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25 julho 2009

O Álcool e seus Malefícios - Momento Espírita

O Álcool e seus Malefícios

O mundo atual está muito preocupado com o uso de drogas pesadas como a cocaína, o crack e outras, e há várias e justas razões para isso. Tais drogas agridem e destroem o homem física e moralmente, em pouco tempo.

Mas existe, correndo por fora e ganhando o páreo, uma outra droga que é aceita pela sociedade: chama-se bebida alcoólica.

As pesquisas realizadas mostram os índices alarmantes de jovens e adolescentes que ingerem bebida alcoólica frequentemente.

E a faixa etária de iniciação aos alcoólicos está caindo, ou seja, crianças já fazem uso deles.

A tal ponto que essa droga socialmente aceita surge na vida dos indivíduos antes mesmo da festa de 15 anos.

Os motivos que levam os alcoólicos a serem tão procurados pela garotada são simples.

Eles se encontram em um período em que a aprovação e a admiração dos amigos, da turma, é muito importante.

Bebem porque assim fica mais fácil chegar na garota, é mais fácil rir e ficar na onda.

O mais preocupante é que nem os pais, nem os jovens estão se dando conta que o vício está rondando. Os jovens acreditam que poderão parar quando quiserem. Que não são, nem serão dependentes.

A Organização Mundial de Saúde calcula que 10% dos adolescentes que bebem se tornarão alcoólatras. E 30% terão problemas com a saúde, acidentes de trânsito e outras consequências mais ou menos graves.

Não se imagina que tudo começa no que parece ser a inocente cervejinha.

É comum a cena no final de tarde: adolescentes, jovens e adultos ao redor de uma mesa, em animada conversa, regada a chopp ou cerveja.

As garrafas vão se acumulando sobre a mesa enquanto se joga conversa fora.

Os próprios pais não veem, normalmente, perigo ou problema algum em oferecer ao filho a cerveja. Como assistir ao futebol sem ela?

Como ir a uma pescaria sem a loira gelada?

Contudo, o abuso dos alcoólicos na adolescência acarreta muitos problemas no desenvolvimento psicológico.

Nessa época, o adolescente tem frustrações e angústias e, bebendo, perde a oportunidade de enfrentá-las. O que não lhe permite amadurecer. O alcoólico passa a ser uma bengala.

Quantos homens necessitam de um trago, de uma birita antes de fechar um contrato importante, de ir para a reunião para a concretização de um grande negócio?

Importante que se conscientizem os pais acerca do problema e ao invés de aderir à moda de tudo permitir, em matéria de bebida, passar a exemplificar a abstenção.

Primeiro, não bebendo. Segundo, não servindo. Terceiro, não adquirindo.

Algumas pessoas que não bebem nada que contenha álcool porque dizem não apreciar, mantêm em seu lar para servir aos amigos, variados licores e vinhos, uísque e cerveja. Ficam até num lugar todo especial, em local privilegiado da sala.

Não seria mais viável se oferecer ao amigo o que se tem de melhor e não aquilo que mais cedo ou mais tarde o poderá destruir?

Está na hora de pensar. E pensar firme. Pensar bem.

* * *

O álcool inibe a censura fazendo com que as pessoas percam o autocontrole e a autocrítica.

A razão desse comportamento está justamente no etanol, álcool etílico usado nas bebidas, que é uma substância repressora do Sistema Nervoso Central.

A alteração do comportamento se dá, mesmo quando usado em pequenas doses.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Alerta máximo – para onde caminha a juventude, publicado no Hora H de 20 a 26/05/1996 e no artigo Alcoolismo destruidor de vidas, publicado no Correio Fraterno do ABC, de maio de 1996.

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