rodeiam e certamente senti-Lo-ás, ao teu lado, abençoando-te com seu sublime amor.
Francisco Rebouças
Fonte: Agenda Espírita Brasil
Fonte: Agenda Espírita Brasil
Referências:
(1) Xavier, Francisco Cândico, pelo espírito Emmanuel, livro Caminho Verdade e vida, FEB, 1ª edição especial. Cap. 81;
(2) Atos/19/11; e
(3) Xavier, Francisco Cândico, pelo espírito André Luiz, livro os Mensageiros, FEB, 24ª edição. Cap. 2.
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