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08 outubro 2007

É pelo Espiritismo Que os Homens.....Aurélio Augusto de Azevedo

É pelo Espiritismo Que os Homens Hão de Aprender a Amar a Deus e ao Próximo!

Aqui estou, sim, com a graça de Deus, com ela estejas agora e sempre.

Cá estamos mais uma vez, unidos pela misericórdia de Deus e o amor de Jesus, tu buscando verdades e eu procurando trazê-las, para que por elas e com elas, dado nos seja sermos úteis a quem a essas verdades procure prender-se estudando-lhes o efeito.

Nosso dever consiste em procurar auxiliar os nossos irmãos no bem seja como encarnados, ou como desencarnados. A obra de Jesus começa a se espalhar na sua compreensão e na sua finalidade. Os homens começaram a aumentar o numero dos que querem ver saber as razões que os retiveram adormecidos, e porque e para que estão sendo despertados.

Os que vivem nas trevas da cobiça, ambição, ódio, inveja, egoísmo, orgulho, vaidade e maledicência, procuram pelo interesse que os matem ser desmoronadores das próprias idéias e lições do Mestre, com o fim do único de retardarem a marcha aos que querem marchar por começarem a compreender que, havendo andado muito estiveram sempre parados.

Os clarins estão soando e chamando os de boa vontade a suas tarefas demonstrativas, para que, pela brevidade de suas realizações, se formem os contrastes, os sensos que façam perceber a diferença que uns move e comove e a outros retém indiferentes a e alheios à dor humana. A humanidade ha de trazer-se, por si, ao caminho que Jesus nosso Mestre traçou para ser palmilhado por todos: e os que estão parados e procuram reter os passos aos caminhoneiros do bem e do dever são os sacrílegos a quem Deus olhará com piedade de seu amor, por os ver réprobos às suas Leis, à sua Vontade e à finalidade da origem, por que os fez nascer debaixo de sua Divina Proteção, para que d'Ele se aproxime o mais depressa possível.

E ai daqueles que continuam a prender a uns e a impor a outros! Tristes dias nos esperam na imensa treva que farão milênios de sofrimento para edificarem em si próprios a muralha da força param o resgate.

Gritam e desmentem as verdades que os ha de libertar ainda, embora tardiamente, Negam e condenam o pão que os ha de alimentar e a luz que lhes ha de iluminar os caminhos; mas é que, felizmente, os que assim apregoam é só para fora; na sua maior parte, já ha muitos que guardam em si bem contrario do que afirmam exteriormente!

Quantos condenam o espiritismo e os atos benéficos dos espíritas, mas vivem em busca dos médiuns, que lhes transmitiam a vontade, na verdade, por conselhos encaminhadores? Quantos procuram no espiritismo a cura de seus males de noite, com preconceitos e receio de serem vistos de dia? O numero dos irmanados na fé em Jesus é bem maior que os homens supõem; eles levam a palavra "sou" pelos pais, pelas mães, pelas esposas, pelas irmãs, pelos patrões, pela política mas se procurarmos os que seguem os preceitos desta ou daquela doutrina, não ha possibilidade de se formar ou fazerem estatísticas que comprovem verdades ou mostrem exatidão.

Não ha quem não se queixe da falta de assistência nos "cultos ou sinagogas, igrejas ou Centros". Estes, no entanto, pelo maior numero existentes pois já deixaram de ser às centenas, para se verificarem aos milhares: porque os tíbios, os interesseiros, os "double-faces" fazem questão de andar na sombra com receio de perderem os empregos.

São aos milhares os que se dizem católicos, protestantes, sabatistas e mesmo ateus e fazem suas sessões experimentais em seus lares, onde às vezes, as mais belas provas colhem da imortalidade da alma e da verdade redentora que ha de salvar a humanidade do caos da guerra e do flagelo da trégua e da treva que faz dos homens filhos de Deus, verdadeiras feras humana.

É pelo espiritismo que os homens hão de aprender a amar a Deus e ao próximo. É pelo espiritismo, que os seres hão de ser guiados pelos pais que os amaram, amam e amarão sempre, na prova real de uma existência interminável, de uma vida cada vez mais aperfeiçoada e de mais felicidade.

É pelo espiritismo que os homens hão de aprender a perdoar aos seus ofensores, por saberem também porque foram ofendidos. É pelo espiritismo que os homens saberão porque são trôpegos, cegos, aleijados, ou mudos, pobres ou ignorantes; mas também é o espiritismo que ha de fornecer-lhes a força, a luz, a certeza, a palavra, a riqueza e a sabedoria.

É também ainda no espiritismo que lhes ha de explicar porque aqui vieram, porque aqui estão e para onde vão e, principalmente, que os espera.

Tudo isto, aceito por uns e rejeitado e condenado por outros é a obra de Deus, o exemplo de Jesus, a felicidade dos seres dos mundos, e que a todos os homens será dada, pelo Pai, no dia em que, como filhos, se apresentem condignamente dentro da humildade que eleva a da sabedoria que enriquece, Caminhai, caminhoneiros do bem, semeai, obreiros da sementeira de Jesus que a terra está sendo revolta e as charruas e os arados em clima, esperam que as mãos operosas venham apegá-las, manejá-las. Preparai as tulhas, os cetenos, , pela abundancia e a fartura da colheita, vos fará depositários enriquecidos, para que sejas pródigo na distribuição do bem do amor e da caridade aos que necessitem ser alimentados por esse grão, que os ha de tornar fortes e sadios, para se poderem tornar operários em vez de mendigos e industriais em vez de operários.

Ide, caminhoneiros e meus amados irmãozinhos, e não terais embaraços nem treva, porque ela só permanece onde não mora a luz. Não temais deslizes, se fordes fortes na prece e na vigilância. Aos que vos tacarem ou ofenderem, caluniando-vos dizei estas palavras:

Perdoai-lhes, Senhor, que eles não sabem o que fazem, nem o que dizem. Levai a palavra do Mestre a todos os cantos e recantos, palácios e choupanas, branco e preto, rico e pobre, sábio e ignorante, por da semente que jogardes, tudo se aproveita, nada se perdes: uns grãos produzem logo, outros mais tarde. e assim semeando sempre o bem, o bem colheis, para vós e para vossos irmãos.

Não temais embaraços nem inimigos: olhai todos com verdadeiro amor: beijai, se possível as mãos que vos ferem, pois as calunias são pão que vos alimenta e transformai as pedras em rosas e o ódio de vossos inimigos em performances que vos deliciem; orai pelos fracos e pedi luz para os cegos, pois nos vossos maiores inimigos estão os vossos maiores amigos pelo bem que vos fazem com as dores que vos causam.

Aprendei a amar e perdoar ao mesmo tempo, pois são dois verbos que formam um só, porque o que ama verdadeiramente nunca tem inimigos e sim irmãos. A ti querida lutadora, tapa os ouvidos para as novidades sediciosas e abre-os para a palavra da verdade que te trazemos diariamente.

Fecha os olhos às fraquezas alheias e abre-os para veres onde mora a felicidade que te espera e a todos que contigo são elevados, caminhando para o bem dos que sofrem pela liberdade dos oprimidos e pela vossa libertação, que vos espera e que vossos atos hão de formar. Assim seja-Pai.

Ditado por Aurélio Augusto de Azevedo
Mensagem recebida por D. Maria Máximo, em 28/8/1941,
no Centro Espírita Ismênia de Jesus, de Santos/SP

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